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Guerra civil no Egito

Nos últimos dias, o mundo vem assistindo à luta dos egípcios em busca da liberdade: uma guerra se instalou no país para provocar a renuncia de Hosni Mubarak, presidente do país que está no poder há 30 anos. Em meio aos crescentes protestos, o governo do Egito passou a tentar controlar as informações dos cidadãos, chegando à fonte de todos os dados.
Na sexta-feira passada (28/01), o país amanheceu sem qualquer acesso à internet. Esta foi mais uma das tentativas do governo para bloquear a entrada e saída de informações na região. Pela primeira vez na história da web, um governo conseguiu desabilitar totalmente o acesso à rede mundial de computadores, fazendo com que os militantes egípcios ficassem completamente isolados de todo o resto do mundo. Entretanto, a decisão não afetou apenas aos protestantes: escolas, bancos, embaixadas e veículos de comunicação ficaram sem qualquer tipo de acesso à rede. Mas o pior ainda estava por vir
Facões, cutelos, machados: novo Cairo que o mundo assiste
Nota do Editor: Arwa Damon da CNN reportou na linha de frente das guerras no Iraque e no Afeganistão. Aqui, ela descreve as cenas de rua do Cairo.
Cairo, Egipto (CNN) - No toque de recolher, aos chutes, jovens carregam bastões, espadas, facões, cutelos, machados - qualquer coisa que encontrem para se armarem. Eles saem em massa, montaram postos de controle e acessos improvisados de guarda para seus bairros. Crianças carregam facas maiores que seus antebraços. Estão entre os mais jovens membros de grupos de vigilância de bairro que surgiram sobre o Cairo.
Com o país à beira do abismo do desconhecido, esses moradores tomaram a segurança em suas próprias mãos. Muitos já não dormem há dias. A força policial está longe de ser visto, dizem muitas testemunhas, por conta dessa guerra civil.
Uma das principais vias na capital, Pyramid Road, que conduz a um dos locais históricos do Egito - se assemelha a um campo de batalha e não a comida popular e balcões conhecidos por egípcios e turistas. Janelas estão quebradas, toldos pendurar em frangalhos, as lojas que sobreviveram a várias turbulências permanecem fechadas, as janelas caiadas de branco ou coberto de jornal.
Este não é o capital que milhões em todo o mundo reconheceriam, nem é um que muitos moradores querem que o mundo lá fora veja. Embora as manifestações na Praça Tahrir falam em uma era de mudança, o resto do Cairo fala da repercussão mais ampla de exigir essa mudança. Linhas de estender a fábricas de pão popular em meio a temores de uma escassez de alimentos.
A ilegalidade se espalha por Cairo
Delegacia é incendiada e manifestantes egipcios não são influenciados pelos tanques
Como os filmes CNN (veja aqui) em uma ponte nas proximidades, pessoas em pé na linha pediam para que parássem. Uma criança apanha uma pedra. "Por que você está filmando isso?" um homem grita. "É uma boa imagem? É feio!". Ele ameaça romper a câmera.
A ilegalidade no Cairo
Essa mesma raiva e frustração são sentidas por toda a cidade, especialmente para a mídia. A raiva se intensificou entre as manifestações - alguns dizem que a mídia está mostrando imagens distorcidas do Egito.
No caos em outra linha de pão, uma mulher egípcia diz querer que o presidente Hosni Mubarak fique. Os homens lá com raiva demandam que a CNN não os filme, dizendo que não quer ser filmado neste tipo de situação desesperadora.
A mesma mulher que conheceu em seguida vem para o nosso carro e pede desculpas pela forma como somos tratados, "É só por causa da terrível situação que estamos", diz ela, referindo-se não só à incerteza, mas também à luta que a vida cotidiana se tornou, "Nós somos pessoas boas. Lamentamos".
Não é só a escassez de alimentos que são de preocupação crescente. A maioria dos postos de gasolina nas estradas principais do centro da capital estão fechadas. Um proprietário, que não quis aparecer disse que era por causa da segurança.
Cenas do Cairo
Outro posto de gasolina tinha simplesmente ficado sem combustível e estava esperando que um navio iria aparecer. Os bancos estão fechados. Em um bairro de classe média, uma mulher negra pede para ver as credenciais de imprensa. Uma multidão se reúne, gritando.
Muna al-Mahdi é a única pessoa disposta a discutir suas queixas.
"Estou chateado com a revolução em Tahrir Square", diz ela, a voz trêmula de emoção. "Ele não nos representa. Ela não representa a nossa opinião, referindo-se a Hosni Mubarak, mas pede: "Dá-lhe dois meses, da-lhe tempo para trabalhar", diz ela. "E então ele pode ir em paz."
Sua voz treme ainda mais quando ela muda para o árabe para perguntar: "Quem é que vai governar o Egito? Um grupo de jovens?". Outra mulher grita: "Eu não concordo com você Você não está dando a impressão de certo.." Enquanto as duas mulheres discutem, um homem na multidão empurra a mão contra a câmera. "Pare de filmar", diz ele.
O homem grita para saber o que e porque estão filmando. Ele exige a fita, ameaça levar o facão no capô do veículo. Eventualmente, nós somos capazes de sair pacificamente.
É mais um sinal do desconhecido. No entanto, por muito que os ventos da mudança estão ameaçando romper esta nação à parte, os manifestantes estão determinados.
"As pessoas aqui estão apoiando uns aos outros, você sabe. Meu vizinho nos deu comida, água e deu-nos tudo o que precisamos. Todas as lojas estão apoiando o povo", Barak Saleh diz que ele volta para a terra da demonstração.
Um grupo de homens jovens carregam um sinal amarelo pintado em vermelho. "Game over", ele lê. Em cima, um papagaio tremula ao vento.

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Tunísia: a queda do ditador amigo do Ocidente

Por Esam al-Amin para o ESQUERDA.NET
As mudanças efetivas são fruto da vontade e do sacrifício do povo, não impostas por ingerências estrangeiras ou por invasões.
Na noite de fim de ano de 1977, o ex-presidente Jimmy Carter estava a brindar com o Xá Reza Pahlevi em Teerão, chamando àquela monarquia pró-ocidental “uma ilha de estabilidade” no Médio-Oriente. Mas nos 13 meses que se seguirão o Irão teve tudo menos estabilidade. Todos os dias o povo iraniano protestava contra a brutalidade do seu ditador, em massivas manifestações de uma ponta à outra do país.
A princípio, o Xá descreveu os protestos populares como parte de uma conspiração de comunistas e extremistas islâmicos, e reprimiu-os com mão de ferro com o uso brutal da força do seu aparelho de segurança e da sua polícia política. Quando viu que isso não resultou, o Xá teve de fazer algumas concessões às exigências populares, demitindo alguns dos seus generais e prometendo esmagar a corrupção e conceder mais liberdade, antes de acabar por sucumbir à mais importante exigência da revolução, fugindo do país em 16 de Janeiro de 1979.
Mas, alguns dias antes de se ir embora, instalou no poder um primeiro-ministro fantoche na esperança de que este conseguisse sufocar os protestos e facilitar-lhe o regresso. Saltando de país em país, verificou que era indesejável em muitas partes do mundo. Os países ocidentais que haviam elogiado o seu regime durante décadas, agora abandonavam-no todos perante a revolução popular.
32 anos depois, a Tunísia
Aquilo que levou cinquenta e quatro semanas a conseguir no Irão foi conseguido na Tunísia em menos de quatro. O regime do presidente Zein-al-Abidin Ben Ali representava aos olhos do seu povo não apenas as características de uma ditadura sufocante, mas também as de uma sociedade mafiosa trespassada de corrupção generalizada e de ataques aos direitos humanos.
Em 17 de Dezembro, Mohammed Bouazizi, um bacharel desempregado de 26 anos da cidade de Sidi Bouzid, imolou-se pelo fogo numa tentativa de suicídio. Pouco antes, nesse dia, agentes da polícia tinham apreendido a sua mesa de venda ambulante e confiscado as frutas e legumes que vendia porque ele não tinha uma licença para isso. Quando tentou queixar-se às autoridades, dizendo que era desempregado e que esse era o seu único meio de sobrevivência, foi enxovalhado, insultado e agredido pela polícia. Morreu 19 dias mais tarde, já em pleno levantamento popular.
O acto desesperado de Bouazizi fez explodir ao rubro a frustração geral quanto aos níveis de vida, à corrupção e à falta de liberdade política e de direitos humanos. Nas quatro semanas seguintes, a sua imolação desencadeou manifestações onde os manifestantes queimaram pneus e gritaram palavras de ordem exigindo empregos e liberdade. Depressa os protestos se espalharam a todo o país incluindo a capital, Túnis.

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EUA pediram que Brasil doasse US$ 10 mi à Palestina

Natalia Viana, 24 de Janeiro, 12 GMT

Um telegrama publicado pelo WikiLeaks revela os bastidores da mudança de postura que significou o governo de Barack Obama em relação às negociações de paz entre Israel e Palestina.
O documento confidencial, datado de 4 de setembro de 2009, mostra que a diplomacia americana pediu que o governo brasileiro doasse 10 milhões de dólares para a Autoridade Nacional Palestina.
Mas o Itamaraty não deu uma resposta conclusiva, alegando que outra doação US$ 10 milhões para a reconstrução da faixa de Gaza ainda não havia sido aprovada pelo Congresso.
A doação de 25 milhões de reais acabou sendo feita apenas em meados do ano passado, e sob críticas. Congressistas consideravam que o dinheiro era muito necessário para o Brasil.
Já os EUA têm aumentado significativamente suas doações para a autoridade palestina. No total, os EUA doaram 740 milhões de dólares à Palestina em 2010 para fortalecer a instituição, treinar forças de segurança e manter os palestinos engajados nas discussões de paz.
Reunião
O documento publicado pelo WikiLeaks descreve uma reunião em 3 de setembro de 2009 do representante político da embaixada com os então diretores da divisão do Itamaraty para Oriente Médio, Claudio Nascimento e Roberto Abdalla.
“Embora Nascimento, em particular, tenha se mostrado entusiasta do conceito de prover fundos para a Autoridade Palestina diante das negociações de paz, eles admitiram que os US$10 milhões prometidos para a reconstrução de Gaza pelo ministro Celso Amorim antes da Cúpula América do Sul-Países Árabes ainda não foi aprovada pelo congresso”, diz o telegrama.
O documento mostra que o Itamaraty elogiou a postura de Obama sobre o tema. Nascimento teria elogiado a aproximação com a Síria e a ênfase do governo Obama em pedir o fim da expansão dos assentamentos na faixa de Gaza.
“Em contraste com reuniões anteriores com a embaixada, nas quais o Itamaraty tem geralmente criticado a política dos EUA para o Oriente Médio, a resposta sobre a postura dos EUA à questão Israel-Palestina foi bastante positiva. Eles elogiaram especificamente o presidente Obama e o enviado especial (americano, George) Mitchell por terem uma postura diferente e mais prática”.
Posição brasileira é “indefinida”
Segundo a análise da conselheira da embaixada em Brasília Lisa Kubiske, autora do telegrama, o “entusiasmo” do Itamaraty dificilmente se converterá em ações concretas. “Mas o Brasil está determinado a assumir um papel maior”, prossegue ela. “Contatos adicionais com o governo brasileiro sobre esse tema serão boas para informar e influenciar o que ainda é uma política relativamente indefinida com relação à região e em, particular ao processo de paz Israel-Palestina em particular”.
A revelação acontece em meio à polêmica dos documentos publicados pela Al Jazeera que alegam que a Autoridade Palestina teria oferecido parte de Jerusalém a Israel em busca de um acordo de paz. Os documentos também mostram a cooperação próxima entre forças de segurança israelense e a autoridade palestina.

fonte: www.wikileaks.ch
EUA pediram que Brasil doasse US$ 10 mi à Palestina

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Marketing de Guerrilha


A beleza da guerrilha, tanto no combate quanto no marketing, é que ela enxerga o campo de batalha em duas esferas: a física e a moral. Desta forma, organizações que fazem uso destas estratégias conseguem potencializar uma ação no plano material fazendo com que ela tenha uma repercussão mais do que proporcional no plano psicológico. O pensamento guerrilheiro não se preocupa apenas com a ação. Pelo contrário, seu foco está muito mais na repercussão. A importância não está em quantos foram atingidos, mas em quantos falaram.
Pequenas ações coordenadas por um grupo extremamente ágil, acontecendo de forma surpreendente em vários lugares, dão a impressão de que as forças guerrilheiras estão por todo lado. No plano físico, são casualidades pequenas. Mas no plano moral, o impacto é grande. Você adquire a sensação de que não está seguro e qualquer coisa pode acontecer a qualquer momento. Rumores surgem. O clima de pânico dá a superioridade moral para uma força que na esfera física talvez não tivesse chances contra um inimigo maior.
A mesma matriz se aplica ao marketing. Ações coordenadas, executadas de forma surpreendente, conseguem atingir uma importância moral muito maior do que a sua real importância física. Ao reverter o pensamento da propaganda tradicional, que se preocupa muito mais em ocupar o terreno para transmitir a sua mensagem (comprando mídia), o pensamento guerrilheiro potencializa os seus recursos não se preocupando em ocupar o terreno, mas sim os discursos. No plano psicológico. Fazendo com que a força do boca-a-boca dê a impressão que uma ação é muito maior do que ela realmente é.
E quando pensamos no ambiente digital como um terreno de campanhas e tentamos desenhá-lo em um plano material e em outro psicológico, logo chegamos a conclusão de que o primeiro, por definição, é irrelevante. O conceito de materialidade é justamente o oposto do conceito da “virtualidade” que rotula este nosso novo universo de interação social.
Na rede a ação pode chegar a ponto de simplesmente não ter existido fisicamente. Pode ser só uma história, uma montagem, um vídeo com uma legenda reescrita, um slogan subvertido, uma piada. Em muitos casos isso já é suficiente para gerar a repercussão e povoar os assuntos.
Campanhas no ambiente digital devem começar sendo pensadas na esfera moral. O pensamento guerrilheiro já funciona assim e reconhece que a internet é movida a conversa. E a superioridade em conversas se alcança com bons argumentos, não com conquista de espaço físico. O tom de voz monótono, repetido a exaustão pelos bordões publicitários para se fixarem facilmente nas nossas mentes são desprezados em um ambiente onde a conversa é natural e genuína. A atuação interruptiva ou a tentativa de compra de opinião, quando não é ignorada é repudiada por este novo mercado conectado.
No plano psicológico, uma mensagem repetida exaustivamente pelo mesmo emissor não vira verdade, vira chateação. A conquista da mente em um ambiente sem hierarquia, onde todos têm voz, se dá pela pluralidade de emissores, dando a sensação de que suas forças estão onipresentes.
Wagner Martins é sócio da Espalhe Marketing de Guerrilha

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IBM constrói Planeta Inteligente?


IBM - Cormecial show! Responsabilidade e coerência nem tanto.
Vamos construir um Planeta Inteligente? Este é o posicionamento oficial da IBM sobre o que está acontecendo no mundo e como podemos usar a tecnologia para fazer o planeta funcionar melhor. O mundo chegou a um ponto crítico de inflexão. Questões recentes como a turbulência nos mercados financeiros, as preocupações ambientais, o suprimento global de comida e remédios, a segurança, entre outros, foram solavancos que nos fizeram despertar para a realidade e os perigos de sistemas globais altamente complexos.
Para 2010, queremos mostrar como o uso correto das informações pode ajudar o mundo a se tornar mais inteligente.
Mas temos de concordar que essas empresas, são realmente muito engraçadas. Estragam tudo com a única preocupação de manterem seus empregos e a saúde economica da empresa, estragam o meio ambiente, fabricando seus produtos apenas com a preocupação financeira, pouco importa se é por crianças e situações analogas à escravidão, sem preocupação social alguma e depois veem posar de "bom moço", fazendo campanhas contra a destruição do meio ambiente!
Puta, ops... pura hipocrisia! Também porque Chinesinho vai querer computador, lá trabalham 14 h/dia, 7 dias por semana...

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Do lixão para Hollywood



Eleito pelo artista plástico Vik Muniz 'embaixador de Gramacho', Tião Santos, de 32 anos, uma vida inteira chafurdada no lixo despejado naquele que é o maior aterro sanitário da América Latina, promete: se Lixo Extraordinário - o filme que coestrela com o artista e seus companheiros catadores - ganhar o Oscar de melhor documentário, 'vai ser o maior mico de todos os Oscars'. Maior até do que o do diretor italiano Roberto Benigni quando venceu A Vida é Bela.
'Sou emotivo. Vou dar um grito, acompanhado de choro. Tenho certeza que vamos ganhar', justifica Santos, presidente da Associação de Catadores de Material Reciclável de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Gregário, articulado e engajado até o último dreadlock, leitor de Nietzsche, Maquiavel e Dan Brown, o futuro sociólogo (ainda vai terminar o Ensino Médio, mas já pensa na universidade), parece um líder natural, aos olhos de quem o observa em ação.
Na última terça-feira, depois de dar oito entrevistas, motivadas pelo anúncio da indicação do filme dos diretores João Jardim, Karen Harley e Lucy Walker (esta, inglesa) ao maior prêmio do cinema, e de posar para o Estado sobre uma montanha de plástico já separado, o presidente da associação conduziu uma assembleia com cerca de cem catadores.
No galpão da entidade, num calor inimaginável, enxugava o suor da testa com a camiseta enquanto tentava conscientizar a plateia sobre a importância da união da categoria. Fundamental neste momento de desativação do aterro, que torna iminente a perda de trabalho para 2,5 mil pessoas, diretamente, e 7 mil, indiretamente (os comerciantes das redondezas), nas contas dos próprios. Consegue-se chegar a R$ 1,2 mil mensais, segundo contam.
'Lá fora, a coleta se deu pela questão ambiental; aqui, foi pela exclusão social', diz Santos, com a experiência de quem já observou de perto o sistema alemão, espanhol e sul-coreano - viajou graças à circulação do filme, premiado nos festivais de Berlim e Sundance.
'O governo acha que somos uma cambada de idiotas. Não pode fechar e acabou', diz Santos. 'Precisamos de uma proposta. São famílias inteiras, com taxa de natalidade de quatro, cinco filhos, e senhoras que trabalharam a vida toda e precisam de uma aposentadoria', explica o catador.
Origem. As filmagens foram há três anos. A ideia de Vik, artista conhecido pela utilização de materiais não convencionais em suas obras, era montar uma série de quadros a partir de objetos coletados no aterro, usando os catadores como assistentes e filmando todo o processo. 'O que mais me impressionou foi a determinação, o empreendedorismo deles. Não quero endeusar ninguém, mas eles conseguem isso mesmo em um ambiente inóspito daqueles', conta o diretor João Jardim.
Ninguém ali imaginava que chegaria tão longe. 'Antes a gente não tinha voz; agora, estamos falando para o mundo todo', orgulha-se José Carlos Lopes, o Zumbi, catador desde criança.
'Nós inventamos uma profissão. É insalubre, mas é melhor do que passar fome. Quando anunciam que vão fechar uma fábrica da Volkswagen, todo mundo se mexe. Se é aqui, ninguém fala nada', lamenta Glória Santos, irmã de Tião. Desde que ele ganhou fama, por conta da parceria com Vik - cujo resultado foi visto também na abertura da recém finalizada novela Passione -, ela faz as vezes de sua assessora de imprensa.
É Glória quem adverte, logo na chegada da reportagem, repetindo a frase-chave do irmão: 'Não somos catadores de lixo, e sim de material reciclável. Quem cata lixo é visto como lixo.' Os dois há anos já não estão no aterro - ficaram na parte administrativa da associação.
O sonho agora é que a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), da capital fluminense, de onde chegam milhares de toneladas de dejetos diariamente, leve a cabo os fundos prometidos para amparar os futuros desempregados.

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Plástico transformado em Óleo


Uma inovação excepcional. Bem depois que foi publicado originalmente, este breve vídeo sobre a invenção de uma máquina de transformação de plástico em combustível, recentemente ganhou um novo impulso viral e ultrapassou 115 mil visualizações no YouTube.
Esta é uma evidência da preocupação com "o problema do plástico" certamente não está indo embora, apesar de incentivar a proibição e diminuição no uso de sacos plásticos. Neste site do Mundo 2.0 tem um vídeo do YouTube e os re-posts também, bem como sobre a tecnologia, e o tema tem gerado muito interesse e debates entre os comentadores.
Muitos pensam que este tipo de reciclagem não é uma solução, mas que, em vez o mundo deve ser seriamente focado no primeiro "R" - que é reduzir. Devemos fugir de plástico de uso único (tal como a sua garrafa PET média ou recipiente descartável), em conjunto, elas argumentam. Os recursos mundiais de petróleo estão diminuindo, a tecnologia como esta permite um passo esperançoso e construtivo na direção certa?
Outros têm preocupações com a poluição ou resíduos tóxicos do processo de conversão.
Blest nos diz que, se os materiais adequados são alimentados na máquina (ou seja, polietileno, poliestireno e polipropileno - PP, PE, plásticos PS), não há nenhuma substância tóxica produzida e qualquer resíduo pode ser descartado no lixo incinerável regular. Eles também explicam que, enquanto os gases metano, etano, propano e butano são liberados no processo, a máquina é equipada com um gás de escape de filtro que desintegra partículas destes gases em água e carbono.
Por último, os comentaristas de todo o mundo estão ansiosos para saber onde eles podem comprar uma máquina dessas. Embora a empresa ainda produza principalmente produtos de maior dimensão.
Estima-se que 7% da produção anual mundial de petróleo é usado para a produção e fabricação de plástico. Isso é mais do que o petróleo consumido por todo o continente Africano. A pegada de carbono do plástico inclui a deposição em aterro e incineração, uma vez que, infelizmente, a sua taxa de reciclagem é tristemente baixa ao redor do globo. O lixo plástico é também poluem os nossos oceanos e chegam às praias ao redor do mundo. Toneladas de plásticos de os EUA e Japão estão flutuando no Oceano Pacífico , matando aves e mamíferos. Talvez esta tragédia é melhor capturada no vídeo do capitão Charles Moore, da Marinha Algalita Research Foundation.
Usando menos, ou usá-lo melhor?
Felizmente, existem aqueles que apreciam plenamente que o plástico tem um valor energético maior que qualquer outra coisa comumente encontrados no fluxo de resíduos. A empresa japonesa Blest criou uma pequena, mas segura e fácil de usar, a máquina que pode converter vários tipos de plástico de volta em petróleo.

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Camisetas Inteligentes

Direto da agitada cidade de Kuala Lumpur, Malásia, vem os trabalhos lúdicos e bem humorados do ilustrador Chow Hon Lam. São exercícios ótimos para mentes rápidas e para quem gosta de mensagens visuais complexas. Vale conferir!
Chow Hon Lam é o nome verdadeiro de Flying Mouse, um designer gráfico que se ocupa a fazer camisetas com humor que exporta para todo o mundo. Conheça o trabalho deste designer, que já ganhou três prémios no Bestee Awards e trabalha para Dave Mattews Band.
Chow Hon Lam, ou Flying Mouse, acredita que camisetas são a peça de roupa que é um meio através do qual estórias podem ser contadas, de forma engraçada ou simbólica.
No entanto, as suas imagens não precisam de estar em formato físico para serem apreciadas. Com originalidade e humor, propõe-se trazer um sorriso ao mundo em tempos de crise e nos Bestee Awards 2007 ganhou três prémios: Desgin Impresso, Novo Talento do Ano e Melhor Conceito para Design.
Além de ter o seu próprio website de vendas online, trabalha para a Lotus F1, Air Asia, Nike e, até, para a Dave Mattews Band. As camisetas encomendadas demoram até 3 semanas para chegar e os pedidos podem ser feitos para qualquer país.
Chow Hon Lam faz um pouco de crítica à cultura popular. De entre os seus trabalhos destacam-se avestruzes a quererem voar, pacotes de leite a falarem com as suas mães, polvos disfarçados e monstros de patins...



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Nike lança tênis feito de papel reciclado

A mania de consumo exacerbado trouxe sérios problemas à sociedade, como a superprodução de lixo. Alternativas sustentáveis, como a reutilização dos recursos, estão sendo adotadas por muitas marcas do mercado para evitar que essa questão se agrave. Esse foi o posicionamento da Nike, que lançou um tênis feito de papel reciclado.
Voltado para o público feminino, a linha Women’s Premium Print Pack vem com três modelos: o Blazer Mid, o Air Rift e o Flash Macro. Eles foram fabricados com tiras de revistas recicladas, que foram tratadas de maneira especial para garantir a resistência e a durabilidade reconhecidas da marca.
Todos os tênis são exclusivos, já que cada um recicla papéis diferentes e, consequentemente, possuem estampas diferentes; o que torna a novidade ainda mais estilosa. Eles foram produzidos em baixa escala e são vendidos separadamente.
A empresa adota práticas de reciclagem há muito tempo, como na fabricação do Nike Grid (material feito de tênis velhos e papel reciclado que pode ser usado em todos os tipos de superfícies desportivas) e na coleta de sapatos velhos. Em 2008, a marca lançou o Nike Trash Talk, uma linha que produziu os artigos a partir de resíduos de fábricas.
O Women’s Premium Print Pack foi introduzido nos mercados chinês e europeu no primeiro dia do ano de 2011, mas não há previsão de quando chegará ao Brasil.

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