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Desejo em 2011


Bastaria minha posição política só por este governo ter dedicado esforços para trazer cidadania, respeito e dignidade para pessoas viviam nos lixões e dos lixões. Mas ainda temos muito a fazer, ainda falta, mas espero que cada quadro deste vídeo consiga mostrar a pulsação da humanidade em suas atividades. O pânico dos grupos "dominantes" é que pensam ser necessário a sub-condição humana como garantia para a manutenção de seus interesses. Podemos fazer mais, trabalhando com mais dignidade e humanidade, compartilhando, produzindo e permitindo que outros possam produzir. Espero que neste novo ano, que percebam que o bem que fazemos a outros é nosso bem também. O que não quero para 2011 é a repetição, pra mim imagens, para muitos pesadelos, que eu possa ser mais humano, respeitar as diferenças de cada indivíduo. Se possível, ajudar; se não, pelo não atrapalhar.

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Banksy + Simpsons

Os produtores do Simpsons, foram a busca do artista de rua Banksy, e pediram a ele, que criasse um roteiro para mais uma criativa abertura do seriado. Em entrevista com o produtor Al Jean sobre a idéia e a participação de Banksy, disse que seu primeiro pensamento foi: "Bem, é muito engraçado." E o segundo pensamento foi: "Espero manter o meu trabalho se eu fizer isso." [ risos ] Até agora ele ainda o tem. Na verdade ele se reportou para o poder maior, que neste caso foi Matt (Groening), e ele avalizou a idéia. E todos pensaram: Banksy é um artista genial. Trouxe de volta a ideia engraçada e subversiva que mostra o que é "Os Simpsons".
Abaixo a abertura que com certeza não é nada do que você espera. Boa Sorte
Entrevista completa do produtor Al Jean AQUI

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Free Software Song

Acabei de assistir ao documentário Revolution OS que fala sobre Software Livre, GNU/Linux, Unix, Cultura Hacker, e fortes críticas a empresa Microsoft. Em formato jornalístico, ele conta a fascinante história da filosofia do software livre e a explosão do Linux, ainda durante a bolha de investimentos da internet da década de 1990.
Com depoimentos das maiores figuras do software livre e do open source, tais como Richard Stallman (imagem acima), Linus Torvalds, Eric Raymond, Bruce Perens e outros, o filme convence a qualquer um a aventurar-se pelos sistemas operacionais livres, cuja filosofia de compartilhamento, liberdade e comunidade remonta a ideais que pareciam esquecidos após duas décadas de yuppies e neoliberais individualistas.
Primeiramente e preciso ter a idéia de comunidade bem definida, esta idéia surgiu dentro de grupos hackers que estudavam e programavam em universidades, esses grupos trocavam informações entre si, de modo que o software pudesse ser modificado, e utilizado por qualquer pessoa. Um dos grupos mais conhecidos e pioneiro nesta idéia de comunidade se chamava Homebrew Computer Club. Foi um clube pioneiro de hobbyistas que construíam computadores no Silicon Valley, os quais se reuniam (sob este nome) de Março de 1975 até aproximadamente 1977. Vários hackers de alto nível e empreendedores de TI surgiram de suas fileiras, incluindo os fundadores da Apple Computer. Todos ali acreditavam que a computação traria desenvolvimento sócio-ecônomico através do acesso a informação, e assim fariam o mundo um pouco melhor.
Foi exatamente dentro deste grupo que Bill Gates escreveu uma carta ou manifesto dizendo que a possibilidade de que o software seja encarado como um potencial negócio futuro, e que deve-se criar meios de se "proteger" essa nova "propriedade" para que ela possa ser explorada por aqueles que a produzem que nessa época era desenvolvido por acadêmicos, hackers, nerds, geeks e aficionados por computador em geral.
Como todos nós sabemos, hoje temos Software Livre e Proprietário, e nosso amigo Bill Gates hoje desenvolve Software Proprietário em sua empresa Microsoft.
Mas esta carta de Bill Gates não acabaria com a comunidade existente em Homebrew...


Caso interesse AQUI está o Torrent do filme
E AQUI as legendas em português

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Voina: O coletivo Russo

Grupo de arte russa ultra-radical Voina
agrada Banksy.
Produto da venda da última impressão de Banksy vai ser doado para o coletivo Voina, onde dois dos integrantes estão presos aguardando julgamento por protesto contra a corrupção.

Banksy , o mais famoso grafiteiro mundo, deve doar quase 80.000 libras para o grupo russo de arte controversa, onde dois membros estão na prisão aguardando julgamento sob acusação de vandalismo. O artista de rua britânico é esperado para dar todos os rendimentos da venda de uma de suas impressões para o Voina (guerra) coletivo, que é notório por suas ações radicais, como encenar uma orgia em um museu de Moscou e pintar um falo enorme em uma ponte em São Petersburgo (em frente aos antigos prédios da KGB, vide vídeo acima).
Oleg Vorotnikov, 35, e Leonid Nikolaev, 27, foram detidos em Moscou mês passado e acusados de ligação com um grupo anti-corrupção de protesto chamado Palácio da Revolução em São Petersburgo, por uma ação de setembro, quando os membros do Voina derrubaram vários carros de polícia no centro da cidade . Eles podem pegar até sete anos de prisão.
A polícia afirmou que o grupo causou enorme prejuízo, mas a comunidade artística russa pedem sua libertação, alegando que as acusações são exageradas.
Voina já dirigiu muitas de suas ações a funcionários do estado e políticos, dizendo que eles são parte de uma guerra para a "destruição de uma ultrapassada repressão-patriarcal, símbolos sócio-políticos rançosos e ideologias inválidas".
Alexei Plutser-Sarno, principal ideólogo do Voina, disse ao Guardian que Banksy entrou em contato com o grupo depois de ouvir sobre o casal preso. "Estamos muito gratos por seu apoio", disse ele. "A ajuda de Banksy vai atrair a atenção do mundo inteiro para a repressão pessoal destinada a nós, bem como o maior problema da liquidação da democracia na Rússia".
Plutser-Sarno fugiu da Rússia para a Estônia mês passado, alegando que tinha informações que a polícia estava prestes a prendê-lo. Ele alegou que Vorotnikov e Nikolayev tinha saco de plástico sobre suas cabeças quando eles foram presos e a polícia chutou na cabeça deles e os rins, enquanto estavam deitados no chão de um veículo.
Voina realizou um dos seus atos mais escandalosos em junho, quando os membros pintaram um pênis ereto de 65 metros em uma ponte levadiça em São Petersburgo. Quando levantou, a decoração enfrentou a cidade sede do FSB, o serviço de segurança federal (antigo KGB).
Dois anos atrás, os membros do Voina encenaram uma orgia em museu de Moscou estado biológico em um cartaz escrito "Foda-se o herdeiro Ursinho". Dmitry Medvedev, agora presidente russo, cujo nome vem da palavra russa para o urso, foi para se candidatar às eleições, alguns dias depois e era amplamente visto como o sucessor ungido de Vladimir Putin, agora primeiro-ministro.
Em outras façanhas, os membros do Voina tem jogado gatos em trabalhadores do McDonald's para "aliviar seu tédio" e encenaram enforcamentos dos homossexuais na crítica das observações feitas pelo ex-prefeito de Moscou, Yuri Luzhkov, que acredita que os desfiles do orgulho gay foram "satânicas".
Banksy, que não pôde ser encontrado para comentar o assunto, pode sentir atração às ações do Voina por ser algo em que ele também acredita, como exemplo as paródias (pinturas) na Tate Britain e a pichação no muro de separação Cisjordânia.
"Algumas pessoas tornam-se policiais porque querem fazer do mundo um lugar melhor", escreveu ele certa vez. "Algumas pessoas se tornam vândalos, porque eles querem fazer do mundo um lugar mais bonito."
AQUI a matéria original.

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Dica do Chef: Daft Punk + Tron + Disney


2 coisas que amo com 1 que odeio sempre dá um bom prato:
02 porções de DAFT PUNK
01 porção de TRON
pitadas moderadas de um grande estúdio cinematográfico (DISNEY)

--> Consuma sem moderação

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Hockney e Burroughs

Julho de 1989, Boulder, Colorado - David Hockney e William S. Burroughs - Imagem por Allen Ginsberg © / Corbis

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Rebobine, Por Favor

Rebobine, Por Favor
Michel Gondry presta sua homenagem à popularização da Sétima Arte através do VHS

fonte: Omelete

Há dois anos queria assistir a este filme e não consegui. Tive de me render às facilidades superficiais da internet para acessar o classudo filme de Michel Gondry. Dois requisitos para aproveitar ao máximo Rebobine, Por Favor (Be Kind, Rewind, 2008): Gostar de cinema e ter vivido os anos 1980.
Só quem experimentou na tela grande Os Caça-Fantasmas, ficou na fila de espera para alugar a fita de Robocop e viu sair o primeiro VHS de 2001: Uma Odisséia no Espaço entenderá totalmente o carinho que o diretor e roteirista Michel Gondry (Brilho Eterno de uma Mente sem Lembrança) tem por essa época. Não tome isso, porém, como um apreço do cineasta a la "trash eighties", ode exagerada à breguice de uma era. Gondry presta aqui sua homenagem à popularização da Sétima Arte através do "Video Home System" (VHS), às locadoras de bairro em extinção e a uma época em que a criatividade corria livre por Hollywood, quando estavam apenas começando as seqüências e refilmagens e a quase inexistência da computação gráfica forçava a indústria a buscar inventivas soluções para as cenas que desejava criar.
Na trama, um dono de locadora (Danny Glover) vê-se em apuros. A concorrência começa a investir em lojas modernas e alta tecnologia e seus negócios vão de mal a pior. Sem dinheiro, ele sequer tem como fazer as reformas que a prefeitura exige em seu prédio - e pode perdê-lo. O pacato senhor parte então para a cidade, onde estudará o novo negócio dos digital video discs, deixando o ajudante Mike (Mos Def) tomando conta da loja. Mas Mike tem um amigo desmiolado, Jerry (Jack Black), que acaba desmagnetizando por acidente todas as fitas da locadora. Desesperados, eles começam a reencenar, com os recursos que têm à mão, cada filme da loja. E a demanda começa a crescer...O que são os personagens de Jack Black e Mos Def senão os pioneiros do cinema? Para refilmar os clássicos, usam inadvertidamente técnicas criadas ao longo de um século de arte por mestres como Fritz Lang, de quem primeiro partiu o truque da perspectiva que os amigos usam em sua versão "suecada" de King Kong. Sim, há até um termo para as refilmagens toscas: "Suecar", ou recriar sem recursos, que virou mania de "mundo real" no YouTube.
Outra grande idéia atrelada à suecagem foi a proibição de Gondry que qualquer pessoa assistisse novamente aos filmes citados. As recriações deveriam partir das lembranças de cada um daquelas produções, do que as pessoas guardaram com elas. Em filmes cheios de ícones e momentos antológicos, como o citado Caça-Fantasmas, fica relativamente fácil - mas é igualmente hilário acompanhar como se refaz um filme-falatório como Conduzindo Miss Daisy, do qual ninguém lembra de coisa alguma.
Mesmo antes do lançamento, Gondry explorou a "suecagem" na campanha de marketing do filme com grande sucesso, mas o resultado nas bilheterias decepcionou. Talvez porque pouca gente divida com o diretor a agradável nostalgia que ele transmitiu tão bem. Não é um filme de gargalhadas histéricas, mas um de sorriso constante, um "feel good movie" fantasioso e totalmente cinéfilo. E dá uma vontade enorme de assisti-lo em VHS, ouvir o barulhão da fita, ter que colar o filme com esmalte depois que o cabeçote engoliu um pedaço, e, claro, não rebobinar ao final!
Senti falta apenas - e acredito que o cineasta também - dos grandes clássicos da Amblin Entertainment, verdadeiro sinônimo do cinemão oitentista. Sem ET - O Extraterrestre, Gremlins, Goonies e De Volta Para o Futuro, filmes que a produção não conseguiu licença para suecar, os anos 1980 parecem incompletos...

Fica o convite, vamos SUECAR tudo que é possível.

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Senadora do DEM ganha Prêmio

Kátia Abreu ganha prêmio 'Motosserra de Ouro' por defesa do desmatamento:

Líder da bancada do agronegócio no Congresso e fiel defensora das propostas de mudanças no Código Florestal brasileiro, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) recebeu das mãos de uma ativista do movimento indígena da Amazônia, junto com o Greenpeace, o prêmio Motosserra de Ouro, símbolo de sua luta incansável pelo esfacelamento da lei que protege as florestas do país. [Kátia Abreu é pecuarista e presidente da Confederação Nacional da Agricultura – CNA].
A ativista tentou presentear Kátia Abreu com uma réplica dourada do instrumento usado para desmatar florestas no lobby do hotel em que está hospedada em Cancún, onde participa da 16ª Conferência de Clima da ONU (COP16). A senadora desprezou o agrado, visivelmente irritada, e deixou para a ativista apenas os comentários irônicos de seus assessores. A condecoração serviu para lembrar aos ruralistas defensores do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que prevê alterações na lei, que essa proposta representa uma grave ameaça ao ambiente.
Fonte: Greenpeace e Cássio Augusto – professor e mestrando em História UEM.

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Lula e Wikileaks

Lula solidariza-se com WikiLeaks
#FreeAssange , pede Lula.


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Bernard Madoff, enxoval n°61727-054

PEDAÇOS DA HISTÓRIA
3 mudas de uniforme cáqui e a nova identidade costurada no bolso direito da camisa: 61727-054. É o enxoval do maior investidor golpista do mundo - o anterior foi leiloado
Não se sabe se o dono das mais de mil peças leiloadas na manhã do sábado, 13 de novembro passado, em Nova York, assistiu ao noticiário de televisão referente ao evento. No leilão anterior, que fez passar pelo martelo a sua coleção de mais de quarenta relógios Rolex, Piaget e correlatos, ele ficou um tanto aborrecido ao ser informado do valor de arremate de uma das peças mais valiosas do lote: 900 dólares. “Me garantiram que valia perto de 200 mil”, queixou-se. Para Bernard Madoff, que há dois anos sobrevive com apenas um Timex Ironman comprado por 41,65 dólares no almoxarifado da prisão, tempo e dinheiro deixaram de ser sinônimos. Como detento número 61727-054 do complexo penitenciário federal de Butner, na Carolina do Norte, o autor da maior fraude financeira da história cumpre prisão perpétua de 150 anos.
Reduzida por bom comportamento, a condenação expira na manhã de 14 de novembro de 2139. Ou seja, dentro de 129 anos. Sem qualquer chance de Madoff não mofar na prisão. (Já no Brasil, onde o cumprimento máximo de pena é de 30 anos, um condenado a 278 anos de detenção, como o médico Roger Abdelmassih, recorre em liberdade).
Não se sabe se ao leilão do mês passado compareceu alguma vítima do investidor golpista. Elas são mais de 3 mil espalhadas mundo afora. Incluem desde amigos crédulos a investidores profissionais gananciosos e entidades humanitárias como a Fundação Elie Wiesel e a Fundação Steven Spielberg.
Filho de um bombeiro hidráulico judeu, Madoff jamais discriminou por raça, sexo ou religião. Aplicou o “esquema Ponzi” em quem acreditou nele, defraudando investidores de todos os credos, gêneros, pigmentos e latitudes numa gatunagem que pode chegar a 65 bilhões de dólares – dos quais apenas 1,5 bilhão foi recuperado até setembro passado.
Para ter acesso ao salão de 450 lugares do 2º andar do hotel Sheraton, na Sétima Avenida, onde se realizou o leilão, bastava deixar uma caução de 500 dólares e mostrar um documento de identidade. Houve quem visse ironia no fato de interessados em arrematar peças do escroque-mor serem obrigados a, como informava a oficial de justiça encarregada dos procedimentos, fazerem um depósito “de boa-fé” – um valor simbólico a representar o compromisso de homens de bem em não dar o calote mais tarde.
Tampouco passou despercebida a trilha musical que serviu de pano de fundo para a abertura dos trabalhos. Reverberava no salão a balada patriótica mais popular nos Estados Unidos de hoje: God Bless the USA, do cantor country Lee Greenwood, que supera em execuções o hino nacional americano e o clássico God Bless America, de Irving Berlin. Um sinal eloquente de celebração da justiça e do capitalismo: o escroque está morto, viva o sistema e passe-me lá aqueles tacos de golfe.
O desenrolar técnico do leilão ficou a cargo da firma texana Gaston & Sheehan, mas a supervisão e a renda ficaram sob a jurisdição do U.S. Marshals Service, o departamento do Ministério da Justiça responsável por executar decisões judiciais. No caso, o valor angariado de 2 milhões de dólares foi direto para os cofres do Fundo de Ativos Confiscados, uma conta gerida pelo ministério e instituída para compensar as vítimas da fraude.
Divididos em 489 lotes, todos os itens leiloados foram recolhidos em duas propriedades do casal Bernard e Ruth Madoff – o duplex de cobertura da rua 64 com Park Avenue, em Nova York, e a casa de praia de Montauk, em Long Island, Nova York, arrematada por 9,4 milhões de dólares. Mas são sempre as peças prosaicas do dia a dia dos poderosos, sejam eles escroques ou não, que despertam fascínio popular quase universal. Na arca de miudezas Madoff, uma tesourinha de cortar cutícula ou uma pantufa italiana de veludo negro com monograma bordado em fios de ouro são capazes de despertar grande excitação na plateia.
Um piano de cauda Steinway de 1917 saiu por 42 mil dólares, seis vezes mais do que a avaliação mínima. “Tenho outros pianos em minhas casas, mas o de Madoff representa um pedacinho de uma boa história. Servirá de ótimo tópico de conversa para nossos convidados”, garantiu o octogenário John Rodger, feliz da vida com o arremate.
O lote de número 380, que incluiu onze pares de cuecas de grife ainda embaladas, 109 pares de meia usados e 138 novinhos em folha, saiu por 650 dólares. As pantufas tamanho 39 foram arrematadas por um jovem que calça 45. Nenhum dos 250 pares de sapato que Madoff não chegou a calçar deixaram de encontrar um pé amigo.
Treze meses antes do leilão de novembro, Barbara Picower lia placidamente uma revista deitada numa espreguiçadeira de sua mansão em Palm Beach, na Flórida, enquanto o marido se afogava a poucos metros de distância. A viúva contou aos investigadores que só ao levantar os olhos da leitura se deu conta de que o esposo de 67 anos jazia inerte no fundo da piscina. Jeffry Picower estava sob investigação federal, suspeito de ser o maior beneficiário do crime financeiro do século. Teria lucrado 7,2 bilhões de dólares com o fundo Bernard L. Madoff Investment Securities LLC. Resta Madoff.
No complexo penitenciário de Butner, “Bernie” continua sendo o cara. Apesar de vestir o mesmo uniforme cáqui dos demais presos e circular de chinelo de couro barato, o ex-financista possui uma legião cativa de admiradores. Conta-se que, em leilão anterior de suas posses, os internos que acompanhavam o noticiário pela televisão se admiraram tanto com o vulto das trapaças, que se viraram para o bom velhinho com olhos de sincera admiração: “Puxa, Bernie, você roubou milhões!” Bernie ficou perplexo, indignado mesmo: “Milhões?! Não, bilhões!”
Presume-se que a salva de palmas tenha durado minutos.

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Altamiro Borges: Tereza Cruvinel: Legados da era Lula

Altamiro Borges: Tereza Cruvinel: Legados da era Lula

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FUTURAMA

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Regulação da Imprensa x Liberdade

O autoritarismo da grande mídia brasileira e a discussão sobre a regulamentação dos meios de comunicações (o que não significa ser contra a liberdade de imprensa) resulta que a imensa maioria, senão a totalidade, das grandes empresas de comunicação do Brasil tem aversão a qualquer debate sobre a regulamentação do setor. Quem se atrever a levantar esse debate é imediatamente taxado de inimigo da liberdade de imprensa. Esse comportamento, longe de expressar uma posição em defesa de direitos fundamentais, revela que a imprensa brasileira segue mergulhada em uma cultura retrógrada e anti-democrática. Todos os países apontados, por essas mesmas empresas de comunicação, como expressões do progresso a da modernidade, tem legislações para o setor, algumas delas bastante rigorosas para os padrões brasileiros. Muito também se fala do PIG (Partido da Imprensa Golpista)? Altamiro Borges, que lançou em Julho de 2009, o magnífico livro "A ditadura da mídia", esteve, no mês seguinte, dando palestra em São Paulo. Vale muito a pena ouvi-lo nesses vídeos...

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WIKILEAKS, censura na Rede

Lieberman introduz uma legislação anti-WikiLeaks

Amazon cria polêmica ao expulsar WikiLeaks de seus servidores
Ativistas, jornalistas e blogueiros advertiram nesta quinta-feira, 2, que a decisão da Amazon de expulsar o WikiLeaks de seus servidores coloca em perigo a liberdade na Rede e pediram para a empresa americana explicar se sucumbiu a pressões políticas.
A Amazon deixou de hospedar o WikiLeaks após receber pedidos do Comitê de Segurança e Assuntos Governamentais do Senado dos EUA, presidido por Joe Lieberman, o que fez com que o site ficasse fora de serviço na maior parte do dia antes de retornar a seu provedor sueco Bahnhof.
A página do WikiLeaks foi vítima de ataques sistemáticos desde que no domingo, 28, começou
a divulgar documentos diplomáticos confidenciais americanos, que deixaram a política externa do país em péssima situação.
A organização pediu nesta quinta-feira a seus seguidores no Facebook que boicotem a Amazon mediante uma foto na rede social do senador Lieberman: "Boicotem a Amazon por ajudar Liberman a censurar o WikiLeaks", diz um texto sobre a fotografia. O senador Joseph Lieberman e outros legisladores apresentaram, também na quinta-feira uma lei que torna crime federal para qualquer um publicar o nome de uma fonte de inteligência dos EUA, em um golpe direto no site WikiLeaks. "A divulgação recente pelo Wikileaks de milhares de links do Departamento de Estado
e de outros documentos é apenas o mais recente exemplo de como os interesses de segurança nacional, os interesses de nossos aliados, e à segurança dos funcionários do governo e inúmeras outras pessoas são postas de lado pela causa da liberação ilegal de informações classificadas e sensíveis ", disse Lieberman em um comunicado por escrito. "Esta legislação vai ajudar a fazer dessas pessoas criminalmente responsáveis, que põem em perigo as fontes de informações que são vitais para proteger nossos interesses de segurança nacional", continuou ele.
A chamada Lei da SHIELD (Protegendo a Inteligência Humana e Cumprimento Legal Divulgação) iria alterar uma seção da Lei de Espionagem , que já proíbe a publicação de informações classificadas da criptografia de segredos de inteligência dos EUA ou de comunicação no exterior - isto é, das escutas telefonicas. O projeto de lei estende a proibição de informações sobre a 'HUMINT' - a inteligência humana - que torna crime a publicação de informações "sobre a identidade de uma fonte de classificados ou informante de um elemento da comunidade de inteligência dos Estados Unidos", ou "sobre a inteligência humana a cerca de atividades dos Estados Unidos ou em qualquer governo estrangeiro "se essa publicação é prejudicial aos interesses dos EUA. Vazamento de tais informações em primeiro lugar já é um crime, portanto, a medida visa diretamente para as editoras.
Lieberman ataca o WikiLeaks com uma fúria descomunal , pressionando a Amazon , fazendo as ameaças tornarem-se uma linha a mais na lista negra da organização, na sequência dos vazamentos desta semana.
Lieberman estende esta solução proposta para o WikiLeaks que pode ter implicações para os jornalistas informarem sobre algumas das práticas mais repugnantes da comunidade de inteligência. Por exemplo, o ex-ditador panamenho Manuel Noriega foi um trunfo da CIA paga. Ser informante agora será um crime?
Uma coisa que o projeto não vai fazer é colocar o WikiLeaks, ou o fundador Julian Assange, em perigo sob um novo regime jurídico sobre o "Cablegate" - a liberação de um banco de dados sobre a guerra do Afeganistão, ou a organização de outras recentes vazamentos de alto escalão. Isso porque a Constituição impõe a proibição total de post passados sobre os fatos das leis penais.
O WikiLeaks começou a ganhar visibilidade em relação às fontes de inteligência dos EUA quando publicou um registro detalhado e principalmente de classificados de 77.000 eventos na guerra liderada pelos EUA no Afeganistão em julho passado. Embora tenha tomado algumas medidas para manter sigilo sobre os nomes dos informantes, alguns dos registros publicados no entanto continha os nomes dos informantes afegãs, a quem o Pentágono e várias ONGs têm dito fazem represália potencialmente mortal do Taleban. Meses depois, porém, houve denúncias não confirmadas de que ninguém vinha a ser prejudicado por este vazamento. O WikiLeaks foi mais cauteloso com a entrada de 400.000 registros da guerra do Iraque publicados em outubro, usando um script automatizado para reter nomes do banco de dados. E com o quarto de milhão de links do Departamento de Estado, o WikiLeaks libera cerca de 80 documentos por vez, e, aparentemente, purga manualmente os nomes das fontes dos EUA. Mas nesta quinta-feira um político alemão admitiu que ele tinha passado informações confidenciais a diplomatas dos EUA , depois de um link WikiLeaks o descrevendo e colocando sob ameaça a identidade anônima deste informante, o que desencadeou uma caça de sua identidade.

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COP 16: Um acordo, muitos perigos

O assunto do terceiro dia de Conferência de Clima, em Cancún, foi, afinal, qual será o formato legal de um acordo global sobre Mudanças Climáticas, já que o Protocolo de Kyoto vence em 2012 e é preciso uma definição sobre o que acontecerá depois.
Nicole Figueiredo, representante brasileira do Greenpeace na Conferência, fala deste processo:
“Quatros países submeteram suas propostas para resolver esta questão: Granada, Tuvalu, Costa Rica e Estados Unidos. Algumas foram de um novo acordo legalmente vinculante – aquele no qual os países poderão ser cobrados legalmente pelo que se comprometeram - e outras de emendas ao Protocolo de Kyoto, estabelecendo um segundo período, com a possibilidade de novos países entrarem.
Até o momento, temos grupos formados para se discutir as propostas de forma mais informal e livre. O temor é que questões paralelas possam atrapalhar as discussões. O México, país hospedeiro da COP, por exemplo, tem direito a encerrar as discussões antes do tempo e recomeçar o processo com apenas alguns países à sua escolha. Foi o que aconteceu em Copenhague, na (COP15) quando o governo dinamarquês compilou as diversas propostas em uma, envolvendo apenas alguns países, e apresentou, no último dia, um texto final que deixou muito incomodados os países excluídos.
O governo mexicano já anunciou que pretende encerrar as discussões formais mais cedo e, com medo de um, “dejà vu”, ONGs já se manifestaram, pedindo por transparência no processo. Outro perigo é o Japão, ironicamente, país que sediou a decisão do Protocolo de Kyoto, que já anunciou que não concordará com um segundo período do Protocolo em hipótese alguma”.
fonte: Greenpeace Brasil

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