O logo não precisa ter o que a empresa faz
Conversando com amigos, percebi como somos imaturos em relação ao desenho de marca. Muitos designers ainda se prendem aos velhos macetes de sempre incluir um ícone do que a empresa produz no logo que criam. Mas basta dar uma olhada nos logos de maior sucesso para ver que isto nem sempre é o ideal e esquecem que na prática de oferecer algo - produto ou serviço - deve-se levar em conta aspectos imateriais, onde sua conformidade com tais aspectos pode ser baseado em expectativas, ampliando assim o 'target' (aqui usado de maneira incompleta, como nós desenhadores estamos acostumados a usar) da marca. Não há certeza nesse meu discurso, onde me abasteci de informações no Linkedin do AntonioP onde ele coloca mais minhoca ainda em minha cabeça. Questiona a ética desse serviço.
Para defesa de meu ponto de vista, peguei alguns cases e a matéria de base que vocês leêm no Design Blog. Vejamos o caso da Apple: eles não tem um mouse, teclado ou monitor no logo deles. É uma Maçã. O da Nike não é um tênis ou um ícone relacionado aos esportes, é o famoso “swoosh” ou como me falaram estes dias numa loja de tênis "vírgula". O mesmo vale para o logo do Tiger Woods e por aí vai.
Apple, Nike e Tiger Woods. |
Só por que você pode incluir um símbolo de dente em um logo de dentista, não quer dizer que você deve. Claro que cada caso é um caso – em países mais pobres ou locais com alto índice de analfabetismo, talvez o caminho ideal seja justamente o contrário.
“Só porque é relevante, não significa que você não pode fazer melhor com um design que não descreve o produto ou serviço que o cliente fornece.” – David Airey
Aqui fica o questionário para seus próximos jobs:
Você concorda que o logo não precisa simbolizar algo que a empresa faz ou que produz? Como que você cria os ícones pros seus logos?
escrito livremente sobre texto do Canha de 25 de maio de 2011.
fonte: http://design.blog.br
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