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Cisne Negro

Não tive como resistir e fui assistir ao filme mais falado e sempre mal criticado, concorrente ao Oscar 2011, Cisne Negro. Para críticos acostumados a blockbusters e cinema de efeito especial, que mal precisam de atores e possuem finais previsíveis, realmente Cisne Negro inova, por tentar fazer um filme original, que o caracterizam como Fantasia e Drama. Apoiada pela mãe, uma bailarina aposentada, Nina (Natalie Portman) se dedica totalmente à companhia de dança de balé da qual faz parte. A grande oportunidade desta jovem surge quando o diretor artístico Thomas Leroy (Vicent Cassel) procura por uma dançarina para protagonizar O Lago dos Cisnes. Lily (Mila Kunis) tem toda a aptidão para a sensualidade do Cisne Negro, enquanto Nina se mostra ideal para viver o Cisne Branco, inocente e gracioso. Nesta disputa, Nina passa a conhecer melhor o seu lado sombrio, e este autoconhecimento pode ser destrutivo. Para quem não conhece O Lago dos Cisnes (em russo: Лебединое Озеро, Lebedinoye Ozero) é um balé dramático em quatro atos do compositor russo Tchaikovsky e com o libreto de Vladimir Begitchev e Vasily Geltzer. A sua estréia ocorreu no Teatro Bolshoi em Moscou no dia 20 de fevereiro de 1877, sendo um fracasso não por causa da música, mas sim pela má interpretação da orquestra e dos bailarinos, assim como a coreografia e a cenografia. O balé foi encomendado pelo Teatro Bolshoi em 1876 e o compositor começaram logo a escrevê-lo. A adaptação para o cinema Cisne Negro (Black Swan) – 2010, direção de Darren Aronofsky.

Para se entender o filme, talvez seja necessário entender um pouco de seu autor. Darren Aronofsky apostou numa história ao mesmo tempo sexy e de terror de uma bailaria, seus medos e delírios na briga para conseguir o papel principal em um espetáculo? Durante três anos, Aronofsky ouviu apenas "não", enquanto tentava buscar recursos para financiar o filme "Cisne Negro". Segundo ele, "Foi o projeto mais difícil da minha vida. Ninguém entendia onde eu queria chegar. Para mim, estava tudo claro, na minha cabeça", disse ele em uma entrevista exclusiva ao Jornal Nacional da rede Globo. Darren insistiu, levando em conta o que ele aprendeu na vida pessoal. "Sempre que quiser fazer algo diferente, original, saiba: não será fácil", afirma o diretor.

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Um Homem Dentro de William S. Burroughs

Documentário William S. Burroughs: Um Homem Dentro, disseca o corpo de trabalho especulativo e ficção científica do autor. Esse é um autor que definitivamente marcou minha vida, sempre encontrei estilo na forma de como ele levou a vida, e com este documentário fica claro o modo como encarava a vida e seus obstáculos, sua relação com o mundo e as várias pedras que encontrou no caminho.
Com duração de quase uma hora, uma ampla análise de Yony Leyser, diretor da vida produtiva e "trágica" ainda toca todas as bases subversivas de Burroughs: é acidental o assassinato de sua esposa, Joan, em um jogo de tiro abastecido de drogas. Sua colaboração criativa com os companheiros Beat Allen Ginsberg e Jack Kerouac. Sua homossexualidade aberta e persistente vício em heroína.
Mais importante ainda, Um Homem Dentro, que faz de sua estréia (pode ser encontrado em broadcast) pela Independent Lens, explora um Burroughs com estranhas habilidades de criar cut-up, novelas como Naked Lunch e A Trilogia de Nova, que influenciou o punk rock, o heavy metal, o cyberpunk e outros elementos da subcultura, como fenômenos já absorvidos pelo mainstream.

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Wikileaks - 10 perguntas

10 Perguntas para Julian Assange - Informação é para todos
O WikiLeaks é um grupo fundado em 2007 por ativistas dispostos a denunciar injustiças. Em abril do ano passado, o trabalho ganhou notoriedade com a publicação de um vídeo em que soldados norte-americanos metralhavam civis no Iraque dando gargalhadas, como se jogassem videogame. As cenas, até então confidenciais, causaram horror.
O vazamento de dados secretos estava só começando. Em novembro, começaram a ser divulgados relatórios da diplomacia norte-americana, incluindo detalhes sobre mais mortes de civis em ataques. A iniciativa fez com que Julian Assange, fundador do grupo, passasse a ser perseguido. Ele foi acusado de crimes sexuais na Suécia e detido na Inglaterra.
De lá, respondeu a perguntas do público brasileiro, selecionadas pela repórter independente Natalia Viana, que faz reportagens para a página do WikiLeaks. Fiel à proposta da organização, a entrevista foi disponibilizada para vários veículos e segue resumida abaixo.

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A queda da "Cortina de Ferro" do Mundo Árabe

O que ocorre no mundo árabe, especialmente os distúrbios sociais presenciados na Tunísia, Egito, Iêmem, Bahrein e Líbia, me trazem a lembrança a queda da cortina de ferro, dos regimes comunistas do leste europeu, que, um a um, foram derrubados por levantes populares descontentes com os rumos daqueles países e a falta de horizontes e reformas.
Não afirmo que as causas são as mesmas para o fenômeno social que hoje explode no Oriente Médio, nomeado por alguns de "Neoarabismo", mas o que se pode enxergar neste momento é o descontentamento da população de países governados com "mão de ferro" por governantes ou governos anti-democráticos, servis ao Ocidente e o esgotamento de lideranças que se mantiveram no poder por décadas.

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Como é difícil a "democracia"


Pra quem está descontente com o Marcelo Tas, posto aqui texto e vídeo que ele postou e é muito bacana.
fonte: http://blogdotas.terra.com.br
Video: o animador italiano Bruno Bozzeto compara o comportamento dos italianos com os demais participantes da comunidade européia. Observe atentamente e tente encontrar semelhanças com o comportamento dos brasileiros. Depois pense no fato de tanto eles, italianos, como nós, brasileiros, não conseguirmos nos livrar de algumas pragas seculares como Sarney e Berlusconi.

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FROST|NIXON


Fonte: Omelete.com.br e wikipedia
Impressionante ao assistir este filme a percepção de que somos mantidos por versões de fatos ocorridos. Nunca entendemos os problemas a fundo, tomamos pequenas doses de verdades, quase sempre inseridas em outro contexto e nos julgamos grandes sabedores desse ou daquele assunto. Fazendo uma conexão com o Brasil, vejo a discussão do salário mínimo, onde um parlamentar disse que o valor pedido de R$ 560,00 em relação ao aprovado de R$ 545,00 representava no bolso de cada brasileiro uma moeda de R$ 0,50 ao dia, mas será que ele não se atentou para o fato de que muitas prefeituras teriam problemas de caixa significativo, podendo chegar a inoperância do serviço público caso esses R$ 15,00 por pessoa nas contas chegassem a milhões de reais. Voltando ao filme, em 19 de maio de 1977, quase três anos depois de renunciar à presidência dos Estados Unidos, Richard Nixon (1913-1994) concedeu uma rara entrevista ao britânico David Frost. A conversa, dividida em quatro partes se tornaria a entrevista mais vista da história da televisão mundial. Depois de virar peça chegou ao cinema, avalizada por cinco indicações ao Oscar, incluindo melhor filme.
História e Fantasia
Muitos historiadores apontaram imprecisões nos fatos narrados no filme, incluindo os biógrafos de Nixon Jonathan Aitken e Elizabeth Drew. Aitken diz que o telefonema de um Nixon bêbado tarde da noite nunca aconteceu e que seria uma invenção do roteirista Peter Morgan.". Aitken lembra que "Frost não acuou Nixon durante a parte final da entrevista que teria causado uma danosa admissão de culpa. O que o presidente "confessou" sobre Watergate foi cuidadosamente preparado antes. E foi apenas com uma considerável ajuda e conselhos de sua equipe de adversários do ex-presidente que Frost conseguiu mais coisas de Nixon, na sequência de close ups, refreando a atitude feroz e adotando uma abordagem cavalheiresca." David Edelstein do New York Magazine escreveu que o filme exagera na importância da entrevista de Frost. Edelstein notou uma "edição seletiva, com o roteirista Morgan intencionando mostrar que Frost levou Nixon a admitir mais do que queria." Elizabeth Drew do Huffington Post e autora de Richard M. Nixon notou a omissão de que Nixon recebeu 20% dos lucros com o programa de Frost. Drew disse que uma fala crítica do filme, quando Nixon admite "...o envolvimento em um "acobertamento"", foi modificada pois na verdade o ex-presidente teria dito 'You're wanting to me to say that I participated in an illegal cover-up. No!'" ("Você espera que eu diga que participei de um acobertamento ilegal. Não!")
Fred Schwarz, escreveu no National Review online: "Frost/Nixon é uma tentativa de usar a história, transformar em retrospectiva uma derrota em vitória. Mas acrescenta: Frost/Nixon é um bom trabalho de dramatização sobre as negociações e preparativos para a entrevista. Mas que a imagem de Frank Langella, como um Nixon com traços de Brezhnev, não levou a uma boa performance. E que a premissa fundamental do filme está errada.
Caroline Cushing Graham, em uma entrevista de dezembro de 2008, afirmou que a primeira viagem dela com Frost foi para assistir a luta de Muhammad Ali no Zaire, e que se conheciam cinco anos antes do que o mostrado no filme. E que, ao contrário do exibido, Frost usava um motorista para dirigir, pois estava sempre fazendo anotações para o programa.
Diane Sawyer disse em dezembro de 2008 que "Jack Brennan é interpretado como sendo um cara militarizado", tanto na peça como no filme, mas que na verdade ele era muito engraçado, irreverente e maravilhoso.

O Filme
Não é um assunto fácil, e o diretor Ron Howard (O Código Da Vinci) o organiza na tela na forma de um semidocumentário: os assessores de Frost e de Nixon - vividos pelos bons coadjuvantes Oliver Platt, Kevin Bacon, Matthew Macfadyen e Sam Rockwell - surgem então em cena, falando diretamente para a câmera, como que relembrando o passado, os dias de tensa gravação, para ajudar o espectador a acompanhar a lavagem de roupa suja do Watergate e da Guerra do Vietnã, as pautas centrais da entrevista.
Colocar os coadjuvantes para comentar a ação dos protagonistas - Frank Langella como Nixon e Michael Sheen como Frost, ambos reprisando seus papéis na peça do dramaturgo Peter Morgan - didatiza demais alguns momentos que deveriam ser de introspecção. No geral, porém, isso não prejudica o filme. Howard tem o bom senso de deixar Frank Langella trabalhar. O ator, indicado ao Oscar, faz metade do trabalho, e a trilha sonora de Hans Zimmer faz o resto.
O suspense da música de Zimmer e a direção inesperadamente firme de Howard ( que entende de cinema como Frost entende de televisão, domina bem os momentos que pedem um close-up, os momentos que pedem um enquadramento simultâneo dos dois atores, etc.) transformam esse tema aparentemente sonolento em um duelo quase existencial. Quando não está narrando os momentos de gravação da entrevista, o texto de Frost/Nixon constrói bastidores de forma sintética, mas não reducionista (?), duas personalidades complexas, a do jornalista e a do presidente. O filme sobre a entrevista acaba sendo um filme sobre um combate de arena entre dois homens.
Nixon também, com seus problemas de suor, é um corpo estranho diante das câmeras. Em instante-chave, bêbado, o ex-presidente telefone no meio da madrugada para o inglês e desabafa: ambos, na visão de Nixon, são aqueles marginalizados que lutaram a vida inteira para serem aceitos pelo sistema, mas jamais terão seu esforço plenamente reconhecido. São dois arquétipos gêmeos, afinal, e a entrevista é menos um julgamento público do ex-presidente do que uma briga para ver qual dos dois será abraçado pelo sistema, ainda que momentaneamente, como vencedor. Só o mais forte sobrevive, enfim, pra usar uma expressão fácil.
Nesse sentido, Frost/Nixon é um filme bastante lúcido sobre a comunicação de massa, digno das maiores obras-primas que Hollywood já legou sobre o assunto, como A Montanha dos Sete Abutres (1951) e Rede de Intrigas (1976). Tanto David Frost quando Richard Nixon estão, cada um em sua poltrona, de frente às câmeras, tentando derrotar a imagem de si que o outro constrói. O uso equilibrado do close-up por Ron Howard, aliás, é consciente desse poder da imagem - o diretor sabe, assim como os assessores de Frost repetem no filme, que um semblante imortalizado na tela num momento de derrota pode ser mais eloquente do que uma declaração de culpa. Para usar outro chavão, é aquela coisa da imagem que vale mais do que mil palavras.
Afinal, Nixon, forçado a renunciar por conta do escândalo do grampo na sede do partido democrata, luta por sua sobrevivência política e Frost, estrangeiro visto nos EUA como um bon vivant que só sabe fazer shows de variedade, luta por sua dignidade (sem contar as dívidas, a carreira...). A princípio, manter em cena a namorada de Frost pode parecer um recurso falho (como se o amor estivesse em jogo ou algo assim), mas no fundo serve para nos manter informados o tempo inteiro de que o entrevistador é um estranho que não domina totalmente a importância daquele evento, o que só enriquece o arco do seu personagem. O filme sobressai, como relato de uma época de versões ( que acontecem até hoje) e valores éticos e morais tomam o poder de comunicação de pessoas, cada um em sua área, a seu favor. Citando Zizek, talvez não adiante questionar se a resposta é a certa se o problema não foi devidamente formulado. Aqui a resposta é clara (se a pergunta foi correta). A verdade defendida e os interesses interiores usaram a televisão como ferramenta para um julgamento que existiu diante de toda a população americana nos horários nobres de diversos canais. O juiz: David Frost.

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O extraordinário impacto do lixo

Pode apostar que, quanto mais lixo produzimos, pior estamos nos alimentando.
Na semana passada fui ver um filme que deveria ser exibido em todas as escolas do país! "Lixo Extraordinário", documentário que concorre ao Oscar 2011, mostra a vida dos catadores de material reciclável no aterro sanitário do Gramacho, um dos maiores do mundo, no Rio. Também mostra como a arte pode virar a realidade dessas pessoas de cabeça para baixo.
Quando a gente produz nosso lixo diário, dificilmente pensa no impacto que esses dejetos vão ter para o ambiente e para a vida de outras pessoas. Além de separar os recicláveis (o que já deveria ser uma prática regular em todos os cantos do planeta), a própria maneira como consumimos, produzimos lixo e nos livramos dele deveria ser revista.
É uma cadeia de produção assustadora! O que isso tem a ver com saúde? Tudo! Pode apostar que, quanto mais lixo produzimos, pior estamos nos alimentando!
Outro filme que me veio à cabeça quando vi "Lixo Extraordinário" foi o já clássico "Ilha das Flores" (1989), curta do diretor gaúcho Jorge Furtado que, contando a saga de um tomate, faz uma crítica ácida à nossa sociedade de consumo. A questão ambiental ocupa cada vez mais espaço em nossas vidas. Água, energia, lixo e aquecimento global são temas que vamos ter de encarar. A ligação de tudo isso com nosso estilo de vida, nossa saúde e nosso comportamento não é uma discussão tão óbvia, mas é fundamental. Essa "ecologia" humana já é uma das bolas da vez!
Talvez o mais bonito desse filme seja justamente focar as pessoas, no impacto que o lixo produz em suas vidas, no resgate da sua auto-estima, no poder de compreensão do que é a arte e em como ela pode ser transformadora. Na semana passada, voando para o Rio encontrei um dos personagens (o Tião). Virei tiete! Como o cara é bacana! O lixo pode ser mesmo extraordinário!
*Jairo Bouer é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com residência em psiquiatria no Instituto de Psiquiatria da USP. A partir do seu trabalho no Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas da USP (Prosex), virou referência no Brasil sobre saúde e comportamento do jovem. Além da prática de consultório, mantém programas em TV e rádio e colaborações em jornais, revistas e sites. Este artigo foi publicado originalmente no caderno Folhateen do Jornal Folha de S.Paulo, na edição de dia 14/02/2011.

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A escola das Redes Sociais

Existem atualmente inúmeras Redes Sociais onde umas se destacam mais que outras. Por serem populares, outras por serem voltadas apenas para um público alvo ou por apenas possuírem uma função. A mesma coisa acontece em uma Escola de ensino médio (pelo menos nos EUA), alguns alunos são mais populares outros são mais inteligentes e assim por diante.
O infográfico (em inglês) mostra a comparação entre as duas coisas e como seria se as redes Sociais fossem Escolas e suas características.

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WikiLeaks e Jornalismo

Bill Keller, do New York Times está quase pronto admitir relação do WikiLeaks e Jornalismo.
Quando WikiLeaks explodiu para o mundo no ano passado, com o lançamento de uma guerra iraquiana em classificados de vídeo e, em seguida, com o surgimento de milhares de documentos relacionados com a guerra no Afeganistão , a resposta dos meios de comunicação tradicionais (em particular veículos reacionários como New York Times, EUA ou no Brasil Folha, O Globo e Estadão) foi muito interessante. Hoje a comunidade criada e representada mundialmente por Julian Assange, trás documentos relacionados a contato entre Egito e Israel, em http://wikileaks.ch/cable/2008/08/08TELAVIV1984.html até investigação meio sem nexo no oriente médio, vide http://wikileaks.ch/cable/2005/11/05CAIRO8938.html.
Embora o tempo trabalhado e investigado por Assange e seus companheiros a fim de obter acesso a e informar sobre os documentos, o editor executivo Bill Keller deixou claro que ele não considerava Assange um jornalista, nem fez ele pensar em WikiLeaks como em qualquer forma uma entidade jornalística. Baseado em alguns comentários que Helen Keller fez em um simpósio na Universidade de Columbia nesta quinta-feira, porém, ele pode mudar sua opinião.
Em seu recém-lançado e-book sobre como lidar com WikiLeaks (digo de passagem que é importantíssimo entender como funciona o mecanismo WikiLeaks, a parte de edição de conteúdo é de quem acessa o portal. É um canal fático não existe versão WikiLeaks, apenas trazem os documentos a conhecimento público), que foi extraído na revista Times New York , o editor executivo deixa claro que ele considerado o fundador WikiLeaks apenas uma fonte como qualquer outro, não jornalística um colega, e disse que ele que "hesita a descrever o que WikiLeaks não como jornalismo." Em dezembro, Keller parecia vir a admitir que o site pode estar praticando algo que se aproxima do jornalismo, quando disse a um evento da Fundação Nieman que a organização estava fazendo as coisas de uma "forma mais jornalística . " Mas ele acrescentou que ainda não foi "meu tipo de organização de notícias", e que se Assange estava agindo como um jornalista: "Eu não considerá-lo como uma alma gêmea - ele não é o tipo de jornalista que sou. "
Em um simpósio ontem na Escola de Jornalismo de Columbia, no entanto - onde Keller apareceu junto com Guardian editor-chefe Alan Rusbridger e Jack Goldsmith, professor da Harvard Law School e ex-procurador-geral adjunto, em um painel moderado por Emily Bell, da o Centro de reboque para Jornalismo Digital - o editor do Times todos, mas reconheceu que o site é uma entidade jornalística, quando ele disse que não apoio o Departamento dos EUA de tentativas de Justiça para construir um caso contra Assange ao abrigo da Lei de Espionagem. De acordo com a versão com fios de o evento , Keller disse:
É muito difícil conceber uma acusação de Julian Assange que não quis estender a lei a ser aplicável a nós. Importa o que pensem de Julian Assange ... os jornalistas deveriam ter um sentimento de alarme em qualquer ação judicial que pretende punir Assange para fazer o que os jornalistas fazem.
É bom ver que é o editor executivo do NYT o é - porém relutantemente - chegando por aí a ideia de que temos vindo a defender há algum tempo: a saber, que WikiLeaks é efetivamente uma entidade de mídia , e que o que ele faz pode ser classificada como jornalismo (faculdade de da Escola de Jornalismo de Columbia claramente acredita que esta bem , mesmo que Keller não ainda). Pode não ser o tipo de jornalismo que o New York Times se envolve, mas tem claramente um papel a desempenhar na expansão do ecossistema de mídia vemos emergir em torno de nós. E o fato de que o site é efetivamente um apátrida entidade (a "organização de notícias apátridas em primeiro lugar," o jornalismo da NYU professor Jay Rosen lhe chamou) é uma parte crucial dessa função, o analista de mídia Clay Shirky argumenta em um artigo recente do The Guardian .
Porque essa tensão entre os governos e leakers é tão importante, e porque WikiLeaks tão dramaticamente leakers ajuda, não é apenas um novo operador no cenário da mídia existente. Sua chegada, cria uma nova paisagem.
Porque WikiLeaks é "sediada na web", diz Shirky, nenhum país ou governo pode desligá-lo.Mesmo Assange, eventualmente, é processado ou removida de alguma forma como o chefe da organização, como dos primeiros e MP islandesa Birgitta Jonsdottir descreveu em um discurso recente , "mil cabeças mais vai sair." De fato, como observa Shirky, que já está acontecendo - Al-Jazeera e The Guardian formaram uma parceria para liberação de milhares de documentos sobre a relação entre Israel e Palestina (que passou a ser chamada de "Palestina Papers"), eo ex-funcionário de Daniel WikiLeaks Domscheit-Berg lançou uma entidade chamada OpenLeaks . Enquanto isso, o New York Times já falou sobre a possibilidade de criar sua própria caixa digital ponta, onde as fontes poderiam vazar documentos , em vez de enviá-los para WikiLeaks.
Se Bill Keller goste ou não, as ferramentas do jornalismo tenham sido solto a partir do controle de entidades como o New York Times ou The Guardian. Qualquer pessoa pode se tornar efetivamente um editor agora, e que inclui WikiLeaks e OpenLeaks e quem faz uso de ferramentas similares - assim como pessoas que se encontram na praça central do Cairo ou a Tunísia pode se comportar como os jornalistas se quiserem. Isso é um fenômeno importante, e seria bom ver o editor do NYT vir para a direita para fora e admitir que está acontecendo, em vez de continuar a dançar em torno das implicações.

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Eco Coke

‘Eco Coke’ é o simples e elegante conceito de Andrew Kim para a substituição da garrafa de Coca-Cola. Substituindo o plástico por matérias-primas 'verdes' (odeio este conceito) e tornando a garrafa retangular esta é uma proposta que foca a ecologia e a eficácia pelo aproveitamento do espaço, num incentivo à reciclagem, essa sim uma boa idéia.
A cada cinco minutos são utilizados dois milhões de garrafas de plástico apenas nos Estados Unidos. Não será difícil ou errado deduzir que uma grande parte dessas garrafas pertencem à Coca-Cola, e não estariam apenas cheias da bebida homônima, já que a famosa e poderosa marca comercializa outras, como é o caso da Sprite.
Tal quantidade de plástico acarreta emissões de carbono consideráveis e o prezado design das garrafas PET em pouco ou nada ajuda.
Pela observação, lógica e simplicidade, o jovem estudante universitário inglês, Andrew Kim, propôs-se reinventar a garrafa de Coca-Cola, com bastante sucesso, deve dizer-se.
As garrafas de plástico ocupam demasiado espaço, não o aproveitando convenientemente, cheias ou vazias, e apesar de 100% recicláveis, apenas 50% das garrafas distribuídas chega a ser reciclada. Se pensarmos no transporte: camiões, contentores de navio, entre outros, são rectangulares… Porque não dar essa mesma forma às garrafas?
É essa a solução genial de Andrew com o conceito ‘Eco Coke’, criado curiosamente como projecto no seu segundo semestre do ano de caloiro. Com um design minimalista, atraente, polido e com algo de futurista, esta embalagem ocupa menos espaço no transporte e armazenamento. Quando cheia ocupa menos espaço que as garrafas actualmente no mercado e pode ser empilhada, já que topo e fundo encaixam na perfeição. Quando vazia, o seu volume reduz-se facilmente em 66%.
Ao factor espaço, e consequente incentivo à reciclagem, une-se outro factor verde: a nova garrafa é feita inteiramente de subprodutos da cana-de-açúcar, matéria-prima renovável, barata e com baixas emissões de dióxido de carbono e outros poluentes.
Em termos estéticos, ainda que com novo formato, e até nova abertura numa posição não central para uma posição mais confortável ao beber, a marca gráfica é bem preservada e facilmente identificável. O mesmo produto, o mesmo sabor, um design actual, funcional, económica e ecologicamente viável.
Apesar das evidentes potencialidades deste conceito, e ainda que haja rumores nesse sentido, é ainda incerto se a Coca-Cola estará disposta a abdicar da componente histórica da sua icónica garrafa. A ideia é genial, e tanto a marca como o ambiente teriam muito a ganhar com ela.

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Obsolescência Planejada

Comprar, tirar, comprar
Os produtos que compramos não duram tanto quanto deveriam. Por quê?

Obsolescência Planejada é a condição que ocorre a um produto que deixa de ser útil, mesmo estando em perfeito estado de funcionamento. Ou seja, são produtos deliberadamente projetados para deixar de funcionar em um curto espaço de tempo. São as porcarias industrializadas que consumimos em nosso dia-a-dia crentes que estamos adquirindo produtos de uma boa qualidade. Entretanto, a qualidade deles são boas para quem os produz, pois, esses produtos são fabricados visando a minimização dos custos e a maximização dos lucros. Por isso os produtos precisam ser baratos e frágeis, tendo sua obsolescência planejada para serem trocados seguidamente. Sendo caros, as pessoas não aceitariam sua má qualidade.
Com o avanço da tecnologia os produtos eletrônicos, como o celular, evoluíram em desing e funcionalidades. Agora esses pequenos aparelhos, dos quais somos atualmente dependentes, estão sendo projetados para deixar de funcionar em poucos anos, ou até menos. Cheguei a conclusão que os celulares não estragam mais, eles são produzidos pelo sistema da obsolescência planejada, sendo assim, são projetados para “estragar” em um determinado prazo. Imagina toda essas campanhas publicitárias para vender novos aparelhos de celular se os aparelhos durassem anos como era antigamente. Tem pessoas que trocam de celular de acordo com a moda. É somente a empresa lançar um novo modelo que este consumidor já se desfaz do seu aparelho “antigo” e adquire um novo.
Você já pensou como os objetos e aparelhos hoje em dia estragam ainda novinhos? Antigamente, um fogão, uma geladeira, uma cama, eram para toda a vida. Hoje estamos infestados de produtos que são estrategicamente fabricados para serem rapidamente descartados. Para mim isso se chama porcaria. A inteligência humana ao invés de desenvolver produtos duradouros, que utilizem poucos bens naturais e energia, faz exatamente o oposto. A geneosidade da tecnologia foi utilizada para manter um sistema de consumo e descarte exacerbado. Realmente estamos esquecendo de perceber que o planeta Terra é um sistema finito. Não se pode extrair seus bens naturais para criar produtos que serão descartados em menos de um ano.
Segundo estudo feito pela norte americana Annie Leonard, produtora da animação A História das Coisas, 99% dos produtos industrializados nos Estado Unidos são descartados em menos de seis meses. Nesta animação temos a nítida percepção de que nosso sistema de produção está errado. A cadeia produtiva atualmente é linear. Extrai o máximo dos bens naturais e causa um grave impacto no descarte dos bens de consumo. Nós processamos a Natureza e a transformamos em porcarias. O sistema funciona assim há algumas gerações apenas. Á poucos anos, os carros duravam décadas e os eletrodomésticos eram para uma vida inteira. E agora tenho que comprar um novo celular a cada ano. Algo está realmente errado. Mas onde está o erro deste sistema?
Assim como na política, que na teoria é do povo para o povo, no mercado é a mesma situação. Enquanto os consumidores não se organizarem e reivindicarem por produtos de qualidade nada conquistaremos. O poder está na mão do cidadão, se todos nós nos manifestarmos contra esse sistema que está exaurindo o planeta conquistaremos nossos direitos. Está na constituição brasileira no Art. 225: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” Todos temos o dever de defender e preservar o meio ambiente. Essa não é uma tarefa apenas de ambientalistas e ecologista, mas sim de toda a civilização.
(Artigonal SC #1692566)

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EUA e Hosni Mubarak

Vejam como funciona o regime que Washington sustentou por 30 anos
Viomundo por Luiz Carlos Azenha

São aquelas coisas que acontecem só de vez em quando. De manhã, no New York Times, testemunhos devastadores contra o regime de Hosni Mubarak, no Egito. À tarde, a decisão dos Estados Unidos de apoiar a transição com Omar Suleiman, o espião que coordenou as “extraordinary renditions”, sequestros de suspeitos praticados pelos Estados Unidos, entregues em seguida para tortura em vários países, inclusive no Egito. Ou seja, a ideia de Washington agora parece ser a de fazer a transição com Hosni Mubarak.
Leiam o texto publicado no Times, que revela os bastidores do regime que os Estados Unidos pretendem preservar, em defesa de seus próprios interesses e dos interesses de Israel:
February 4, 2011
Dois repórteres detidos viram os métodos da polícia secreta em primeira mão
By SOUAD MEKHENNET and NICHOLAS KULISH
CAIRO
Nós fomos detidos por autoridades egípcias , entregues à temida Mukhabarat, a polícia secreta, e interrogados. Eles nos deixaram à noite em uma sala fria, em bancos de plástico laranjas, sob luzes fluorescentes.
Mas nosso desconforto não foi nada em comparação com as pancadas e os gritos de dor de egípcios que quebravam o silêncio da noite. Em um caso, entre os gritos de sofrimento, um policial disse em árabe, “Você está conversando com jornalistas? Você está falando mal de seu país?”
Uma voz, também em árabe, respondeu: “Você está cometendo um pecado. Você está cometendo um pecado”.
Nós — Souad Mekhennet, Nicholas Kulish e um motorista, que não é jornalista e não estava envolvido em manifestações — fomos detidos na tarde de quinta-feira enquanto dirigíamos no Cairo. Fomos parados numa barreira policial e assim começou nossa jornada de 24 horas através da detenção egípcia, terminando com — assim nos disseram os soldados que nos deixaram lá — a polícia secreta. Quando perguntados, eles se negaram a se identificar.
A prisão foi terrível. Nós nos sentimos sem poder — incertos sobre onde e por quanto tempo ficaríamos presos. Mas a pior parte não teve nada a ver com nosso tratamento. Foi ver — e particularmente ouvir através das paredes deste lugar apavorante — o abuso de egípcios nas mãos de seu próprio governo.
Por um dia, estávamos presos num labirinto brutal onde egípcios ficam perdidos por meses ou mesmo anos. Nossa detenção deixou claros os abusos dos serviços de segurança, da polícia, da polícia secreta e dos serviços de inteligência, e ajuda a explicar porque eles figuraram nas reclamações feitas pelos manifestantes [que querem derrubar Mubarak].
Muitos jornalistas também viveram essa experiência e muitos ficaram em piores condições — alguns deles sofrendo ferimentos.
De acordo com o Comitê para Proteger Jornalistas, no mesmo período em que ficamos detidos houve a detenção de 30 jornalistas, 26 ataques [a jornalistas] e 8 casos de equipamentos apreendidos. Vimos um jornalista com um curativo na cabeça e outros com a cabeça coberta, trazidos por homens armados.
De manhã, pudemos ouvir a voz de um homem com um sotaque francês dizendo em inglês: “Onde estou? O que está acontecendo comigo? Responda. Responda”.
Isso nos levou a agir — pressionando por nossa libertação com urgência e na verdade com mais medo que antes. Um oficial não fardado, que disse se chamar Marwan, fez um gesto. “Venham até a porta”, ele disse, “e olhem”.
Vimos mais de 20 pessoas, ocidentais e egípcios, algemados e com os olhos vendados. O lugar estava vazio quando chegamos, na noite anterior.
“Poderíamos tratar vocês muito pior”, ele disse sem tensão na voz, deixando que os fatos falassem por si. Marwan disse que milhares de egípcios estavam presos. Durante a noite nós ouvimos quando eles eram espancados, quando gritavam depois de cada golpe.
Nós tínhamos voltado ao Cairo depois de cobrir as manifestações em Alexandria para o Times. Estávamos viajando com jornalistas da emissora pública alemã ZDF, uma prática normal nessas condições — segurança garantida pelo número [de viajantes].
Nas cercanias do Cairo, fomos parados no que parecia uma barreira policial civil.
Tínhamos passado por várias barreiras sem problemas, mas depois que o motorista abriu o porta-malas uma tremenda comoção começou. Eles viram uma grande mala com um microfone laranja da ZDF para fora. No ambiente tenso, equipes de TV tinham sido atacadas e acusadas de criar propaganda anti-egípcia. Tínhamos estado no meio de uma confusão com a mesma equipe no dia anterior.
A multidão gritava e batia no automóvel, abrindo as portas. A equipe da ZDF, que estava em outro carro, conseguiu escapar, mas ficamos presos. Em vez de nos tirarem do carro como esperávamos, dois homens entraram no assento traseiro. Ficamos aliviados porque eles estavam nos levando para longe da multidão, até que um deles mostrou sua identificação de policial. Em vez de nos ajudar a escapar, ele estava nos detendo.
O policial deu ao motorista instruções para chegar a uma delegacia de polícia improvisada no distrito de Sharabiya, no Cairo, no segundo andar de um depósito de madeira. O oficial encarregado, que se identificou como Ehab, disse que eram da polícia secreta.
Eles olharam nas malas da ZDF e encontraram mais que uma câmera. “Temos uma mulher de origem árabe com um passaporte alemão e um americano em um automóvel com uma câmera, equipamento de satélite e dez mil dólares”, ele disse. “Isso é muito suspeito. Acho que precisamos checá-los”.
A ansiedade se tornou expectativa quando fomos levados para uma base militar. Os militares são a coisa mais próxima no Egito de uma garantia de estabilidade e pensamos que uma vez explicado quem éramos e mostrada a documentação seriamos autorizados a voltar para o hotel.
Numa conversa estranha, que só fez sentido mais tarde, a srta. Mekhennet perguntou a um soldado, “onde vocês estão nos levando?”. O soldado respondeu: “Sinto muito por vocês. Desculpem”.
Depois de levados para várias outras bases, fomos informados de que seríamos entregues à Mukhabarat em seu quartel-general da Nasr City.
Já caia a noite quando eles nos fizeram tirar tudo do carro. Tudo foi listado, das meias à água ao maço de 50 notas de 100 dólares. Nossos telefones, câmeras e computadores foram confiscados.
Fomos levados para salas separadas com as paredes cobertas por almofadas de couro marrom e interrogados individualmente. O interrogador do sr. Kulish falava inglês perfeitamente e brincou a respeito do seriado de TV “Friends”, mencionando que tinha vivido na Flórida e no Texas.
O Mukhabarat tem um relacionamento de trabalho com a inteligência estadunidense, inclusive com o assim chamado programa de rendição da CIA, de transferência de prisioneiros. Durante o interrogatório, um homem que estava sendo espancado por perto — o som doentio variava entre um baque e um tapa. Entre os gritos dele deu para ouvir um grito em árabe, “você é um traidor, trabalhando para estrangeiros”.
Os jornalistas egípcios tinham mais liberdade que os de outros estados policiais da região, mas a polícia secreta sempre ficou de olho tanto nos jornalistas quanto em suas fontes. Quando os protestos se tornaram mais violentos, uma campanha de intimidação contra jornalistas e os egípcios que falavam com eles se tornou aparente. Nós aparentemente ficamos no meio disso.
A srta. Mekhennet perguntou a seu interrogador, “onde estamos?”. Ele respondeu: “Em lugar nenhum”.
Fomos encapuzados e levados para um quarto vazio, onde passaríamos a noite. Na tarde seguinte seríamos colocados em cadeiras plásticas laranjas. Os gritos que ouvimos da tortura tornaram praticamente impossível pensar.
Não sofremos abusos físicos. A srta. Mekhennet explicou que tinha passado mal e um homem apareceu com um medidor de pressão, mas ela rejeitou a oferta de ajuda. Um policial deu a cada um de nós uma Pepsi e um pequeno pacote de biscoitos. Já passava das dez da noite, não tínhamos comido desde o café da manhã, mas a gritaria instantâneamente acabou com nosso apetite.
Fomos informados de que seríamos libertados de manhã e a partir das 6 horas da manhã começamos a pedir repetidamente nossa libertação.
Marwan apareceu por volta das 11 da manhã. Ele ficou claramente irritado com nossos pedidos, reclamando que milhares de civis egípcios estavam detidos. Ele não gostou de nossa sensação de que teríamos algum tipo de privilégio.
Foi quando abriu a porta e mostrou nossos colegas de outros órgãos da mídia internacional algemados e vendados. Ele disse que estava exausto, mas que iria procurar nossos celulares e computadores.
Cerca de uma hora depois, nossos pertences foram devolvidos. Nosso maior medo, de que o motorista inocente fosse mantido preso para “processamento”, não se tornou realidade.
Saímos juntos, com sensação de culpa quando vimos nossos colegas com os olhos vendados e feridos, e mais gente chegando presa, trazida por guardas com coletes à prova de bala e fuzis de assalto.
“Vamos para o hotel?”, perguntamos.
“Isso você não pode saber”, um guarda respondeu.
Os policiais nos colocaram em nosso carro e mandaram que ficassemos com a cabeça baixa. “Olhem para baixo e não falem. Se olharem para cima verão algo que nunca gostariam de ter visto”.
Eles nos deixaram esperando por dez minutos. Os únicos sons eram de armas sendo carregadas e checadas e de fita crepe sendo arrancada.
Um interrogador apareceu e perguntou a nosso motorista, “o que você fazia na praça Tahrir?” O motorista respondeu que não tínhamos estado lá. O interrogador disse ao motorista, “você é um traidor de seu país”.
Em árabe, a srta. Mekhennet, uma cidadã alemã com raízes árabes, disse seguidamente ao interrogador que nós éramos jornalistas do New York Times. “Você veio até aqui para fazer este país parecer ruim”, o interrogador disse.
Fomos informados de que poderíamos dirigir nosso carro, mas sob a escolta de um homem armado. Novamente, fomos orientados a olhar para baixo.
Finalmente, depois de um tempo, o homem que fazia nossa escolta ordenou que o motorista parasse o carro, saiu e disse “podem ir”.
O motorista começou a gritar “Alhamdulillah” ou “graças a Deus”. Olhamos em volta e descobrimos que estávamos sós no meio de Cairo, mas longe dos protestos, no meio do tráfego normal, que seguia lentamente.

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Revolução das Mídias Sociais

Após semanas de discussão na blogosfera sobre se o que aconteceu na Tunísia, se foi uma "revolução no Twitter," e se a mídia social também ajudou a desencadear a revolta contra o governo atual, no Egito, o autor Malcolm Gladwell - que já escreveu na revista New Yorker artigos sobre a inconseqüente mídia social quando se trata do real "ativismo social" – reavaliou seus pensamentos. Ele continua descrente sobre o real uso do Twitter e do Facebook, que é algo surpreendente para o autor do best-seller The Tipping Point.
Embora o assunto da mídia no papel social em eventos na Tunísia e Egito vindo sendo o foco de muitos comentários dos observadores, como Ethan Zuckerman e York Jillian do Global Voices Online, e também de Política Externa, o colunista da revista e autor Evgeny Morozov , a resposta do Gladwell. A Revolução acontece com cerca de 200 palavras. Em um tom um pouco na defensiva, ele sugeriu que, se o líder comunista chinês Mao Tsé-Tung fez sua famosa afirmação sobre como "o poder cresce do cano de uma arma de fogo" hoje, todo mundo iria obcecar sobre se ele fez isso no Twitter ou Facebook ou o seu blog Tumblr. Gladwell concluiu que, embora haja muito que pode ser dito sobre os protestos no Egito:
“Certamente o fato de menos interessante sobre eles é que alguns dos manifestantes podem (ou não) têm menos um ponto ou outros empregados a algumas das ferramentas da nova mídia para se comunicar uns com os outros. Por favor. Pessoas protestaram e derrubou governos antes do Facebook ser inventado. Eles fizeram isso antes da Internet.”
Em outras palavras, na medida em que a New Yorker aderiu à estas causas, a utilização de ferramentas de comunicação específicas - o que acontece se a telefones celulares ou SMS ou Twitter ou Facebook - podem estar ocorrendo, e pode mesmo estar ajudando revolucionários em países como Egito , em alguma forma mal-definidas, mas não só isso é interessante . Isso parece um comentário estranho vindo de alguém que escreveu um livro todo sobre como uma série de pequenas mudanças na forma como as pessoas pensam sobre um assunto de repente pode chegar a um "ponto de inflexão" e ganhar apelo generalizado, uma vez que é exatamente o que a mídia social é tão também.
Gladwell não é a única duvida
Gladwell não é o único que tem tomado uma posição cética quando se trata do uso das mídias sociais em tais situações. Foreign Policy Morozov escritor também é autor de um livro chamado "A ilusão Net", no qual ele argumenta que os pontos de vista de alguns "cyber-utópicos" correm o risco de distorcer o discurso político a tal ponto que alguns políticos pensam que todas as pessoas necessitam para derrubar os governos de acesso à Internet e alguns seguidores no Twitter. Esta opinião foi ecoada em um artigo recente no BusinessWeek intitulado "A Falácia do Facebook Diplomacia", que argumentou que "a idéia de que os EUA podem usar a Internet para influenciar os acontecimentos mundiais é mais sonho que realidade."
Mas, como professor de sociologia Zeynep Tüfekçi argumenta em seu blog respondendo a Gladwell - e como nós argumentou em um post recente aqui - a questão não é que meios de comunicação social como o Twitter eo Facebook causar revoluções em qualquer sentido real. O que eles são muito bons em fazer, no entanto, é conectar as pessoas em simples formas muito , e fazer essas conexões de forma rápida e amplamente distribuídos maneira muito. Este é o poder de uma sociedade em rede e de barata, o tempo de redes de comunicação real.
Os laços fracos também podem conectar-se e tornam-se fortes laços
Como observa Tüfekçi, o que acontece nas redes sociais é a criação do que o sociólogo Mark Granovetter chamado "elos fracos" em uma peça seminal de pesquisa na década de 1970 (link PDF) - isto é, os tipos de vínculos que você tem à sua rede mais ampla de amigos e conhecidos, ao contrário dos fortes laços que você tem à sua família e sua igreja. Mas enquanto Gladwell, mais ou menos rejeitado o valor desses laços em seu original nova-iorquino peça, Tüfekçi argumenta que esses laços fracos podem ser ligados ao nosso relacionamento mais forte, e é aí que a verdadeira mudança - em escala global, a mudança potencialmente - poderá ocorrer.
Novos movimentos que pode trazer mudança social global ainda precisam de pessoas que interagem uns com os outros regularmente, e confiança e dependem uns dos outros em redes pouco densas. Ou apenas a esperança é que essas redes abrangem todo o globo em um bem-knit web, amplo de interação, atividade de personalização. A verdadeira mudança só virá se pudermos fazer amigos que se preocupam com toda a parte e nós fazemos os laços ponte que cobrirá o mundo em uma teia de humanidade comum.
Isso não quer dizer que a questão de quem está usando qual ferramenta de mídia social é inerentemente mais interessante do que o ser humano age real de coragem e os riscos que as pessoas na Tunísia e no Egito tomaram ou estão tomando. Mas essas ferramentas e que a atividade pode trazer as coisas a um ponto de inflexão que outra forma não poderia ter ocorrido, ou estimular os outros (possivelmente até mesmo em outros países) para fazer algo semelhante. Por que mais governos como o de Mubarak ser tão rápido para desligar o celular e redes de Internet? E isso é interessante - ou deveria ser - independentemente do que Malcolm Gladwell poderia pensar.

baseado no original em: http://www.ethanzuckerman.com

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Igreja X Homossexual

"Acima de tudo, nós temos que ter grande respeito por essas pessoas que também sofrem e querem encontrar a sua maneira de viver corretamente. Por outro lado, criar uma forma de casamento homossexual, na realidade, não ajuda essas pessoas." Papa Bento XVI

Vendo esta frase até me pareceu que o senhor em questão que desferiu tal declaração tem proximidade com o assunto. Não estou para desrespeitar ninguém, mas já que ele começou, contra argumento, se as freiras são esposas de Cristo, seria o papa o namoradinho arco-íris do ser divino. Qualquer discriminação, seja política, religiosa ou sexual é sempre condenável, portanto aproveito a frase em questão para dar chance do outro lado se pronunciar, talvez não tão ligeiramente como o papa, mas com convicção e propriedade analisando o grande tabu da sociedade sob o ponto de vista de Deus em sua obra Máxima, a Bíblia. Tentei resumir o texto do Almir Lima, mas é tão complexo que deixo no leia mais e indico porque é bem bacana.

Homossexualismo e a Igreja
Fonte Almir Lima para o site http://www.vivos.com.br
Abandone por uns minutos a sua rejeição pelo assunto, não pare de ler, reserve um tempo com disposição para analisar cautelosamente o que a palavra de Deus nos diz, demorei muito para achar as palavras para este começo... Escrevo com amor este texto porque pretendo desafiar aos preconceituosos e trazer a luz que salva aos simpatizantes desta prática pecaminosa.
Sem querer entrar no mérito da ciência, não posso crer que as pessoas nascem geneticamente homossexuais, mas não discuto que algumas circunstancias de vida desastrosa “inclinem” as pessoas a este pecado, o que quero é provar biblicamente que este é um problema espiritual e que tem cura!
Curiosamente ou não a sociedade em sua maioria não aceita totalmente o relacionamento homossexual taxando-o de imoral ou chocante... Mas e a questão do pecado? - a sociedade é desprovida de discernimento para avaliar a questão sob o ponto de Deus, ela não aceita porque não lhe é agradável sob o seu ponto de vista do certo ou errado.
Mas e a igreja? E o cristão? A verdade é que por causa do tabu muitos estão precisando de ajuda e se escondem em seus próprios pecados, porque sabem que mesmo dentro da igreja de Jesus Cristo irá encontrar uma barreira chamada preconceito... Mas vejamos o que Está na Bíblia em Provérbios 28:13 “Quem tenta esconder os seus pecados não terá sucesso na vida, mas Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona.” Parece-me que aqui a palavra é clara e indica que devemos estar dispostos a ajudar a todos aqueles que estão dispostos a abandonar o pecado, não há distinção de pecado... fumar, beber, roubar... “Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona” - É importante que haja dentro da Igreja pessoas com disposição para ajudar... A pessoa em pecado grave como a homossexualidade está afastada da presença de Deus, mas Deus nunca deixa de ser misericordioso e quer colocar eu e você no caminho desta pessoa, mas precisamos estar dispostos a ouvir com amor e misericórdia aqueles que se encontram perdidos, Está na Bíblia em Tiago 5:16 “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e façam oração uns pelos outros, para que vocês sejam curados. A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder.” Você crê que é uma questão de cura? de libertação? Amém! Vamos continuar...
A palavra de Deus é tão clara e esclarecedora que não é difícil explicar a esta pessoa que precisa da libertação, que Deus criou HOMEM e MULHER e lhes dotou de órgãos sexuais específicos e especialmente destinados à reprodução da espécie... Veja o que Está na Bíblia em Gênesis 1:27–28a “Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. Ele os criou homem e mulher e os abençoou, dizendo: —Tenham muitos e muitos filhos; espalhem-se por toda a terra e a dominem.” Se o homem assume postura própria de mulher; se a mulher assume funções próprias do homem no ato sexual, caracteriza-se um comportamento contrário à vontade do Criador. Deus nos criou para uma relação heterossexual! A Bíblia é clara!
A maioria das pessoas é alheia aos homossexuais, principalmente se forem da família... Quem já não ouviu: “pau que nasce torto morre torto”, “homossexualismo é uma opção na vida”, “tudo é permitido em nome do “amor” ”, “ homossexualismo é genético e irreversível”, “a única saída para os pais é aceitar a opção sexual dos filhos” - e tantos outros argumentos semelhantes? É muito difícil para aquele que está no mundo enxergar as coisas, porque aquele que está no mundo está sob o senhorio do mundo, é servo do mundo, faz a vontade do deus deste século que cegou-lhes o entendimento... Satanás! Este é um desafio NOSSO e dos grandes!
Talvez alguns de nós devamos rever nosso cristianismo preconceituoso e desprovido de disposição incondicional em estender a mão ao que clama por ajuda! Uma coisa é estarmos conscientes pelo conhecimento da palavra de Deus de que Ele abomina, tem nojo e acha asqueroso toda a sorte de pecado, não somente o homossexualismo, mas também o homicídio, a injustiça, a prostituição, a feitiçaria, o ódio, a inveja, o roubo, o vício, a idolatria e etc... De certo que precisamos mostrar o que Está na Bíblia! Levítico 18:22 “Nenhum homem deverá ter relações com outro homem; Deus detesta isso.” Levítico 20:13 “Se um homem tiver relações com outro homem, os dois deverão ser mortos por causa desse ato nojento; eles serão responsáveis pela sua própria morte.” Contudo, nunca podemos perder o foco de nossa missão, amar, amar, amar... Deus ama sobrenaturalmente o pecador! Então, Deus ama o homossexual. Você ama o homossexual?
Um dos motivos pelos quais Deus destruiu Sodoma e Gomorra foi o homossexualismo. Daí surge o termo "sodomia". O apóstolo Paulo usou esta expressão quando escreveu uma carta para os cristãos na cidade de Corinto, o texto sugere que alguns deles antes de serem crentes eram homossexuais. Vejamos o que o apóstolo disse e Está na Bíblia em 1Corintios 6:9-11 “Vocês sabem que os maus não terão parte no Reino de Deus. Não se enganem, pois os imorais, os que adoram ídolos, os adúlteros, os homossexuais, os ladrões, os avarentos, os bêbados, os caluniadores e os assaltantes não terão parte no Reino de Deus. Alguns de vocês eram assim. Mas foram lavados do pecado, separados para pertencer a Deus e aceitos por ele por meio do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.” Bendita palavra, “...alguns de vocês eram assim.” De certo que alguns de nós nunca pensamos que aquele irmão ou irmã que abraçamos antes, durante ou depois do culto na igreja local tenha sido anteriormente um homossexual, mas poderia.... Mas Glória seja dada ao Deus Eterno porque foram lavados do pecado, separados para pertencer a Deus e aceitos por ele por meio do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus, eles são uma benção em sua vida?
Você percebe que Deus não está interessado em condenar, mas, salvar o sodomita, o efeminado, a lésbica. Essa verdade fica bem clara no verso 11 que diz: “Mas foram lavados do pecado, separados para pertencer a Deus e aceitos por ele por meio do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.” Você percebe que há um caminho? Arrependimento, abandono do pecado e crer em Jesus Cristo! Amém?
Mas Ele pode querer usar EU ou VOCÊ para levar esta mensagem ao perdido, talvez Deus esteja esperando que o seu coração esteja desprovido do preconceito para usar a sua vida... você quer ser usado por Deus? Paulo também falou das mulheres conforme Está na Bíblia em Romanos 1:26 “Por causa das coisas que essas pessoas fazem, Deus as entregou a paixões vergonhosas. Pois até as mulheres trocam as relações naturais pelas que são contra a natureza.”
O desafio é ajudar a tirar estas pessoas da situação vergonhosa, lembre-se que Deus odeia o pecado, mas ama o pecador e está disposto a lavar espiritualmente o pecador, santificando-o e justificando-o... Justificar biblicamente é declarar inocente, inocente... como se nunca estivesse cometido pecado antes, através do sangue de Jesus Cristo, derramado na cruz do Calvário. Para aquele que é homossexual, efeminado lésbica, promíscuo, vive na prostituição ou dela, é viciado ou tem estado em qualquer sorte de pecado, temos uma mensagem que recebemos de Deus para lhe transmitir: Deus o ama e quer lhe salvar!
Se passar pela sua cabeça que são doentes... lembre-se do que Está na Bíblia em Marcos 2:17 “Jesus ouviu a pergunta e disse aos mestres da Lei: —Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Eu vim para chamar os pecadores e não os bons.” João 14:6 “Jesus respondeu: —Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim.”
Se passar pela sua cabeça que seu pecado é muito grave lembre-se de Mateus 11:28-30 “—Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso. Os deveres que eu exijo de vocês são fáceis, e a carga que eu ponho sobre vocês é leve.”
É preciso conscientizar os praticantes de que o homossexualismo é um relacionamento pervertido e altamente pecaminoso, que desagrada a Deus independente de se conseguir ou não administrar os problemas emocionais ou sociais. Não se pode iludir, seria zombar de Deus, é preciso alertar que cada um colherá o que semeou.
Que conselhos podemos dar: Faça um balanço radical da sua vida. Para ser liberto, você precisa começar com um relacionamento correto com Deus. Você precisa nascer de novo do Espírito de Deus. Você quer ser um filho de Deus? Arrependa-se de todos os seus pecados. Deus ama você. Ele perdoará os seus pecados, salvará sua vida do pecado e você será incluído entre os remidos do Senhor. Evidentemente que a menos que a pessoa esteja debaixo da convicção do Espírito Santo e se arrependa, você inevitavelmente estará diante de alguém que ficará zangado e defenderá seu estilo de vida. Mas explique que trata-se de conselhos dado por causa do amor de Deus que está em você. O nosso norte deve ser sempre que é impossível glorificar a Deus sem o abandono do pecado! Nosso conselho deve ser para que abandone seu modo de vida do passado e comece a se envolver com novos relacionamentos – procure o amparo de Cristo e de sua Igreja. Corte suas associações com aqueles que estão envolvidos em atividades homossexuais, não coloque o heterossexualismo como alternativa para o homossexualismo, é preciso lidar com a concupiscência (mal desejo) que cria ou atiça o pecado. Ainda que você tenha se voltado para Deus e depois caído de volta no pecado, tenha a coragem de se arrepender novamente da sua queda e voltar-se para Cristo. Ele não lhe condena. Ele ama você! Para permanecer livre dos comportamentos pervertidos procure identificar um padrão de circunstâncias que o leva o ato homossexual. Quando reconhecer este padrão – esteja atento e adote um padrão de comportamento diferente que lhe afaste do desejo e do ato, é preciso tratar esta batalha com astúcia pois o seu inimigo é forte e ardiloso, esteja sempre louvando a Deus pois Ele ministrará ao seu coração e trará vitória sobre esse problema. Estes são os conselhos que temos que dar. Idéias que apóiem e criem estratégias para a batalha.
A Igreja também tem como missão de Deus ajudar as pessoas a conhecerem-no em sua plenitude. Leve-o a freqüentar, uma igreja que creia na Bíblia como sua única regra de fé e prática, e que seja cheia do Espírito Santo, traga-o para perto de pessoas que lhe amam sem conotações sexuais e que possam lhe ajudar a ter uma vida disciplinada e devocional.
Ajude-o a não se conformar com este mundo, e ser transformado pela renovação de sua mente. Ajude-o a receba o fruto do Espírito - amor, alegria, paz, paciência, bondade, longanimidade, fidelidade, humildade e o domínio próprio. Essas são virtudes e marcas do caráter do próprio Deus, que Ele gera em seus filhos, pelo Espírito Santo. O Espírito Santo as produzirá nele como as produziu em você e elas tomarão o lugar da velha natureza mundana e carnal, que resultava no homossexualismo. Fale da necessidade de revestir-se da armadura de Deus: a verdade, a justiça, o Evangelho, a fé, a salvação e um bom conhecimento da Bíblia. Com esta armadura, ele será capaz de resistir às maquinações e tentações de Satanás. A armadura de Deus vem como resultado do conhecimento e obediência à Palavra de Deus. Ela é necessária ao viver vitorioso. É preciso que a mente seja cheia da Palavra de Deus para vencer a tentação, sua mente deverá estar firmada na Palavra e não na tentação ou pecado. Ajude-o a louvar e dar graça constantemente a Deus, isto sempre traz paz mesmo em meio as tentações. Não hesite em dar auxílio. É uma vida, uma alma. É muito importante para você e para Deus, para a família e para outras pessoas...
De certo que por mais que o inimigo possa nos dar em troca de nós mesmos, ainda assim nossa vida será sempre incompleta, mas Jesus disse: “O ladrão só vem para roubar, matar e destruir; mas eu vim para que as ovelhas tenham vida, a vida completa.” (João 10:10)
Se você está praticando a homossexualidade e deseja abandoná-la siga estes passos:
Primeiramente reconheça o seu pecado e ore como no Salmos 51:2-4 “Purifica-me de todas as minhas maldades e lava-me do meu pecado. Pois eu conheço bem os meus erros, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti eu pequei—somente contra ti—e fiz o que detestas. Tu tens razão quando me julgas e estás certo quando me condenas.”
Segundo, peça que o seu pecado seja perdoado e manifeste seu desejo de começar uma vida nova orando como no Salmos 51:7-12 “Tira de mim o meu pecado, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve. Faze-me ouvir outra vez os sons de alegria e de felicidade; e, ainda que tenhas me esmagado e quebrado, eu serei feliz de novo. Não olhes para os meus pecados e apaga todas as minhas maldades. Ó Deus, cria em mim um coração puro e dá-me uma vontade nova e firme! Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu santo Espírito. Dá-me novamente a alegria da tua salvação e conserva em mim o desejo de ser obediente.”
Terceiro, creia incondicionalmente que Deus lhe perdoou e pare de se sentir culpado orando como no Salmos 32:1-6 “Feliz aquele cujas maldades Deus perdoa e cujos pecados ele apaga! Feliz aquele que o SENHOR Deus não acusa de fazer coisas más e que não age com falsidade! Enquanto não confessei o meu pecado, eu me cansava, chorando o dia inteiro. De dia e de noite, tu me castigaste, ó Deus, e as minhas forças se acabaram como o sereno que seca no calor do verão. Então eu te confessei o meu pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste todos os meus pecados. Por isso, nos momentos de angústia, todos os que são fiéis a ti devem orar. Assim, quando as grandes ondas de sofrimento vierem, não chegarão até eles.”
Em nome de Jesus! Em nome de Jesus! Amém! Aleluia! Amém!

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Slavoj Žižek


Slavoj Žižek observando o mundo.
Uma dos problemas históricos mais emblemáticos e que se tornou um tabu político-social até hoje é o fracasso do Comunismo. A armadilha mais enganosas no caminho dos marxistas é a busca do momento da queda, em que as coisas tomaram a direção errada na história do marxismo. Terá sido o Engels tardio com sua compreensão mais positivista/evolucionista do materialismo histórico? Terão sido o revisionismo e a ortodoxia da Segunda Guerra Internacional? Terá sido Lênin?
Ou o próprio Marx em seu trabalho posterior, depois que abandonou o humanismo da juventude (como certos “marxistas humanistas” alegaram há algumas décadas)? Todas essas questões devem ser postas de lado. Não há motivo para controvérsia: a queda deve ser inscrita nas próprias origens. (De modo ainda mais claro, essa procura do intruso que infectou o modelo original e colocou em marcha sua degeneração só pode reproduzir a lógica do anti-semitismo). Ele direciona todo seu material bélico para a América Latina, onde censura alguns lideres, condena sistemas, mas elogia a política e Lula. Sem querer me redundar no discurso do vídeo acima, Žižek questiona o fato de talvez não estarmos analisando direito as respostas porque não construimos de maneira correta o problema. Grande entrevista que tem a parte 2, onde ele fala do tema que mais o contagia: Cinema.

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Laerte: Do Traço à Saia

Cartunista Laerte posa vestido de mulher e diz que está "se montando"
Desde a edição da Bravo de setembro último venho ensaiando escrever algo sobre um mito que sempre me motivou. Laerte Coutinho, meu querido Laerte, onde ele assumia ser adepto do Crossdressing. Valeu a pena comprar a revista e ler, mas tenho de ser sincero que não aceito muito bem meus ídolos mudarem seu comportamento. Mas desde semana passada quando comecei a me influenciar por Zizek (Slavoj Zizek, filósofo natural da Eslovenia,1949) tenho começado a revisar minha relação com minhas influência. O Laerte é um, é preciso coragem para tomar essa decisão.., que hoje vejo como libertadora.
Na entrevista só ao final o repórter ficou sabendo o motivo do Laerte se esclareceu sobre o visual peculiar: desde 2009, como resultado de uma profunda crise, mantém o hábito de se vestir de mulher, total ou parcialmente. A prática também pontua o livro Muchacha, que acabara de lançar. A coletânea reúne quadrinhos publicados no jornal Folha de S.Paulo e retrata os bastidores de uma série televisiva dos anos 50. Um dos personagens, o ator gay Djalma, protagoniza espetáculos musicais sob a pele de uma transexual cubana.
Travestido, Laerte diz que esse é o jeito como ele vem andando normalmente. O cartunista diz ainda que está "se montando" e que já frequentou um clube de crossdressers (pessoas que vestem roupa ou usam objetos associados ao sexo oposto). Há quase duas décadas Laerte Coutinho faz parte da rotina de milhares de brasileiros. Graças às suas tiras, publicadas diariamente em quatro jornais brasileiros - entre eles a Folha de S.Paulo -, e aos quadrinhos lançados em formato de livros, o cartunista é apontado por público e pela classe artística como um gênio do estilo - título que ele indubitavelmente refuta. "De início, meus filhos, minha namorada e meus amigos chiaram. Agora, se acostumaram", disse.
Laerte tem chamado mais a atenção da mídia nos últimos anos pelo abandono de seus personagens e pela prática do crossdressing, que em resumo consiste em vestir-se com roupas femininas. Reproduzo abaixo entrevista concedida ao Portal iG, onde o cartunista falou sobre a obrigatoriedade de produzir uma tira diária e a maneira como encara a alcunha de gênio, em meio a diversos questionamentos sobre a onda crossdresser, definido pelo próprio como uma “forma de contestar o parâmetro de gênero".

iG: Você não cansa de ter de explicar ou mesmo justificar o estilo crossdresser?
Laerte: Não. Se as pessoas estão perguntando é porque alguma preocupação existe e eu acho que é legítima, por isso não tenho problema em responder o que me perguntarem.
iG: Tenho a impressão de que o crossdressing é mais desafiador diante da sociedade do que um homossexual ou um travesti - me parece que as pessoas têm uma enorme dificuldade de entendê-lo.
Laerte: Eu tenho essa impressão também. Não tenho certeza absoluta, mas também tenho essa impressão. Os homossexuais também acham estranho que um travesti não seja necessariamente homossexual. O crossdressing é uma designação completamente social, uma convenção de um preconceito.
iG: Talvez porque a população já assimilou que um travesti é um homem homossexual, muitas vezes se prostituindo.
Laerte: O crossdresser é um travesti de classe média.
iG: Você acha que, por ser uma pessoa pública, outros crossdressers podem esperar um papel de porta-voz diante da mídia?
Laerte: Nunca me falaram, não. Ultimamente eu tenho visto, porque faço parte de um clube de crossdressers, o Brazilian Crossdressers Club (BCC) - em inglês mesmo, quanto eu entrei já era assim (risos) -, que tem aparecido bastante coisa na imprensa. Talvez seja o momento dessa preocupação. No meu caso apareceu a entrevista da revista "Bravo", depois algumas outras, mas esse fluxo de busca de informação sobre crossdresser e travesti não é só comigo não.
iG: Em suas últimas entrevistas, você comentou um certo desconforto em relação ao seu trabalho como cartunista. Em todos esses anos você já se sentiu prisioneiro das suas tiras ou da obrigatoriedade de manter uma produção diária?
Laerte: Sim, da obrigatoriedade e também de desenhar de um certo modo. Tanto é que o que eu tenho feito é em sentido de modificar o modo, já que a obrigatoriedade corresponde à minha necessidade de ganhar dinheiro. O problema é o modo de expressão e o que eu digo com o traço.
iG: Em recentes entrevistas, você disse que aos poucos abandonou seus personagens. A convivência com eles tornou-se desinteressante a ponto de não querer mais trabalhar com personagens fixos?
Laerte: A convivência, quer dizer, a coisa toda me pareceu um ciclo completado, e eu não sei, me cansa um pouco de ficar insistindo com algo que já deu o ciclo que tinha que dar.
iG: De todos eles o único que você manteve ativo foi o Hugo. Por quê?
Laerte: Tem a ver com a “travestividade”, uma coisa que estou vivenciando, e eu mantive meio na marra, eu forcei essa existência - de forma natural eu não faria isso. Forcei por ser uma forma de refletir, como para mim a atividade de me travestir é uma coisa nova e misteriosa, e também cheia de informação que não tenho (risos); eu uso o Hugo para fazer essa prospecção.
“Ser mulher é muito caro”
Laerte afirma que do momento que passou a se vestir de mulher, suas despesas aumentaram, agora incluem manicure, depilação, lingeries e sapato. Morador de uma ruazinha bucólica no bairro do Butantã, em São Paulo, o cartunista Laerte que nos recebe à porta em nada lembra o cartunista Laerte. Mais parece uma senhora do interior. Cabelos grisalhos com franja, pouco abaixo das orelhas, de onde pendem brincos de brilho discreto, camisa com estampa indiana, unhas vermelhas, nas mãos e nos pés, que calçam um par de Havaianas brancas, e com uma ousada minissaia jeans para seus 60 anos de idade, a imagem revela uma fase peculiar na vida do artista. Laerte é crossdresser, e vem, segundo afirma, explorando o guarda-roupa feminino como forma de expressão. Mais do que se travestir, Laerte diz que está interessado em romper as barreiras que limitam os gêneros. Em entrevista exclusiva ao iG Moda, o cartunista revela detalhes dessa sua incursão no armário das mulheres.
iG Moda: Como é a sua relação com a moda?
Laerte: Eu estou em uma fase de exploração. O primeiro quesito que tenho de considerar é grana. Antes eu não tinha a menor preocupação com roupa, não fazia nenhum tipo de avaliação, comprava uma calça nova a cada três anos, colocava uma camiseta e pronto. A roupa feminina abre as portas dessas possibilidades, desperta essa vontade de avaliar cor, estampa, tecido, perceber que nem tudo cai bem. É muito irresistível. O guarda-roupa masculino é restrito, bastam duas, três camisas e calças. O feminino tem vestidos, saias, blusas, acessórios, sandálias, botas. Como dona de um guarda-roupa feminino eu estou engatinhando.
iG Moda: Onde você compra suas roupas? Você experimenta, diz que as peças femininas são para você?
Laerte: Eu vou a lojas onde as roupas sejam mais baratas. É muito caro se vestir como mulher. Aqui no Rio Pequeno tem umas lojas boas. Na Teodoro (Sampaio, em Pinheiros) também acho muitas coisas. Brechó eu gosto, mas não tem provador, então complica. Já aconteceu de eu comprar em brechó, chegar em casa e a roupa não servir. Eu prefiro provar. Nunca tive um caso de nariz empinado, a recepção das vendedoras sempre foi muito boa, me tratam com muita gentileza. Acho que elas querem vender... então tanto faz. Elas perguntam: “é pra você mesmo?”. No começo eu ficava tímido, dizia que era para minha namorada. Quando me perguntavam ‘como ela é’, eu dizia ‘ela é mais ou menos do meu tamanho’... Outra forma de eu montar meu armário é ganhar coisas... essa blusa que estou ganhei da minha namorada.
iG Moda: Você já roubou alguma peça do guarda-roupa dela, da sua namorada?
Laerte: Não...só camiseta.
iG Moda: Qual item do vestuário feminino é o mais complicado de escolher?
Laerte: Vestido é o mais difícil. É uma peça inteiriça, e o homem tem duas medidas, uma de tronco, outra de quadril. É difícil achar um vestido que fique bem. Comprei um agora, que é evasé e caiu bem. Nem usei ainda. Eu sou uma senhora de certa idade, e tenho um padrão de discrição que se mantém, não sou outra pessoa. Eu não virei mulher. Essa vivência às vezes cria problemas de convívio. É como exercitar outra cidadania.
iG Moda: Você já enfrentou algum tipo de hostilidade?
Laerte: Não muito. Às vezes saio, e passam uns carros, os caras gritam ‘ê viadão’, ‘ô boneca’, e dá vontade dar meia volta e retornar. Mas nunca houve nada mais sério, só uns ‘fiu fius’...
iG Moda: O que você mais gosta de comprar?
Laerte: A roupa feminina é excitante. Eu gosto muito de comprar sapatos. Calço 39, então não tenho muita dificuldade de encontrar. No começo eu só saía de salto alto. Agora tenho umas sapatilhas, uma botinha, mas é mais caro.
iG Moda: Alguma peça masculina já foi eliminada do seu guarda-roupa?
Laerte: A minha gaveta de cuecas está cada vez mais reduzida... as lingeries tomaram conta. Gosto das de renda. Existem modelos de sutiã com bojo que servem para colocar a prótese, mas esse é um outro movimento. Calcinha com bunda... já tive, mas hoje não uso mais. Estou satisfeito com a minha! A gente vai se conhecendo. No começo faz umas besteiras...essa foi uma delas... Outra foi comprar um espartilho. Mandei fazer, foi caro, mas não ficou bom. Hoje tenho um que uso por cima da blusa, fica bacana, dá uma acinturada...
iG Moda: Estou vendo que você está de unha feita. Você vai à manicure ou ela vem até aqui?
Laerte: Não... eu vou. O salão é aqui do lado. A depilação também é pertinho. A gente vai conhecendo esses serviços no bairro. Quero arrumar uma costureira por aqui. Acho bom para reformar roupas, fazer outras, mas ainda não encontrei nenhuma boa.
iG Moda: Você se importa com o que está na moda ou segue seu gosto?
Laerte: Eu gosto de estampas, mas preciso comprar umas peças lisas para combinar. Vou meio no olho, mas no circuito crossdressing a gente se informa, troca dicas de bazares, de lojas, e há umas vendas especiais. Uma de ‘nós’ coleciona sapatos. Às vezes ela precisa de espaço no armário e de saldo bancário e vende uns pares. É uma maravilha! Mas ela calça 41... fica tudo grande. E essa coisa de colocar algodão na ponta é um horror. Vira uma tortura. A ponta do sapato foi cientificamente construída para abrigar os dedos do pé. Gosto muito de sandálias, que deixam o pé à mostra. Quando estou com a unha do pé pintada, prefiro usar sandálias.
iG Moda: Qual recurso do figurino feminino você ainda não usou?
Laerte: Peruca. Tenho tentado usar o meu cabelo, mas cabelo de homem vai ficando ralo... Acho que vou acabar tendo de usar. Frente-única também nunca usei... acho que precisaria de mais audácia.
iG Moda: No seu armário feminino, você tem uma roupa predileta?
Laerte: Um vestido preto do qual gosto muito, fica muito bem... Deve ter sido de outro homem! Eu comprei em um brechó.
iG Moda: Que peça de roupa é mais difícil de encontrar para um crossdresser?
Laerte: Acho que o setor de moda poderia olhar mais para esse mercado, deveria produzir para corpos especiais. Não estou falando só de crossdresser. Eu tenho várias amigas, que são grandes, e não encontram roupa. A gente precisa descobrir a melhor roupa, a que cai bem e não só as que estão dentro das ideias de moda. A moda não é uma ordem; é uma sugestão.
iG Moda: E maquiagem, você usa?
Laerte: Eu não fiz ainda depilação a laser na barba, então fica estranho. Por enquanto faço a barba bem rente, e coloco uma pintura de batom antes da base, que é para não ficar tão escuro. Uso um batom leve, pinto os olhos. A Duda Nandes, que é maquiadora, dá várias dicas pra gente. Foi lá que me montei pela primeira vez... Estou com 60 anos... gostaria de ter começado antes. Teria aproveitado mais. No começo era uma loucura, as bijuterias, a cinta-liga, tinha vontade de sair assim na rua, queria que todos vissem...
Grande e inspirador LAERTE

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