Desejo em 2011
Banksy + Simpsons
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Free Software Song
Voina: O coletivo Russo



Dica do Chef: Daft Punk + Tron + Disney
2 coisas que amo com 1 que odeio sempre dá um bom prato:
02 porções de DAFT PUNK
01 porção de TRON
pitadas moderadas de um grande estúdio cinematográfico (DISNEY)
--> Consuma sem moderação
Hockney e Burroughs
Julho de 1989, Boulder, Colorado - David Hockney e William S. Burroughs - Imagem por Allen Ginsberg © / Corbis
Rebobine, Por Favor
Rebobine, Por Favor
Michel Gondry presta sua homenagem à popularização da Sétima Arte através do VHS
fonte: Omelete


Senadora do DEM ganha Prêmio
Kátia Abreu ganha prêmio 'Motosserra de Ouro' por defesa do desmatamento:
Bernard Madoff, enxoval n°61727-054

Regulação da Imprensa x Liberdade
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WIKILEAKS, censura na Rede
Lieberman introduz uma legislação anti-WikiLeaks
Ativistas, jornalistas e blogueiros advertiram nesta quinta-feira, 2, que a decisão da Amazon de expulsar o WikiLeaks de seus servidores coloca em perigo a liberdade na Rede e pediram para a empresa americana explicar se sucumbiu a pressões políticas.

COP 16: Um acordo, muitos perigos
Elizabeth Fraser. A Voz de outro Mundo

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Air - Surfing on a Rocket
Brother's Gonna Work It Out
Duas versões de Brother's Gonna Work It Out. Original de Public Enemy (1990) e a porrada de Chemical Brothers,
Arte Islâmica no Rio
Islã, de 12 Out a 26 Dez no CCBB RJ, livre, entrada franca
Mestre Penna
Àquele que teve a paciência de iluminar o caminho de quem queria viver no Escuro
“Professor não é o que ensina, mas o que desperta no aluno a vontade de aprender.” Jean Piaget

Delphine
Este poema, chamado "DELPHINE e HIPPOLYTE" ,de autoria de Charles Boudelaire, reflete a paixão de Delphine por sua amada Hippolyte. É muito lindo e, nas entrelinhas, sinta o ar de uma paixão ardente:
Na claridade pálida de abajures lânguidos
Sobre profundas almofadas impregnadas de odor
Hippolyte sonhou , em poderosas carícias
Que elevaram a cortina de sua jovem ingenuidade.
Ela procurou, de uma visão perturbada pela tempestade
De sua inocência o céu já distante
Como um viajante que volta a sua cabeça
Em direção aos horizontes azuis cobertos pelo alvorecer
Seus olhos forram – se de lágrimas preguiçosas
O ar quebrado, o estupor, o prazer melancólico
Seus braços caídos, deixados de lado como armas inúteis
tudo o seria, tudo revela sua frágil beleza.l
Estendido aos seus pés, quieto e cheio de alegria,
Delphine cuidava dela com olhos ardentes,
Como um animal forte que vigia uma presa,
Depois de a ter marcado, primeiro, com os dentes.
Beleza forte , de joelhos, diante da frágil beleza.
Soberba, ela inalou voluptuosamente
O vinho de seu triunfo, e deitou –se junto dela
Como para receber um doce agradecimento
Sustentável e "Barato"

BP e a intoxicação no Golfo do México
Moradores do Golfo do México com sinais de intoxicação

É cada vez maior o número de pessoas doentes na costa norte-americana do Golfo do México devido ao vazamento de petróleo da Britsh Petroleum (BP), que usou dispersantes tóxicos para enfrentar o desastre. “Tenho um dolorosa urticária na altura do estômago”, disse à IPS Denise Rednour, de Long Beach, no Estado do Mississippi. “Parece que sangra por dentro”, acrescentou. Denise vive perto da praia, por onde caminha quase diariamente desde que explodiu a plataforma petroleira da BP, no dia 20 de abril. Segundo ela, há cada vez menos animais silvestres e, em muitos dias, o cheiro de produtos químicos inunda o ar. Seus atuais problemas de saúde se juntam aos que padece há meses, como dor de cabeça, dificuldades respiratórias, resfriado, náuseas e hemorragia nos ouvidos. Para enfrentar o vazamento de pelo menos 4,9 milhões de barris de petróleo, a BP reconheceu que usou 7,18 milhões de litros do solvente Corexit, proibido em 19 países, para degradar o petróleo. Os dispersantes contêm químicos que, segundo muitos cientistas e toxicologistas, são perigosos para a saúde humana, a vida marinha e a silvestre. “As graves consequências neurotóxicas da exposição a solventes orgânicos sobre trabalhadores e animais de laboratório são narcose, anestesia, depressão do sistema nervoso central, dificuldades respiratórias, inconsciência e morte”, diz o estudo “Neurotoxidade do solvente orgânico”, divulgado em março de 1987 pelo Instituto Nacional de Saúde e Segurança Ocupacional. Vários compostos químicos que figuram no documento, como estireno, tolueno e xileno estão presentes no Golfo do México. “Doem todos os meus músculos”, disse à IPS a capitã Lori DeAngelis, que costuma comandar excursões para avistamento de golfinhos em Orange Beach, no Estado do Alabama. “Quando subo escadas, tenho espasmos musculares. Tusso, a garganta coça o tempo todo, e tenho a voz rouca”, acrescentou. “Além disso, esqueço muitas coisas importantes. Tenho de andar com lápis e papel e escrever tudo para não esquecer”, prosseguiu. A química Wilma Subra analisou, em outubro, o sangue de oito pessoas que vivem e trabalham na faixa costeira buscando sinais voláteis de solventes. “As três mulheres e os cinco homens tinham etilbenzeno e m,p-xileno no sangue”, diz o relatório de Wilma. “São substâncias químicas orgânicas voláteis presentes no petróleo da BP”, explicou. Problemas de saúde como os de Lori e Denise são comuns agora no Golfo do México, do Estado da Louisiana ao da Flórida. “No começo de setembro, o governo local deu luz verde para que os surfistas voltassem à água”, disse à IPS o diretor da Associação Oriental de Surfistas, Chuck Barnes, responsável por organizar competições esportivas. “Contudo, em seguida, muitos começaram a ter dores de cabeça e problemas nas vias respiratórias, entre outros. Então, decidi que era necessário analisar a água”, contou. As análises feitas na água da área de Orange Beach mostraram que estava tudo contaminado, disse Chuck. “Preocupa o fato de todos darem luz verde e ninguém fazer uma análise honesta da qualidade da água. Transformaram o Golfo do México em um experimento científico. Somos observados com lupa e esperam para ver o que nos acontece”, acrescentou. “Agora tenho uma nova urticária no peito, depois das bolhas que me deixou o anterior. Fiz um exame em Pensacola, na Flórida, e descobriram que tinha seis dos nove produtos químicos utilizados pela BP”, contou Jose Overstreet, comerciante da localidade de Fairhop, no Alabama. Jose, que trabalhou para a equipe de resposta ao desastre da BP, também fez um exame de sangue. “Quase todas as noites tomo um analgésico para acordar sem dor de cabeça. Há pouco começou a me incomodar o lado direito e sinto dores muito fortes. Quando a dor chega tenho de parar com tudo que estou fazendo. Isso acontece diariamente”, acrescentou. Acostumado a trabalhar com substâncias perigosas, Jose disse que ele e seus vizinhos “podem sentir o cheiro do benzeno que chega à baía. Trabalhei na praia e quando a maré estava baixa podíamos sentir o aroma das ameijoas. Costumavam ser brancas, e agora são negras”, contou. “Ninguém parece dar atenção ao que está ocorrendo. Vivi aqui toda minha vida e sei que as coisas não estão certas”, acrescentou. A falta de respostas por parte das autoridades locais o deixa desconcertado. Lori se preocupa com os golfinhos e a população costeira. “É devastador”, disse. “Minha identidade depende de ser a capitã Lori, mas não sei se poderei voltar à água e cuidar de meus bebês. Ninguém nos diz o que acontece. Não sei como descrever. É o pior que o governo pode fazer com a gente”, acrescentou.
(IPS/Envolverde)
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