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Cisne Negro

Não tive como resistir e fui assistir ao filme mais falado e sempre mal criticado, concorrente ao Oscar 2011, Cisne Negro. Para críticos acostumados a blockbusters e cinema de efeito especial, que mal precisam de atores e possuem finais previsíveis, realmente Cisne Negro inova, por tentar fazer um filme original, que o caracterizam como Fantasia e Drama. Apoiada pela mãe, uma bailarina aposentada, Nina (Natalie Portman) se dedica totalmente à companhia de dança de balé da qual faz parte. A grande oportunidade desta jovem surge quando o diretor artístico Thomas Leroy (Vicent Cassel) procura por uma dançarina para protagonizar O Lago dos Cisnes. Lily (Mila Kunis) tem toda a aptidão para a sensualidade do Cisne Negro, enquanto Nina se mostra ideal para viver o Cisne Branco, inocente e gracioso. Nesta disputa, Nina passa a conhecer melhor o seu lado sombrio, e este autoconhecimento pode ser destrutivo. Para quem não conhece O Lago dos Cisnes (em russo: Лебединое Озеро, Lebedinoye Ozero) é um balé dramático em quatro atos do compositor russo Tchaikovsky e com o libreto de Vladimir Begitchev e Vasily Geltzer. A sua estréia ocorreu no Teatro Bolshoi em Moscou no dia 20 de fevereiro de 1877, sendo um fracasso não por causa da música, mas sim pela má interpretação da orquestra e dos bailarinos, assim como a coreografia e a cenografia. O balé foi encomendado pelo Teatro Bolshoi em 1876 e o compositor começaram logo a escrevê-lo. A adaptação para o cinema Cisne Negro (Black Swan) – 2010, direção de Darren Aronofsky.

Para se entender o filme, talvez seja necessário entender um pouco de seu autor. Darren Aronofsky apostou numa história ao mesmo tempo sexy e de terror de uma bailaria, seus medos e delírios na briga para conseguir o papel principal em um espetáculo? Durante três anos, Aronofsky ouviu apenas "não", enquanto tentava buscar recursos para financiar o filme "Cisne Negro". Segundo ele, "Foi o projeto mais difícil da minha vida. Ninguém entendia onde eu queria chegar. Para mim, estava tudo claro, na minha cabeça", disse ele em uma entrevista exclusiva ao Jornal Nacional da rede Globo. Darren insistiu, levando em conta o que ele aprendeu na vida pessoal. "Sempre que quiser fazer algo diferente, original, saiba: não será fácil", afirma o diretor.

Um Homem Dentro de William S. Burroughs

Documentário William S. Burroughs: Um Homem Dentro, disseca o corpo de trabalho especulativo e ficção científica do autor. Esse é um autor que definitivamente marcou minha vida, sempre encontrei estilo na forma de como ele levou a vida, e com este documentário fica claro o modo como encarava a vida e seus obstáculos, sua relação com o mundo e as várias pedras que encontrou no caminho.
Com duração de quase uma hora, uma ampla análise de Yony Leyser, diretor da vida produtiva e "trágica" ainda toca todas as bases subversivas de Burroughs: é acidental o assassinato de sua esposa, Joan, em um jogo de tiro abastecido de drogas. Sua colaboração criativa com os companheiros Beat Allen Ginsberg e Jack Kerouac. Sua homossexualidade aberta e persistente vício em heroína.
Mais importante ainda, Um Homem Dentro, que faz de sua estréia (pode ser encontrado em broadcast) pela Independent Lens, explora um Burroughs com estranhas habilidades de criar cut-up, novelas como Naked Lunch e A Trilogia de Nova, que influenciou o punk rock, o heavy metal, o cyberpunk e outros elementos da subcultura, como fenômenos já absorvidos pelo mainstream.

Wikileaks - 10 perguntas

10 Perguntas para Julian Assange - Informação é para todos
O WikiLeaks é um grupo fundado em 2007 por ativistas dispostos a denunciar injustiças. Em abril do ano passado, o trabalho ganhou notoriedade com a publicação de um vídeo em que soldados norte-americanos metralhavam civis no Iraque dando gargalhadas, como se jogassem videogame. As cenas, até então confidenciais, causaram horror.
O vazamento de dados secretos estava só começando. Em novembro, começaram a ser divulgados relatórios da diplomacia norte-americana, incluindo detalhes sobre mais mortes de civis em ataques. A iniciativa fez com que Julian Assange, fundador do grupo, passasse a ser perseguido. Ele foi acusado de crimes sexuais na Suécia e detido na Inglaterra.
De lá, respondeu a perguntas do público brasileiro, selecionadas pela repórter independente Natalia Viana, que faz reportagens para a página do WikiLeaks. Fiel à proposta da organização, a entrevista foi disponibilizada para vários veículos e segue resumida abaixo.

A queda da "Cortina de Ferro" do Mundo Árabe

O que ocorre no mundo árabe, especialmente os distúrbios sociais presenciados na Tunísia, Egito, Iêmem, Bahrein e Líbia, me trazem a lembrança a queda da cortina de ferro, dos regimes comunistas do leste europeu, que, um a um, foram derrubados por levantes populares descontentes com os rumos daqueles países e a falta de horizontes e reformas.
Não afirmo que as causas são as mesmas para o fenômeno social que hoje explode no Oriente Médio, nomeado por alguns de "Neoarabismo", mas o que se pode enxergar neste momento é o descontentamento da população de países governados com "mão de ferro" por governantes ou governos anti-democráticos, servis ao Ocidente e o esgotamento de lideranças que se mantiveram no poder por décadas.

Como é difícil a "democracia"


Pra quem está descontente com o Marcelo Tas, posto aqui texto e vídeo que ele postou e é muito bacana.
fonte: http://blogdotas.terra.com.br
Video: o animador italiano Bruno Bozzeto compara o comportamento dos italianos com os demais participantes da comunidade européia. Observe atentamente e tente encontrar semelhanças com o comportamento dos brasileiros. Depois pense no fato de tanto eles, italianos, como nós, brasileiros, não conseguirmos nos livrar de algumas pragas seculares como Sarney e Berlusconi.

FROST|NIXON


Fonte: Omelete.com.br e wikipedia
Impressionante ao assistir este filme a percepção de que somos mantidos por versões de fatos ocorridos. Nunca entendemos os problemas a fundo, tomamos pequenas doses de verdades, quase sempre inseridas em outro contexto e nos julgamos grandes sabedores desse ou daquele assunto. Fazendo uma conexão com o Brasil, vejo a discussão do salário mínimo, onde um parlamentar disse que o valor pedido de R$ 560,00 em relação ao aprovado de R$ 545,00 representava no bolso de cada brasileiro uma moeda de R$ 0,50 ao dia, mas será que ele não se atentou para o fato de que muitas prefeituras teriam problemas de caixa significativo, podendo chegar a inoperância do serviço público caso esses R$ 15,00 por pessoa nas contas chegassem a milhões de reais. Voltando ao filme, em 19 de maio de 1977, quase três anos depois de renunciar à presidência dos Estados Unidos, Richard Nixon (1913-1994) concedeu uma rara entrevista ao britânico David Frost. A conversa, dividida em quatro partes se tornaria a entrevista mais vista da história da televisão mundial. Depois de virar peça chegou ao cinema, avalizada por cinco indicações ao Oscar, incluindo melhor filme.
História e Fantasia

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O extraordinário impacto do lixo

Pode apostar que, quanto mais lixo produzimos, pior estamos nos alimentando.

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A escola das Redes Sociais

Existem atualmente inúmeras Redes Sociais onde umas se destacam mais que outras. Por serem populares, outras por serem voltadas apenas para um público alvo ou por apenas possuírem uma função. A mesma coisa acontece em uma Escola de ensino médio (pelo menos nos EUA), alguns alunos são mais populares outros são mais inteligentes e assim por diante.
O infográfico (em inglês) mostra a comparação entre as duas coisas e como seria se as redes Sociais fossem Escolas e suas características.

WikiLeaks e Jornalismo

Bill Keller, do New York Times está quase pronto admitir relação do WikiLeaks e Jornalismo.
Quando WikiLeaks explodiu para o mundo no ano passado, com o lançamento de uma guerra iraquiana em classificados de vídeo e, em seguida, com o surgimento de milhares de documentos relacionados com a guerra no Afeganistão , a resposta dos meios de comunicação tradicionais (em particular veículos reacionários como New York Times, EUA ou no Brasil Folha, O Globo e Estadão) foi muito interessante. Hoje a comunidade criada e representada mundialmente por Julian Assange, trás documentos relacionados a contato entre Egito e Israel, em http://wikileaks.ch/cable/2008/08/08TELAVIV1984.html até investigação meio sem nexo no oriente médio, vide http://wikileaks.ch/cable/2005/11/05CAIRO8938.html.
Embora o tempo trabalhado e investigado por Assange e seus companheiros a fim de obter acesso a e informar sobre os documentos, o editor executivo Bill Keller deixou claro que ele não considerava Assange um jornalista, nem fez ele pensar em WikiLeaks como em qualquer forma uma entidade jornalística. Baseado em alguns comentários que Helen Keller fez em um simpósio na Universidade de Columbia nesta quinta-feira, porém, ele pode mudar sua opinião.

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Eco Coke

‘Eco Coke’ é o simples e elegante conceito de Andrew Kim para a substituição da garrafa de Coca-Cola. Substituindo o plástico por matérias-primas 'verdes' (odeio este conceito) e tornando a garrafa retangular esta é uma proposta que foca a ecologia e a eficácia pelo aproveitamento do espaço, num incentivo à reciclagem, essa sim uma boa idéia.

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Obsolescência Planejada

Comprar, tirar, comprar
Os produtos que compramos não duram tanto quanto deveriam. Por quê?

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EUA e Hosni Mubarak

Vejam como funciona o regime que Washington sustentou por 30 anos
Viomundo por Luiz Carlos Azenha

São aquelas coisas que acontecem só de vez em quando. De manhã, no New York Times, testemunhos devastadores contra o regime de Hosni Mubarak, no Egito. À tarde, a decisão dos Estados Unidos de apoiar a transição com Omar Suleiman, o espião que coordenou as “extraordinary renditions”, sequestros de suspeitos praticados pelos Estados Unidos, entregues em seguida para tortura em vários países, inclusive no Egito. Ou seja, a ideia de Washington agora parece ser a de fazer a transição com Hosni Mubarak.
Leiam o texto publicado no Times, que revela os bastidores do regime que os Estados Unidos pretendem preservar, em defesa de seus próprios interesses e dos interesses de Israel:
February 4, 2011
Dois repórteres detidos viram os métodos da polícia secreta em primeira mão
By SOUAD MEKHENNET and NICHOLAS KULISH
CAIRO
Nós fomos detidos por autoridades egípcias , entregues à temida Mukhabarat, a polícia secreta, e interrogados. Eles nos deixaram à noite em uma sala fria, em bancos de plástico laranjas, sob luzes fluorescentes.
Mas nosso desconforto não foi nada em comparação com as pancadas e os gritos de dor de egípcios que quebravam o silêncio da noite. Em um caso, entre os gritos de sofrimento, um policial disse em árabe, “Você está conversando com jornalistas? Você está falando mal de seu país?”
Uma voz, também em árabe, respondeu: “Você está cometendo um pecado. Você está cometendo um pecado”.
Nós — Souad Mekhennet, Nicholas Kulish e um motorista, que não é jornalista e não estava envolvido em manifestações — fomos detidos na tarde de quinta-feira enquanto dirigíamos no Cairo. Fomos parados numa barreira policial e assim começou nossa jornada de 24 horas através da detenção egípcia, terminando com — assim nos disseram os soldados que nos deixaram lá — a polícia secreta. Quando perguntados, eles se negaram a se identificar.
A prisão foi terrível. Nós nos sentimos sem poder — incertos sobre onde e por quanto tempo ficaríamos presos. Mas a pior parte não teve nada a ver com nosso tratamento. Foi ver — e particularmente ouvir através das paredes deste lugar apavorante — o abuso de egípcios nas mãos de seu próprio governo.
Por um dia, estávamos presos num labirinto brutal onde egípcios ficam perdidos por meses ou mesmo anos. Nossa detenção deixou claros os abusos dos serviços de segurança, da polícia, da polícia secreta e dos serviços de inteligência, e ajuda a explicar porque eles figuraram nas reclamações feitas pelos manifestantes [que querem derrubar Mubarak].
Muitos jornalistas também viveram essa experiência e muitos ficaram em piores condições — alguns deles sofrendo ferimentos.

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Revolução das Mídias Sociais

Após semanas de discussão na blogosfera sobre se o que aconteceu na Tunísia, se foi uma "revolução no Twitter," e se a mídia social também ajudou a desencadear a revolta contra o governo atual, no Egito, o autor Malcolm Gladwell - que já escreveu na revista New Yorker artigos sobre a inconseqüente mídia social quando se trata do real "ativismo social" – reavaliou seus pensamentos. Ele continua descrente sobre o real uso do Twitter e do Facebook, que é algo surpreendente para o autor do best-seller The Tipping Point.
Embora o assunto da mídia no papel social em eventos na Tunísia e Egito vindo sendo o foco de muitos comentários dos observadores, como Ethan Zuckerman e York Jillian do Global Voices Online, e também de Política Externa, o colunista da revista e autor Evgeny Morozov , a resposta do Gladwell. A Revolução acontece com cerca de 200 palavras. Em um tom um pouco na defensiva, ele sugeriu que, se o líder comunista chinês Mao Tsé-Tung fez sua famosa afirmação sobre como "o poder cresce do cano de uma arma de fogo" hoje, todo mundo iria obcecar sobre se ele fez isso no Twitter ou Facebook ou o seu blog Tumblr. Gladwell concluiu que, embora haja muito que pode ser dito sobre os protestos no Egito:
“Certamente o fato de menos interessante sobre eles é que alguns dos manifestantes podem (ou não) têm menos um ponto ou outros empregados a algumas das ferramentas da nova mídia para se comunicar uns com os outros. Por favor. Pessoas protestaram e derrubou governos antes do Facebook ser inventado. Eles fizeram isso antes da Internet.”
Em outras palavras, na medida em que a New Yorker aderiu à estas causas, a utilização de ferramentas de comunicação específicas - o que acontece se a telefones celulares ou SMS ou Twitter ou Facebook - podem estar ocorrendo, e pode mesmo estar ajudando revolucionários em países como Egito , em alguma forma mal-definidas, mas não só isso é interessante . Isso parece um comentário estranho vindo de alguém que escreveu um livro todo sobre como uma série de pequenas mudanças na forma como as pessoas pensam sobre um assunto de repente pode chegar a um "ponto de inflexão" e ganhar apelo generalizado, uma vez que é exatamente o que a mídia social é tão também.

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Igreja X Homossexual

"Acima de tudo, nós temos que ter grande respeito por essas pessoas que também sofrem e querem encontrar a sua maneira de viver corretamente. Por outro lado, criar uma forma de casamento homossexual, na realidade, não ajuda essas pessoas." Papa Bento XVI

Vendo esta frase até me pareceu que o senhor em questão que desferiu tal declaração tem proximidade com o assunto. Não estou para desrespeitar ninguém, mas já que ele começou, contra argumento, se as freiras são esposas de Cristo, seria o papa o namoradinho arco-íris do ser divino. Qualquer discriminação, seja política, religiosa ou sexual é sempre condenável, portanto aproveito a frase em questão para dar chance do outro lado se pronunciar, talvez não tão ligeiramente como o papa, mas com convicção e propriedade analisando o grande tabu da sociedade sob o ponto de vista de Deus em sua obra Máxima, a Bíblia. Tentei resumir o texto do Almir Lima, mas é tão complexo que deixo no leia mais e indico porque é bem bacana.

Homossexualismo e a Igreja
Fonte Almir Lima para o site http://www.vivos.com.br

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Slavoj Žižek


Slavoj Žižek observando o mundo.
Uma dos problemas históricos mais emblemáticos e que se tornou um tabu político-social até hoje é o fracasso do Comunismo. A armadilha mais enganosas no caminho dos marxistas é a busca do momento da queda, em que as coisas tomaram a direção errada na história do marxismo. Terá sido o Engels tardio com sua compreensão mais positivista/evolucionista do materialismo histórico? Terão sido o revisionismo e a ortodoxia da Segunda Guerra Internacional? Terá sido Lênin?
Ou o próprio Marx em seu trabalho posterior, depois que abandonou o humanismo da juventude (como certos “marxistas humanistas” alegaram há algumas décadas)? Todas essas questões devem ser postas de lado. Não há motivo para controvérsia: a queda deve ser inscrita nas próprias origens. (De modo ainda mais claro, essa procura do intruso que infectou o modelo original e colocou em marcha sua degeneração só pode reproduzir a lógica do anti-semitismo). Ele direciona todo seu material bélico para a América Latina, onde censura alguns lideres, condena sistemas, mas elogia a política e Lula. Sem querer me redundar no discurso do vídeo acima, Žižek questiona o fato de talvez não estarmos analisando direito as respostas porque não construimos de maneira correta o problema. Grande entrevista que tem a parte 2, onde ele fala do tema que mais o contagia: Cinema.

Laerte: Do Traço à Saia

Cartunista Laerte posa vestido de mulher e diz que está "se montando"
Desde a edição da Bravo de setembro último venho ensaiando escrever algo sobre um mito que sempre me motivou. Laerte Coutinho, meu querido Laerte, onde ele assumia ser adepto do Crossdressing. Valeu a pena comprar a revista e ler, mas tenho de ser sincero que não aceito muito bem meus ídolos mudarem seu comportamento. Mas desde semana passada quando comecei a me influenciar por Zizek (Slavoj Zizek, filósofo natural da Eslovenia,1949) tenho começado a revisar minha relação com minhas influência. O Laerte é um, é preciso coragem para tomar essa decisão.., que hoje vejo como libertadora.
Na entrevista só ao final o repórter ficou sabendo o motivo do Laerte se esclareceu sobre o visual peculiar: desde 2009, como resultado de uma profunda crise, mantém o hábito de se vestir de mulher, total ou parcialmente. A prática também pontua o livro Muchacha, que acabara de lançar. A coletânea reúne quadrinhos publicados no jornal Folha de S.Paulo e retrata os bastidores de uma série televisiva dos anos 50. Um dos personagens, o ator gay Djalma, protagoniza espetáculos musicais sob a pele de uma transexual cubana.
Travestido, Laerte diz que esse é o jeito como ele vem andando normalmente. O cartunista diz ainda que está "se montando" e que já frequentou um clube de crossdressers (pessoas que vestem roupa ou usam objetos associados ao sexo oposto). Há quase duas décadas Laerte Coutinho faz parte da rotina de milhares de brasileiros. Graças às suas tiras, publicadas diariamente em quatro jornais brasileiros - entre eles a Folha de S.Paulo -, e aos quadrinhos lançados em formato de livros, o cartunista é apontado por público e pela classe artística como um gênio do estilo - título que ele indubitavelmente refuta. "De início, meus filhos, minha namorada e meus amigos chiaram. Agora, se acostumaram", disse.
Laerte tem chamado mais a atenção da mídia nos últimos anos pelo abandono de seus personagens e pela prática do crossdressing, que em resumo consiste em vestir-se com roupas femininas. Reproduzo abaixo entrevista concedida ao Portal iG, onde o cartunista falou sobre a obrigatoriedade de produzir uma tira diária e a maneira como encara a alcunha de gênio, em meio a diversos questionamentos sobre a onda crossdresser, definido pelo próprio como uma “forma de contestar o parâmetro de gênero".

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