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COP 16: Um acordo, muitos perigos

O assunto do terceiro dia de Conferência de Clima, em Cancún, foi, afinal, qual será o formato legal de um acordo global sobre Mudanças Climáticas, já que o Protocolo de Kyoto vence em 2012 e é preciso uma definição sobre o que acontecerá depois.
Nicole Figueiredo, representante brasileira do Greenpeace na Conferência, fala deste processo:
“Quatros países submeteram suas propostas para resolver esta questão: Granada, Tuvalu, Costa Rica e Estados Unidos. Algumas foram de um novo acordo legalmente vinculante – aquele no qual os países poderão ser cobrados legalmente pelo que se comprometeram - e outras de emendas ao Protocolo de Kyoto, estabelecendo um segundo período, com a possibilidade de novos países entrarem.
Até o momento, temos grupos formados para se discutir as propostas de forma mais informal e livre. O temor é que questões paralelas possam atrapalhar as discussões. O México, país hospedeiro da COP, por exemplo, tem direito a encerrar as discussões antes do tempo e recomeçar o processo com apenas alguns países à sua escolha. Foi o que aconteceu em Copenhague, na (COP15) quando o governo dinamarquês compilou as diversas propostas em uma, envolvendo apenas alguns países, e apresentou, no último dia, um texto final que deixou muito incomodados os países excluídos.
O governo mexicano já anunciou que pretende encerrar as discussões formais mais cedo e, com medo de um, “dejà vu”, ONGs já se manifestaram, pedindo por transparência no processo. Outro perigo é o Japão, ironicamente, país que sediou a decisão do Protocolo de Kyoto, que já anunciou que não concordará com um segundo período do Protocolo em hipótese alguma”.
fonte: Greenpeace Brasil

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