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Estratégia Digital em Lins

Organizado pela Oficina Cultural Glauco Pinto de Morais e Casa de Cultura de Lins, o curso “Criação de Blog - Estratégias de Marketing Digital" foi pensado em criar uma estrutura cultural e dar suporte de informação às ações culturais desenvolvidas no município.
JUNTOS somos muitos e FORTES.

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cinema.com no cineclube

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Alan Moore: Novo "Liga" e longe do definitivo

Alan Moore Toma Liga de Cavalheiros Extraordinários nos anos 60
Ele está escrevendo um livro maior que a Bíblia, por amor de Cristo! 

Imagem cedida por Gavin Wallace Hoax
Visionário dos quadrinhos, o escritor Alan Moore, em grande parte migrou para além da loucura da indústria de quadrinhos vacilante, que está sendo ofuscada pelo cinema e televisão na Comic-Con International. Mas, felizmente para nós, não inteiramente. Durante a convenção anual de San Diego, esta semana, a Top Shelf Productions vai mostrar a majestade psicodélica de Moore e o colaborador de longa data artística Kevin O'Neill em League of Extraordinary Gentlemen Century: 1969.
A sobrecarga pop de League of Extraordinary Gentlemen Century: 1969 (continuação da Liga Extraordinária que já conhecemos, em outra época, ok) prepara-se para ser o melhor deste ano, pelo menos quando se trata de quadrinhos. É facilmente um dos melhores do ano, a partir de sua ácido-trip showdowns. Com referência no plano astral, sua cabeça acena para The Beatles, a majestade Mick Jagger é o satânico literal e a decadência monocromática do punk nascimento niilista do rock nos anos 70 que se seguiu.
Não importa o quanto Moore tente escapar dos quadrinhos, vamos simplesmente continuar puxando-o de volta, embora ele disse que "a Liga é a minha única expressão no campo quadrinhos, e é provável que assim permaneça para o futuro previsível. "
Isso de forma alguma sugere que Moore é acomodado. Na verdade, ele é bastante ativo em uma variedade de frentes, de transformar o seu indie de impressão da revista Logic Dodgem em uma publicação exclusivamente online para fomentar a ciência de magia relacionadas com física geek, como o professor Bryan Cox e terminando o seu livro há muito esperado, Jerusalém . Que, se você deve saber, é maior que a Bíblia.
"Houve uma sugestão de eu imprimi-la em papel bíblia," Moore riu. "Eu estou esperando que no futuro, em qualquer formato vamos colocá-la para fora, de que Jerusalém se tornará conhecido como um Livro muito bom. "
Wired.com entrevistou Moore por telefone, falando sobre as promessas e facetas dos anos 60 bem-intencionados em quadrinhos e a realidade, a Liga, a explosão tecno em 2009 (e talvez 2109), a ascensão e queda da indústria dos comics, detetives metatemporal, desarranjo psicodélico, por "The Prisoner" governado e Perdidos sufocados. Leia sobre essas coisas e muito mais na entrevista abaixo.

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Maçã tem mais dinheiro que país?


Foto: TheIronLion
Acompanhando o noticiário mundial nos últimos dias, só vejo falando de papéis com rating  AAA ou “triple A”, default que se traduz no calote que os EUA podem dar em alguns setores da economia – entenda-se os menos favorecidos - e o esforço desmedido dos republicanos em manchar a imagem pública de Obama. Mas foram as custosas guerras, as reduções de impostos e a crise de 2008 (tudo isso promovido por um representante Republicano) são alguns dos fatores que influíram para o fato dos Estados Unidos se encontre à beira da cessação de pagamentos, o que pode afetar gravemente a economia mundial. Devidamente ilustrado no discurso de segunda-feira do presidente Barack Obama: "Durante a última década, temos gastado mais dinheiro do que temos recebido". Os democratas lembram que o orçamento federal estava em superávit quando Bill Clinton deixou a presidência dos Estados Unidos em janeiro de 2001 e que o déficit começou a elevar-se durante a presidência de seu sucessor, George W. Bush que em 2001 enviaria tropas ao Afeganistão depois do 11 de setembro e em 2003, ordenou a invasão do Iraque para derrubar Saddam Hussein, em busca de armas químicas (?) se me recordo bem. Em torno disso tudo me lembrei de um vídeo da Annie Leonard, ficou muito famoso aqui no Barsil com o título “História das Coisas” onde ela narra sua pesquisa para entender o consumo desenfreado no planeta. Em certo momento ela alerta sobre o papel de subserviência que os governos têm para com suas corporações privadas. Na época duvidei, mas hoje o que se veicula é o fato da Apple ter mais dinheiro em caixa que o governo dos EUA, mais precisamente US $ 73.7bn do governo americano contra os US $ 76.4bn da Apple.
Postado por Pelliciari 

Afirmando: A Maçã tem mais dinheiro que o país (sem interrogação)
Maçã com mais dinheiro do que EUA 
Presidente dos EUA, Barack Obama é conhecido por ter um IPAD, como outros 28 milhões de pessoas e a Apple agora tem mais dinheiro para gastar do que o governo dos Estados Unidos.
A Casa dos Representantes dos EUA deve votar em um projeto de lei para elevar o teto da dívida do país, permitindo-lhe pedir mais dinheiro para cobrir os compromissos de gastos.
Se não conseguir estender o limite atual de US $ 14,3 trilhões de dólares, o governo federal poderá ter dificuldades para honrar compromissos, não necessariamente fazer pagamentos assumidos, mas sim deixar de alimentar a previdência e a saúde pública. Fiquei admirado ao ver um representante dos padrões reacionários, e perceber, que em determinados momentos a razão chega a todos, quando vi na noite de quinta-feira o Arnaldo Jabor ilustrando minhas impressões no Jornal da Globo, em sua crônica diária. Tive de colocá-lo a seguir porque muitos podem não acreditar em mim. Deve ser porque ontem foi aniversário do PUNK, --:-/

fontes: 

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Cinecube "Aldire Guedes" com CINEMA+TECNOLOGIA

A partir de agosto teremos o início das programações de exibição do Cineclube "Aldire P.Guedes". O primeiro circuito tem como tema o Cinema (óbvio) e a Tecnologia. O objetivo da associação é apresentar material interessante, relevante e inédito a população local, que de outra forma não seria apresentado a comunidade de Bauru. O cineclube começou sua atuação com a oficina "Promover Cultura na Internet" nos meses de junho e julho na Oficina Cultural. Agora é aproveitar, todos estão convidados, participem porque esse ponto de cultura é nosso. 


Wannebago Man
Documentário que aborta celebridades instantâneas, aquelas que em alguns meses ninguém se lembra. Jack Rebney é o homem mais famoso que você nunca ouviu falar, ele ficou conhecido após fazer um vídeo de vendas hilariante feito a mais de 20 anos e que virou uma sensação na Internet nos últimos meses. O cineasta Ben Steinbauer, viajou os Estados Unidos colhendo depoimentos até encontrar o tal Rebney, que vive em uma pequena cidade afastada de tudo, próximo as montanhas.

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Internet Semântica

Microdados escolhido em detrimento RDFa para semântica pelo Google, Bing e Yahoo
por Tim Finin 

Pesquisando consegui resultados significativos sobre a imagem

introdução: Pesquisando hoje de manhã no Google, fui analisar uma imagem e me deparo com um sistema de associação de conteúdo da IMAGEM. Percebi que essa e a tal internet semântica.  Não sei se está disponível para todos, perguntei a um amigo se estava acessando e ele não conseguiu.
Google, Bing e Yahoo estão cooperando em uma aproximação para a representação de dados estruturados em páginas da Web através do lançamento de schema.org . A abordagem é baseada em microdados e o site schema.org, de  documentos a esquemas que são suportados atualmente.
"Este site oferece uma coleção de esquemas, ou seja, tags html, que os webmasters podem usar para marcar suas páginas de forma reconhecida pelos prestadores de busca principais. Motores de busca incluindo Bing, Google e Yahoo contar com essa marcação para melhorar a exibição de resultados de pesquisa, tornando mais fácil para as pessoas encontrarem as páginas web.

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Moderno reacionário é a porta de entrada do Fascismo

"ser de esquerda hoje é preferir a desordem à injustiça" 

(Bernard Henry-Lévi, filósofo francês)

Nesse momento assumo meu papel como militante de divulgar textos e pensamentos que aprimorem e contribuam para a melhora de nossa sociedade. Esse é minha nova referencia, Marcelo Semer.
Tea Party Brasil?
Marcelo Semer - quarta 20 de julho de 2011
....o moderno reacionário é a porta de entrada do velho fascismo....

O rebaixamento do debate, a política virulenta, a banalização da violência e a criação de párias são o ovo de serpente do fascismo
Se você não entendeu a piada de Rafinha Bastos afirmando que para a mulher feia o estupro é uma benção, tranquilize-se. 
O teólogo Luiz Felipe Pondé acaba de fornecer uma explicação recheada da mais alta filosofia: a mulher enruga como um pêssego seco se não encontra a tempo um homem capaz de tratá-la como objeto. 
Se você também considerou a deputada-missionária-ex-atriz Myriam Rios obscurantista ao ouvi-la falando sobre homossexualidade e pedofilia, o que dizer do ilustrado João Pereira Coutinho que comparou a amamentação em público com o ato de defecar ou masturbar-se à vista de todos? 
Nas bancas ou nas melhores casas do ramo, neo-machistas intelectuais estão aí para nos advertir que os direitos humanos nada mais são do que o triunfo do obtuso, a igualdade é uma balela do enfadonho politicamente correto e não há futuro digno fora da liberdade de cada um de expressar a seu modo, o mais profundo desrespeito ao próximo. 
O moderno reacionário é um subproduto do alargamento da cidadania. São quixotes sem utopias, denunciando a patrulha de quem se atreve a contestar seu suposto direito líquido e certo a propagar um bom e velho preconceito. 

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Logo de dentista não precisa ter dente

O logo não precisa ter o que a empresa faz
Conversando com amigos, percebi como somos imaturos em relação ao desenho de marca. Muitos designers ainda se prendem aos velhos macetes de sempre incluir um ícone do que a empresa produz no logo que criam. Mas basta dar uma olhada nos logos de maior sucesso para ver que isto nem sempre é o ideal e esquecem que na prática de oferecer algo - produto ou serviço - deve-se levar em conta aspectos imateriais, onde sua conformidade com tais aspectos pode ser baseado em expectativas, ampliando assim o 'target' (aqui usado de maneira incompleta, como nós desenhadores estamos acostumados a usar) da marca. Não há certeza nesse meu discurso, onde me abasteci de informações no Linkedin do AntonioP onde ele coloca mais minhoca ainda em minha cabeça. Questiona a ética desse serviço.
Para defesa de meu ponto de vista, peguei alguns cases e a matéria de base que vocês leêm no Design Blog.  Vejamos o caso da Apple: eles não tem um mouse, teclado ou monitor no logo deles. É uma Maçã. O da Nike não é um tênis ou um ícone relacionado aos esportes, é o famoso “swoosh” ou como me falaram estes dias numa loja de tênis "vírgula". O mesmo vale para o logo do Tiger Woods e por aí vai.
Apple, Nike e Tiger Woods.
Só por que você pode incluir um símbolo de dente em um logo de dentista, não quer dizer que você deve. Claro que cada caso é um caso – em países mais pobres ou locais com alto índice de analfabetismo, talvez o caminho ideal seja justamente o contrário.
“Só porque é relevante, não significa que você não pode fazer melhor com um design que não descreve o produto ou serviço que o cliente fornece.” – David Airey 
Aqui fica o questionário para seus próximos jobs:
Você concorda que o logo não precisa simbolizar algo que a empresa faz ou que produz? Como que você cria os ícones pros seus logos?

escrito livremente sobre texto do Canha de 25 de maio de 2011.

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Prioridades

tive uma barriga cheia de grampo telefônico 
Cartoon editorial quer que você reveja suas prioridades
Rob Beschizza, 21 de julho de 2011 boingboing
Se você estava se perguntando se a cultura vulgar e depreciativo dos tablóides de Murdoch estendida a sua "decência" jornalistica, cartoon editorial do dia 21 de julho/2011 no The Times deve esclarecer melhor isso para você. Falando em prioridades, aqui é o seu primeiro item de hoje. No dia em que NY Times publicou uma charge atacando os outros por trivia priorização como a corrupção e a criminalidade no The Times empresa-mãe em vez de a situação das crianças famintas, ele espirrou um monte de fotos de celebridades e publicou um artigo sobre a maldição de ter que escrever sobre eles.


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Andy Hertzfeld no Google+ e como Bob Dylan influenciou o Mac

Matéria e reportagem concedida à TNW, traduções Google e traczine.
Andy Hertzfeld trabalhou no projeto Macintosh da Apple, depois de ter sido contratado em 1979 como empregado da Apple n°435. Ele foi um dos principais autores do software de sistema e caixa de ferramentas de interface de usuário. Depois de trabalhar na Apple, Andy fundou três companhias, incluindo Raio e Eazel. Em 2005, Andy foi contratado pelo Google. Ao longo dos últimos anos, Andy tem trabalhado sobre o projeto +Google, trazendo sua experiência em design para os recurso de círculos de agrupamento.
Andy tinha alguns minutos para conversar com a gente recentemente e compartilhou algumas de suas idéias sobre o design do Google+, incluindo círculos, como esse projeto vai influenciar o resto do projeto +Google (não confundam) e, eventualmente, todos os produtos do Google. Nós ainda conseguimos aprofundar algumas questões sobre o futuro da computação e interfaces e ter algumas respostas interessantes a partir de uma das pessoas que estava lá quando os primeiros consumidores colocaram as mãos sobre o que iria definir o tom para as próximas três décadas de interação com o computador, o Mac.
E conversamos também sobre Bob Dylan e Steve Jobs.

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Blogueiro de Verdade nem precisa de Internet

Alfred J. Sirleaf diante de seu grande "monitor"
Quando você tem um objetivo não é necessário muitos recursos, além de vontade para fazer diferença. Não sabia que era IMpossível, foi lá e fez. Grande exemplo disso é Alfred J. Sirleaf (meu novo herói).
Ele mora na Libéria, um dos países mais pobres do mundo. Como é de se esperar, o povo lá quase não tem  nenhum acesso à internet, jornais, rádio ou qualquer fonte de informação. Por isso, ele resolveu criar o The Daily Talk, uma espécie de blog analógico.
A ideia é simples, inteligente, inovadora e nobre. Há 11 anos, todos os dias o cara compra uma dúzia de jornais, seleciona as notícias mais importantes e as escreve em uma lousa gigante. Em seguida, ele coloca essa lousa em seu caminhão e leva para as ruas para que a população consiga ler as notícias e ter acesso à essa informação que estava apenas nos jornais.
Com isso, dia a dia, ele vai informando o povo da Libéria. Para Alfred, além de realizar um trabalho humanitário, ele está ajudando a reconstruir o seu País (que foi destruído por uma Guerra Civil de 14 anos) com conhecimento. Em sua valorosa opinião é necessário cultura para que a população consiga evoluir.
Sirleaf é tão focado no objetivo de democratizar o conhecimento, que criou alguns símbolos que podem ser entendidos por quem não sabe ler e escrever. Já conseguiu uma grande repercussão mundial, saiu na CNN, no The New York Times e tudo mais. Abaixo, tem um vídeo mostrando seu trabalho e sua importâncias. Alfred J. Sirleaf prova que não precisa de muito para ajudar alguém a ter acesso ao conhecimento, que tudo é baseado numa regra muito simples: quem tem dá para que não tem.

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Negócio da China - Apple Store Chinese

Olha aí o style do Apple Boy
Começaram falsificando brinquedos e utensílios domésticos.  Cresceram (mais), e começaram a falsificar carros, equipamentos de informática, tecnologia pesada. Agora falsificam até os serviços.
A melhor é essa: Chineses FALSIFICARAM loja da Apple.  Esses caras são demais mesmo.
Numa visita à China a reporter Jessica, do site Boing Boing visitou 3 lojas falsificadas da Apple e tirou fotos.
Ela não soube determinar se os produtos eram genuínas ou imitações.
"Pareciam os produtos da Apple. Parecia uma loja da Apple. Parecia a loja clássica da Apple, com sinuosas escadas e no andar de cima a estranha área de estar. Os funcionários usando as mesmas t-shirts azuis com as tags da Apple ao redor do pescoço ... Mas algumas coisas não foram bem copiadas: escadas mal feitas. Paredes não haviam sido pintadas corretamente.
A Apple nunca escreve "Apple Store" sob sua marca - ela apenas coloca a maçã, brilhando iconicamente.

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Beastie Boys, "Don't Play No Game That I Can't Win"
Novo clipe dos Beastie Boys, dirigido por Spike Jonze, só com bonecos de brinquedo e ainda por cima contando uma história style.
O diretor Spike Jonze usou apenas figuras de ação para fazer o novo clipe do Beastie Boys, de acordo com um anúncio feito pelo trio em seu site oficial.
"Don't Play No Game That I Can't Win" é uma colaboração com a cantora Santigold e faz parte do novo disco da banda, "Hot Sauce Committee Part 2".
Em seu site, a banda anunciou: "[o vídeo] vai chegar em julho. Versões curta e longa para a faixa que fizemos com Santigold. O clipe foi dirigido por nosso estimado colega, o Sr. Spike Jonze". A banda já havia trabalhado com o diretor nos clipes de "Sabotage" e "Root Down Version 2".
Ainda segundo o Beastie Boys, o clipe será feito com figuras de ação de Mike D, MCA e Ad-Rock. "Sim, são figuras de ação, não são bonecos!"
"Hot Sauce Committee Part 2" é o oitavo álbum de estúdio do Beastie Boys e foi lançado em maio de 2011.
fonte: UOL e UpdateOrDie

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Pontos de Cultura

Os pontos de Cultura são uma realidade.  Cabe a nós, população, usar esse rico recurso cultural que está a nossa disposição.  Acabou semana passada a oficina "Promover Cultura na Internet" a primeira iniciativa do Ponto de Cultura Cineclube "Aldire P.Guedes" em parceria com a Oficina Cultural "Glauco P.de Morais". E a parceria CineClube + Oficina continua.  Segue programação para o ano.  Aproveitem, é uma programação num calendário de respeito e gratuito.

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5 anos de Twitter

Jack Dorsey e Biz Stone
Impossível pensar no mundo moderno sem o Twitter.  O serviço de microblog que acaba de comemorar 5 anos e se mostra de extrema importância nos mais diferentes cenários e operações comerciais do mundo. Está no topo.  Talvez nem os próprios criadores saibam até onde pode ir a plataforma.  Coloquei abaixo 2 matérias e o filme comemorativo do aniversário do Twitter. Parabéns e Vida longa, espero que o próximo passo da tecnologia da informação venha do Brasil.

Por Claudia Tozetto (iG São Paulo)
Twitter faz cinco anos com 140 milhões de mensagens publicadas por dia
Para comemorar, fundadores lançaram vídeo com depoimentos de personalidades sobre impacto do Twitter na vida das pessoas
Com cerca de 200 milhões de usuários em todo o mundo, o Twitter completa hoje cinco anos. "É fácil lembrar quando eu trabalhava com Evan Willians e Jack Dorsey em um projeto chamado Twitter como se isso tivesse acontecido na semana passada", diz Biz Stone, um dos fundadores do Twitter, em mensagem no blog oficial.
Para comemorar a data, os fundadores da rede social publicaram um vídeo comemorativo (em inglês). Nele, um série de personalidades, como Hillary Clinton, Piers Morgan, Serena Williams, entre outros, falam sobre qual o impacto do Twitter na vida das pessoas. Confira abaixo a reportagem da TV iG sobre o aniversário do Twitter:

Por Rodrigo Martins (estadao.com.br)
Ideia do Twitter nasceu em 1992, inspirada em taxistas
O Twitter completa nesta segunda-feira 5 anos no ar. Mas a ideia do serviço, acreditem, vem de 1992. O programador Jack Dorsey, aos 15 anos, produzia softwares para que taxistas dissessem onde estavam. E daí pensou: por que não permitir às pessoas fazerem o mesmo?
O projeto ficou na gaveta até 2006, quando nasceu o Twitter. Entrevistei Jack para o Link em 2009. A reportagem foi publicada no dia 12 de março, quando a rede de microblogging fazia 3 anos.
Uma curiosidade: na ocasião, a previsão dos próprios responsáveis pelo Twitter era de que o serviço estourasse em 5 anos. Mas só foram necessários alguns meses para virar este “monstro” que é hoje.
Outra curiosidade: na entrevista, Jack conta porque no Twitter só cabem 140 caracteres: é o número máximo para mensagens SMS. Sim, o Twitter foi pensado para SMS originalmente.
Um homem de poucas palavras
Ele está com a caixa de e-mails lotada de pedidos para entrevistas. Todos os dias, é pelo menos mais uma dezena que chega. Há três anos, Jack Dorsey era apenas um desconhecido programador de softwares para rastreamento de táxis. Hoje, tornou-se @jack, acompanhado por mais de 140 mil pessoas, que querem saber o que ele pensa e faz. Tudo por causa de uma ideia que teve aos 15 anos, estreou quando tinha 29 e transformou-se no maior sucesso digital agora que ele tem 32: o Twitter.

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Maria Bethânia e seus 1,3 milhão

Maria Bethânia e seu blog de 1,3 milhão (atualizado)

A lei de incentivo a cultura deveria ser destinada para cultura de base, não a cultura estabelecida e que faz sucesso e é retorno para os patrocinadores. Abaixo texto do site Diário de um Repórter da Ariane Fonseca, que é muito pertinente nesse momento que só vejo gente ou metendo o pau, ou concordando (em menor número, claro) sem ter motivos para sua posição.
O Brasil é mesmo uma piada! Maria Bethânia conseguiu autorização do Ministério da Cultura para captar R$ 1,3 milhão e criar um blog (tá mais para um VBlog). Isso mesmo que você está lendo: R$ 1,3 milhão, sendo que existem plataformas gratuitas, como WordPress e Blogspot.
Segundo diz a ‘Folha de S. Paulo’, o projeto, chamado “O Mundo precisa de poesia”, pretende trazer diariamente vídeos da cantora interpretando grandes obras. A direção dos 365 vídeos seria de Andrucha Waddington (que, convenhamos, não há necessidade).

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Mulher, Mulher.

Minha pequena homenagem a todas as mulheres do planeta. Vocês são muito melhores que nós, homens. Queremos tudo à força, vocês o têm pelo amor. Fica minha confissão de amor. Se não fossem por vocês, aqui não estaríamos. Como homenagem, coloquei este vídeo de Janelle Monáe, cantora, compositora e bailarina norte-americana. Seu EP foi bem recebido pela crítica, dando a Monáe em 2009, uma nomeação para o Grammy Best Urban/Alternative Performance, pelo single "Many Moons". E a coloquei porque ela, como todas as mulheres sabem entender as mudanças do mundo. Suas influências são as mais diversas, do universo fashionista à Walt Disney, da música Clássica à Cabo Verde. Vocês mulheres, como brboletas, antenadas. Vocês vencem, porque são fortes. Muito mais fortes que nós homens. Valha-me Deus se dependesse do homem ter para continuar a vida no planeta, já teria acabado à tempos. Vocês vencem seus limites, como naquele dia 8 de março de 1857, quando as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". Na real, deveria ser o dia do pedido de desculpas, porque todos os dias são teus. Até as mulheres que estão em projeto são melhores. Com propriedade, já disse Erasmo: “Dizem que a mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda!... Sei que a força está com elas... Sua sapiência não tem preço... Quatro homens, dependentes e carentes da força da mulher... Mulher! Mulher! Do barro de que você foi gerada me veio inspiração, prá decantar você nessa canção...
Metade do mundo são mulheres, da outra metade vocês são as mães. Meu agradecimento especial a todas. Obrigado, mulheres de minha vida, que me enchem os olhos.

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Sexy Boy

Sexy Boy do Air, conhecido pela campanha nova do desodorante AXE, "Anjos Cairão". Não são muito conhecidos aqui no Brasil, é um som de primeira.
Ivan, Trac!

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Mighty Antlers

Mighty Antlers from The Animation Workshop on Vimeo.

Animação criada por Sune Reinhardt Fogtmann.
Procurei material para servir de fonte e que descrevesse algo sobre este curta, mas não encontrei nada substancial ou relevante. Então teremos uma crítica subjetiva, sem ficha técnica além dos créditos finais e demonstrando minhas sensações ao assistir esta animação. Inicialmente, chama muito a atenção o rebuscamento técnico, tendo um resultado maravilhoso e bem cuidado. Consegue nos remeter àqueles episódios do 'Além da Imaginação', de quando éramos crianças. Uma sincronia de todos envolvidos no projeto, deixa explicito a capacidade individual contribuindo para o resultado além do imaginado. Excelente curta-animação.

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William S. Burroughs,... na música.

Grande parte da obra de William S. Burroughs, fantástica e grotesca, tem caráter autobiográfico. Sua experiência musical em Sharkey’s Night é uma poesia, inicialmente.
Participação no disco de Laurie Anderson. 
Ivan, Trac! - Grande parte da obra de William S. Burroughs,...

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Jobs anuncia segunda geração do iPad

Durante sua apresentação ações subiram 0,71%       .
O cofundador da Apple, Steve Jobs, anunciou no dia 02/03, o lançamento da segunda geração do iPad, em São Francisco. A companhia garantiu um processador mais rápido, gráficos melhorados e duas câmeras, uma na frente e uma nas costas do aparelho. Apesar de estar afastado desde janeiro por problemas de saúde, Jobs fez questão de apresentar o novo tablet. Ficou provado que a Apple é realmente melhor na atualização de seus produtos ou que não se deve comprar a primeira geração.
O CEO Jobs foi diagnosticado com câncer de pâncreas em 2004, mas quis mostrar as novidades do iPad2. “Nós trabalhamos por muito tempo neste produto e eu simplesmente não queria perder a data de hoje”, disse Jobs.

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Cisne Negro

Não tive como resistir e fui assistir ao filme mais falado e sempre mal criticado, concorrente ao Oscar 2011, Cisne Negro. Para críticos acostumados a blockbusters e cinema de efeito especial, que mal precisam de atores e possuem finais previsíveis, realmente Cisne Negro inova, por tentar fazer um filme original, que o caracterizam como Fantasia e Drama. Apoiada pela mãe, uma bailarina aposentada, Nina (Natalie Portman) se dedica totalmente à companhia de dança de balé da qual faz parte. A grande oportunidade desta jovem surge quando o diretor artístico Thomas Leroy (Vicent Cassel) procura por uma dançarina para protagonizar O Lago dos Cisnes. Lily (Mila Kunis) tem toda a aptidão para a sensualidade do Cisne Negro, enquanto Nina se mostra ideal para viver o Cisne Branco, inocente e gracioso. Nesta disputa, Nina passa a conhecer melhor o seu lado sombrio, e este autoconhecimento pode ser destrutivo. Para quem não conhece O Lago dos Cisnes (em russo: Лебединое Озеро, Lebedinoye Ozero) é um balé dramático em quatro atos do compositor russo Tchaikovsky e com o libreto de Vladimir Begitchev e Vasily Geltzer. A sua estréia ocorreu no Teatro Bolshoi em Moscou no dia 20 de fevereiro de 1877, sendo um fracasso não por causa da música, mas sim pela má interpretação da orquestra e dos bailarinos, assim como a coreografia e a cenografia. O balé foi encomendado pelo Teatro Bolshoi em 1876 e o compositor começaram logo a escrevê-lo. A adaptação para o cinema Cisne Negro (Black Swan) – 2010, direção de Darren Aronofsky.

Para se entender o filme, talvez seja necessário entender um pouco de seu autor. Darren Aronofsky apostou numa história ao mesmo tempo sexy e de terror de uma bailaria, seus medos e delírios na briga para conseguir o papel principal em um espetáculo? Durante três anos, Aronofsky ouviu apenas "não", enquanto tentava buscar recursos para financiar o filme "Cisne Negro". Segundo ele, "Foi o projeto mais difícil da minha vida. Ninguém entendia onde eu queria chegar. Para mim, estava tudo claro, na minha cabeça", disse ele em uma entrevista exclusiva ao Jornal Nacional da rede Globo. Darren insistiu, levando em conta o que ele aprendeu na vida pessoal. "Sempre que quiser fazer algo diferente, original, saiba: não será fácil", afirma o diretor.

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Um Homem Dentro de William S. Burroughs

Documentário William S. Burroughs: Um Homem Dentro, disseca o corpo de trabalho especulativo e ficção científica do autor. Esse é um autor que definitivamente marcou minha vida, sempre encontrei estilo na forma de como ele levou a vida, e com este documentário fica claro o modo como encarava a vida e seus obstáculos, sua relação com o mundo e as várias pedras que encontrou no caminho.
Com duração de quase uma hora, uma ampla análise de Yony Leyser, diretor da vida produtiva e "trágica" ainda toca todas as bases subversivas de Burroughs: é acidental o assassinato de sua esposa, Joan, em um jogo de tiro abastecido de drogas. Sua colaboração criativa com os companheiros Beat Allen Ginsberg e Jack Kerouac. Sua homossexualidade aberta e persistente vício em heroína.
Mais importante ainda, Um Homem Dentro, que faz de sua estréia (pode ser encontrado em broadcast) pela Independent Lens, explora um Burroughs com estranhas habilidades de criar cut-up, novelas como Naked Lunch e A Trilogia de Nova, que influenciou o punk rock, o heavy metal, o cyberpunk e outros elementos da subcultura, como fenômenos já absorvidos pelo mainstream.

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Wikileaks - 10 perguntas

10 Perguntas para Julian Assange - Informação é para todos
O WikiLeaks é um grupo fundado em 2007 por ativistas dispostos a denunciar injustiças. Em abril do ano passado, o trabalho ganhou notoriedade com a publicação de um vídeo em que soldados norte-americanos metralhavam civis no Iraque dando gargalhadas, como se jogassem videogame. As cenas, até então confidenciais, causaram horror.
O vazamento de dados secretos estava só começando. Em novembro, começaram a ser divulgados relatórios da diplomacia norte-americana, incluindo detalhes sobre mais mortes de civis em ataques. A iniciativa fez com que Julian Assange, fundador do grupo, passasse a ser perseguido. Ele foi acusado de crimes sexuais na Suécia e detido na Inglaterra.
De lá, respondeu a perguntas do público brasileiro, selecionadas pela repórter independente Natalia Viana, que faz reportagens para a página do WikiLeaks. Fiel à proposta da organização, a entrevista foi disponibilizada para vários veículos e segue resumida abaixo.

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A queda da "Cortina de Ferro" do Mundo Árabe

O que ocorre no mundo árabe, especialmente os distúrbios sociais presenciados na Tunísia, Egito, Iêmem, Bahrein e Líbia, me trazem a lembrança a queda da cortina de ferro, dos regimes comunistas do leste europeu, que, um a um, foram derrubados por levantes populares descontentes com os rumos daqueles países e a falta de horizontes e reformas.
Não afirmo que as causas são as mesmas para o fenômeno social que hoje explode no Oriente Médio, nomeado por alguns de "Neoarabismo", mas o que se pode enxergar neste momento é o descontentamento da população de países governados com "mão de ferro" por governantes ou governos anti-democráticos, servis ao Ocidente e o esgotamento de lideranças que se mantiveram no poder por décadas.

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Como é difícil a "democracia"


Pra quem está descontente com o Marcelo Tas, posto aqui texto e vídeo que ele postou e é muito bacana.
fonte: http://blogdotas.terra.com.br
Video: o animador italiano Bruno Bozzeto compara o comportamento dos italianos com os demais participantes da comunidade européia. Observe atentamente e tente encontrar semelhanças com o comportamento dos brasileiros. Depois pense no fato de tanto eles, italianos, como nós, brasileiros, não conseguirmos nos livrar de algumas pragas seculares como Sarney e Berlusconi.

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FROST|NIXON


Fonte: Omelete.com.br e wikipedia
Impressionante ao assistir este filme a percepção de que somos mantidos por versões de fatos ocorridos. Nunca entendemos os problemas a fundo, tomamos pequenas doses de verdades, quase sempre inseridas em outro contexto e nos julgamos grandes sabedores desse ou daquele assunto. Fazendo uma conexão com o Brasil, vejo a discussão do salário mínimo, onde um parlamentar disse que o valor pedido de R$ 560,00 em relação ao aprovado de R$ 545,00 representava no bolso de cada brasileiro uma moeda de R$ 0,50 ao dia, mas será que ele não se atentou para o fato de que muitas prefeituras teriam problemas de caixa significativo, podendo chegar a inoperância do serviço público caso esses R$ 15,00 por pessoa nas contas chegassem a milhões de reais. Voltando ao filme, em 19 de maio de 1977, quase três anos depois de renunciar à presidência dos Estados Unidos, Richard Nixon (1913-1994) concedeu uma rara entrevista ao britânico David Frost. A conversa, dividida em quatro partes se tornaria a entrevista mais vista da história da televisão mundial. Depois de virar peça chegou ao cinema, avalizada por cinco indicações ao Oscar, incluindo melhor filme.
História e Fantasia
Muitos historiadores apontaram imprecisões nos fatos narrados no filme, incluindo os biógrafos de Nixon Jonathan Aitken e Elizabeth Drew. Aitken diz que o telefonema de um Nixon bêbado tarde da noite nunca aconteceu e que seria uma invenção do roteirista Peter Morgan.". Aitken lembra que "Frost não acuou Nixon durante a parte final da entrevista que teria causado uma danosa admissão de culpa. O que o presidente "confessou" sobre Watergate foi cuidadosamente preparado antes. E foi apenas com uma considerável ajuda e conselhos de sua equipe de adversários do ex-presidente que Frost conseguiu mais coisas de Nixon, na sequência de close ups, refreando a atitude feroz e adotando uma abordagem cavalheiresca." David Edelstein do New York Magazine escreveu que o filme exagera na importância da entrevista de Frost. Edelstein notou uma "edição seletiva, com o roteirista Morgan intencionando mostrar que Frost levou Nixon a admitir mais do que queria." Elizabeth Drew do Huffington Post e autora de Richard M. Nixon notou a omissão de que Nixon recebeu 20% dos lucros com o programa de Frost. Drew disse que uma fala crítica do filme, quando Nixon admite "...o envolvimento em um "acobertamento"", foi modificada pois na verdade o ex-presidente teria dito 'You're wanting to me to say that I participated in an illegal cover-up. No!'" ("Você espera que eu diga que participei de um acobertamento ilegal. Não!")
Fred Schwarz, escreveu no National Review online: "Frost/Nixon é uma tentativa de usar a história, transformar em retrospectiva uma derrota em vitória. Mas acrescenta: Frost/Nixon é um bom trabalho de dramatização sobre as negociações e preparativos para a entrevista. Mas que a imagem de Frank Langella, como um Nixon com traços de Brezhnev, não levou a uma boa performance. E que a premissa fundamental do filme está errada.
Caroline Cushing Graham, em uma entrevista de dezembro de 2008, afirmou que a primeira viagem dela com Frost foi para assistir a luta de Muhammad Ali no Zaire, e que se conheciam cinco anos antes do que o mostrado no filme. E que, ao contrário do exibido, Frost usava um motorista para dirigir, pois estava sempre fazendo anotações para o programa.
Diane Sawyer disse em dezembro de 2008 que "Jack Brennan é interpretado como sendo um cara militarizado", tanto na peça como no filme, mas que na verdade ele era muito engraçado, irreverente e maravilhoso.

O Filme
Não é um assunto fácil, e o diretor Ron Howard (O Código Da Vinci) o organiza na tela na forma de um semidocumentário: os assessores de Frost e de Nixon - vividos pelos bons coadjuvantes Oliver Platt, Kevin Bacon, Matthew Macfadyen e Sam Rockwell - surgem então em cena, falando diretamente para a câmera, como que relembrando o passado, os dias de tensa gravação, para ajudar o espectador a acompanhar a lavagem de roupa suja do Watergate e da Guerra do Vietnã, as pautas centrais da entrevista.
Colocar os coadjuvantes para comentar a ação dos protagonistas - Frank Langella como Nixon e Michael Sheen como Frost, ambos reprisando seus papéis na peça do dramaturgo Peter Morgan - didatiza demais alguns momentos que deveriam ser de introspecção. No geral, porém, isso não prejudica o filme. Howard tem o bom senso de deixar Frank Langella trabalhar. O ator, indicado ao Oscar, faz metade do trabalho, e a trilha sonora de Hans Zimmer faz o resto.
O suspense da música de Zimmer e a direção inesperadamente firme de Howard ( que entende de cinema como Frost entende de televisão, domina bem os momentos que pedem um close-up, os momentos que pedem um enquadramento simultâneo dos dois atores, etc.) transformam esse tema aparentemente sonolento em um duelo quase existencial. Quando não está narrando os momentos de gravação da entrevista, o texto de Frost/Nixon constrói bastidores de forma sintética, mas não reducionista (?), duas personalidades complexas, a do jornalista e a do presidente. O filme sobre a entrevista acaba sendo um filme sobre um combate de arena entre dois homens.
Nixon também, com seus problemas de suor, é um corpo estranho diante das câmeras. Em instante-chave, bêbado, o ex-presidente telefone no meio da madrugada para o inglês e desabafa: ambos, na visão de Nixon, são aqueles marginalizados que lutaram a vida inteira para serem aceitos pelo sistema, mas jamais terão seu esforço plenamente reconhecido. São dois arquétipos gêmeos, afinal, e a entrevista é menos um julgamento público do ex-presidente do que uma briga para ver qual dos dois será abraçado pelo sistema, ainda que momentaneamente, como vencedor. Só o mais forte sobrevive, enfim, pra usar uma expressão fácil.
Nesse sentido, Frost/Nixon é um filme bastante lúcido sobre a comunicação de massa, digno das maiores obras-primas que Hollywood já legou sobre o assunto, como A Montanha dos Sete Abutres (1951) e Rede de Intrigas (1976). Tanto David Frost quando Richard Nixon estão, cada um em sua poltrona, de frente às câmeras, tentando derrotar a imagem de si que o outro constrói. O uso equilibrado do close-up por Ron Howard, aliás, é consciente desse poder da imagem - o diretor sabe, assim como os assessores de Frost repetem no filme, que um semblante imortalizado na tela num momento de derrota pode ser mais eloquente do que uma declaração de culpa. Para usar outro chavão, é aquela coisa da imagem que vale mais do que mil palavras.
Afinal, Nixon, forçado a renunciar por conta do escândalo do grampo na sede do partido democrata, luta por sua sobrevivência política e Frost, estrangeiro visto nos EUA como um bon vivant que só sabe fazer shows de variedade, luta por sua dignidade (sem contar as dívidas, a carreira...). A princípio, manter em cena a namorada de Frost pode parecer um recurso falho (como se o amor estivesse em jogo ou algo assim), mas no fundo serve para nos manter informados o tempo inteiro de que o entrevistador é um estranho que não domina totalmente a importância daquele evento, o que só enriquece o arco do seu personagem. O filme sobressai, como relato de uma época de versões ( que acontecem até hoje) e valores éticos e morais tomam o poder de comunicação de pessoas, cada um em sua área, a seu favor. Citando Zizek, talvez não adiante questionar se a resposta é a certa se o problema não foi devidamente formulado. Aqui a resposta é clara (se a pergunta foi correta). A verdade defendida e os interesses interiores usaram a televisão como ferramenta para um julgamento que existiu diante de toda a população americana nos horários nobres de diversos canais. O juiz: David Frost.

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O extraordinário impacto do lixo

Pode apostar que, quanto mais lixo produzimos, pior estamos nos alimentando.
Na semana passada fui ver um filme que deveria ser exibido em todas as escolas do país! "Lixo Extraordinário", documentário que concorre ao Oscar 2011, mostra a vida dos catadores de material reciclável no aterro sanitário do Gramacho, um dos maiores do mundo, no Rio. Também mostra como a arte pode virar a realidade dessas pessoas de cabeça para baixo.
Quando a gente produz nosso lixo diário, dificilmente pensa no impacto que esses dejetos vão ter para o ambiente e para a vida de outras pessoas. Além de separar os recicláveis (o que já deveria ser uma prática regular em todos os cantos do planeta), a própria maneira como consumimos, produzimos lixo e nos livramos dele deveria ser revista.
É uma cadeia de produção assustadora! O que isso tem a ver com saúde? Tudo! Pode apostar que, quanto mais lixo produzimos, pior estamos nos alimentando!
Outro filme que me veio à cabeça quando vi "Lixo Extraordinário" foi o já clássico "Ilha das Flores" (1989), curta do diretor gaúcho Jorge Furtado que, contando a saga de um tomate, faz uma crítica ácida à nossa sociedade de consumo. A questão ambiental ocupa cada vez mais espaço em nossas vidas. Água, energia, lixo e aquecimento global são temas que vamos ter de encarar. A ligação de tudo isso com nosso estilo de vida, nossa saúde e nosso comportamento não é uma discussão tão óbvia, mas é fundamental. Essa "ecologia" humana já é uma das bolas da vez!
Talvez o mais bonito desse filme seja justamente focar as pessoas, no impacto que o lixo produz em suas vidas, no resgate da sua auto-estima, no poder de compreensão do que é a arte e em como ela pode ser transformadora. Na semana passada, voando para o Rio encontrei um dos personagens (o Tião). Virei tiete! Como o cara é bacana! O lixo pode ser mesmo extraordinário!
*Jairo Bouer é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com residência em psiquiatria no Instituto de Psiquiatria da USP. A partir do seu trabalho no Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas da USP (Prosex), virou referência no Brasil sobre saúde e comportamento do jovem. Além da prática de consultório, mantém programas em TV e rádio e colaborações em jornais, revistas e sites. Este artigo foi publicado originalmente no caderno Folhateen do Jornal Folha de S.Paulo, na edição de dia 14/02/2011.

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A escola das Redes Sociais

Existem atualmente inúmeras Redes Sociais onde umas se destacam mais que outras. Por serem populares, outras por serem voltadas apenas para um público alvo ou por apenas possuírem uma função. A mesma coisa acontece em uma Escola de ensino médio (pelo menos nos EUA), alguns alunos são mais populares outros são mais inteligentes e assim por diante.
O infográfico (em inglês) mostra a comparação entre as duas coisas e como seria se as redes Sociais fossem Escolas e suas características.

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WikiLeaks e Jornalismo

Bill Keller, do New York Times está quase pronto admitir relação do WikiLeaks e Jornalismo.
Quando WikiLeaks explodiu para o mundo no ano passado, com o lançamento de uma guerra iraquiana em classificados de vídeo e, em seguida, com o surgimento de milhares de documentos relacionados com a guerra no Afeganistão , a resposta dos meios de comunicação tradicionais (em particular veículos reacionários como New York Times, EUA ou no Brasil Folha, O Globo e Estadão) foi muito interessante. Hoje a comunidade criada e representada mundialmente por Julian Assange, trás documentos relacionados a contato entre Egito e Israel, em http://wikileaks.ch/cable/2008/08/08TELAVIV1984.html até investigação meio sem nexo no oriente médio, vide http://wikileaks.ch/cable/2005/11/05CAIRO8938.html.
Embora o tempo trabalhado e investigado por Assange e seus companheiros a fim de obter acesso a e informar sobre os documentos, o editor executivo Bill Keller deixou claro que ele não considerava Assange um jornalista, nem fez ele pensar em WikiLeaks como em qualquer forma uma entidade jornalística. Baseado em alguns comentários que Helen Keller fez em um simpósio na Universidade de Columbia nesta quinta-feira, porém, ele pode mudar sua opinião.
Em seu recém-lançado e-book sobre como lidar com WikiLeaks (digo de passagem que é importantíssimo entender como funciona o mecanismo WikiLeaks, a parte de edição de conteúdo é de quem acessa o portal. É um canal fático não existe versão WikiLeaks, apenas trazem os documentos a conhecimento público), que foi extraído na revista Times New York , o editor executivo deixa claro que ele considerado o fundador WikiLeaks apenas uma fonte como qualquer outro, não jornalística um colega, e disse que ele que "hesita a descrever o que WikiLeaks não como jornalismo." Em dezembro, Keller parecia vir a admitir que o site pode estar praticando algo que se aproxima do jornalismo, quando disse a um evento da Fundação Nieman que a organização estava fazendo as coisas de uma "forma mais jornalística . " Mas ele acrescentou que ainda não foi "meu tipo de organização de notícias", e que se Assange estava agindo como um jornalista: "Eu não considerá-lo como uma alma gêmea - ele não é o tipo de jornalista que sou. "
Em um simpósio ontem na Escola de Jornalismo de Columbia, no entanto - onde Keller apareceu junto com Guardian editor-chefe Alan Rusbridger e Jack Goldsmith, professor da Harvard Law School e ex-procurador-geral adjunto, em um painel moderado por Emily Bell, da o Centro de reboque para Jornalismo Digital - o editor do Times todos, mas reconheceu que o site é uma entidade jornalística, quando ele disse que não apoio o Departamento dos EUA de tentativas de Justiça para construir um caso contra Assange ao abrigo da Lei de Espionagem. De acordo com a versão com fios de o evento , Keller disse:
É muito difícil conceber uma acusação de Julian Assange que não quis estender a lei a ser aplicável a nós. Importa o que pensem de Julian Assange ... os jornalistas deveriam ter um sentimento de alarme em qualquer ação judicial que pretende punir Assange para fazer o que os jornalistas fazem.
É bom ver que é o editor executivo do NYT o é - porém relutantemente - chegando por aí a ideia de que temos vindo a defender há algum tempo: a saber, que WikiLeaks é efetivamente uma entidade de mídia , e que o que ele faz pode ser classificada como jornalismo (faculdade de da Escola de Jornalismo de Columbia claramente acredita que esta bem , mesmo que Keller não ainda). Pode não ser o tipo de jornalismo que o New York Times se envolve, mas tem claramente um papel a desempenhar na expansão do ecossistema de mídia vemos emergir em torno de nós. E o fato de que o site é efetivamente um apátrida entidade (a "organização de notícias apátridas em primeiro lugar," o jornalismo da NYU professor Jay Rosen lhe chamou) é uma parte crucial dessa função, o analista de mídia Clay Shirky argumenta em um artigo recente do The Guardian .
Porque essa tensão entre os governos e leakers é tão importante, e porque WikiLeaks tão dramaticamente leakers ajuda, não é apenas um novo operador no cenário da mídia existente. Sua chegada, cria uma nova paisagem.
Porque WikiLeaks é "sediada na web", diz Shirky, nenhum país ou governo pode desligá-lo.Mesmo Assange, eventualmente, é processado ou removida de alguma forma como o chefe da organização, como dos primeiros e MP islandesa Birgitta Jonsdottir descreveu em um discurso recente , "mil cabeças mais vai sair." De fato, como observa Shirky, que já está acontecendo - Al-Jazeera e The Guardian formaram uma parceria para liberação de milhares de documentos sobre a relação entre Israel e Palestina (que passou a ser chamada de "Palestina Papers"), eo ex-funcionário de Daniel WikiLeaks Domscheit-Berg lançou uma entidade chamada OpenLeaks . Enquanto isso, o New York Times já falou sobre a possibilidade de criar sua própria caixa digital ponta, onde as fontes poderiam vazar documentos , em vez de enviá-los para WikiLeaks.
Se Bill Keller goste ou não, as ferramentas do jornalismo tenham sido solto a partir do controle de entidades como o New York Times ou The Guardian. Qualquer pessoa pode se tornar efetivamente um editor agora, e que inclui WikiLeaks e OpenLeaks e quem faz uso de ferramentas similares - assim como pessoas que se encontram na praça central do Cairo ou a Tunísia pode se comportar como os jornalistas se quiserem. Isso é um fenômeno importante, e seria bom ver o editor do NYT vir para a direita para fora e admitir que está acontecendo, em vez de continuar a dançar em torno das implicações.

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Eco Coke

‘Eco Coke’ é o simples e elegante conceito de Andrew Kim para a substituição da garrafa de Coca-Cola. Substituindo o plástico por matérias-primas 'verdes' (odeio este conceito) e tornando a garrafa retangular esta é uma proposta que foca a ecologia e a eficácia pelo aproveitamento do espaço, num incentivo à reciclagem, essa sim uma boa idéia.
A cada cinco minutos são utilizados dois milhões de garrafas de plástico apenas nos Estados Unidos. Não será difícil ou errado deduzir que uma grande parte dessas garrafas pertencem à Coca-Cola, e não estariam apenas cheias da bebida homônima, já que a famosa e poderosa marca comercializa outras, como é o caso da Sprite.
Tal quantidade de plástico acarreta emissões de carbono consideráveis e o prezado design das garrafas PET em pouco ou nada ajuda.
Pela observação, lógica e simplicidade, o jovem estudante universitário inglês, Andrew Kim, propôs-se reinventar a garrafa de Coca-Cola, com bastante sucesso, deve dizer-se.
As garrafas de plástico ocupam demasiado espaço, não o aproveitando convenientemente, cheias ou vazias, e apesar de 100% recicláveis, apenas 50% das garrafas distribuídas chega a ser reciclada. Se pensarmos no transporte: camiões, contentores de navio, entre outros, são rectangulares… Porque não dar essa mesma forma às garrafas?
É essa a solução genial de Andrew com o conceito ‘Eco Coke’, criado curiosamente como projecto no seu segundo semestre do ano de caloiro. Com um design minimalista, atraente, polido e com algo de futurista, esta embalagem ocupa menos espaço no transporte e armazenamento. Quando cheia ocupa menos espaço que as garrafas actualmente no mercado e pode ser empilhada, já que topo e fundo encaixam na perfeição. Quando vazia, o seu volume reduz-se facilmente em 66%.
Ao factor espaço, e consequente incentivo à reciclagem, une-se outro factor verde: a nova garrafa é feita inteiramente de subprodutos da cana-de-açúcar, matéria-prima renovável, barata e com baixas emissões de dióxido de carbono e outros poluentes.
Em termos estéticos, ainda que com novo formato, e até nova abertura numa posição não central para uma posição mais confortável ao beber, a marca gráfica é bem preservada e facilmente identificável. O mesmo produto, o mesmo sabor, um design actual, funcional, económica e ecologicamente viável.
Apesar das evidentes potencialidades deste conceito, e ainda que haja rumores nesse sentido, é ainda incerto se a Coca-Cola estará disposta a abdicar da componente histórica da sua icónica garrafa. A ideia é genial, e tanto a marca como o ambiente teriam muito a ganhar com ela.

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Obsolescência Planejada

Comprar, tirar, comprar
Os produtos que compramos não duram tanto quanto deveriam. Por quê?

Obsolescência Planejada é a condição que ocorre a um produto que deixa de ser útil, mesmo estando em perfeito estado de funcionamento. Ou seja, são produtos deliberadamente projetados para deixar de funcionar em um curto espaço de tempo. São as porcarias industrializadas que consumimos em nosso dia-a-dia crentes que estamos adquirindo produtos de uma boa qualidade. Entretanto, a qualidade deles são boas para quem os produz, pois, esses produtos são fabricados visando a minimização dos custos e a maximização dos lucros. Por isso os produtos precisam ser baratos e frágeis, tendo sua obsolescência planejada para serem trocados seguidamente. Sendo caros, as pessoas não aceitariam sua má qualidade.
Com o avanço da tecnologia os produtos eletrônicos, como o celular, evoluíram em desing e funcionalidades. Agora esses pequenos aparelhos, dos quais somos atualmente dependentes, estão sendo projetados para deixar de funcionar em poucos anos, ou até menos. Cheguei a conclusão que os celulares não estragam mais, eles são produzidos pelo sistema da obsolescência planejada, sendo assim, são projetados para “estragar” em um determinado prazo. Imagina toda essas campanhas publicitárias para vender novos aparelhos de celular se os aparelhos durassem anos como era antigamente. Tem pessoas que trocam de celular de acordo com a moda. É somente a empresa lançar um novo modelo que este consumidor já se desfaz do seu aparelho “antigo” e adquire um novo.
Você já pensou como os objetos e aparelhos hoje em dia estragam ainda novinhos? Antigamente, um fogão, uma geladeira, uma cama, eram para toda a vida. Hoje estamos infestados de produtos que são estrategicamente fabricados para serem rapidamente descartados. Para mim isso se chama porcaria. A inteligência humana ao invés de desenvolver produtos duradouros, que utilizem poucos bens naturais e energia, faz exatamente o oposto. A geneosidade da tecnologia foi utilizada para manter um sistema de consumo e descarte exacerbado. Realmente estamos esquecendo de perceber que o planeta Terra é um sistema finito. Não se pode extrair seus bens naturais para criar produtos que serão descartados em menos de um ano.
Segundo estudo feito pela norte americana Annie Leonard, produtora da animação A História das Coisas, 99% dos produtos industrializados nos Estado Unidos são descartados em menos de seis meses. Nesta animação temos a nítida percepção de que nosso sistema de produção está errado. A cadeia produtiva atualmente é linear. Extrai o máximo dos bens naturais e causa um grave impacto no descarte dos bens de consumo. Nós processamos a Natureza e a transformamos em porcarias. O sistema funciona assim há algumas gerações apenas. Á poucos anos, os carros duravam décadas e os eletrodomésticos eram para uma vida inteira. E agora tenho que comprar um novo celular a cada ano. Algo está realmente errado. Mas onde está o erro deste sistema?
Assim como na política, que na teoria é do povo para o povo, no mercado é a mesma situação. Enquanto os consumidores não se organizarem e reivindicarem por produtos de qualidade nada conquistaremos. O poder está na mão do cidadão, se todos nós nos manifestarmos contra esse sistema que está exaurindo o planeta conquistaremos nossos direitos. Está na constituição brasileira no Art. 225: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” Todos temos o dever de defender e preservar o meio ambiente. Essa não é uma tarefa apenas de ambientalistas e ecologista, mas sim de toda a civilização.
(Artigonal SC #1692566)

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